Entender as distinções entre salário e remuneração é fundamental para uma gestão financeira eficiente e para o planejamento da carreira.
Enquanto o salário representa o valor fixo pago regularmente pelo empregador, a remuneração abrange todos os benefícios e pagamentos adicionais recebidos pelo colaborador, como bônus, comissões, e benefícios corporativos.
No guia abaixo, exploramos em detalhes as diferenças essenciais entre esses pagamentos, os elementos que compõem cada um, e como esses fatores influenciam diretamente a sua vida profissional e financeira.
Prepare-se para aprofundar seu conhecimento sobre este tema crucial no ambiente de trabalho atual!
O que é salário?
O salário é o valor devido ao empregado em função dos serviços prestados, sendo pago mensalmente conforme o contrato de trabalho.
É o pagamento pelo trabalho realizado e pode ser definido como ordenado, vencimentos ou recompensa por serviços prestados.
No Brasil, o salário mínimo é estabelecido por lei e representa o menor valor que um empregador pode pagar a um colaborador que trabalha 220 horas por mês.
Em 2024, o valor do salário mínimo é de R$ 1.412, e em 2025, espera-se um reajuste de R$ 90, totalizando um salário mínimo de R$ 1.502.
Vale salientar que alguns estados brasileiros, como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estabelecem salários regionais superiores ao mínimo nacional.
Tipo de Salário | Definição |
---|---|
Salário Mínimo | Valor mínimo estabelecido por lei para uma jornada de trabalho semanal de 44 horas |
Salário Base ou Bruto | Valor fixo estipulado em contrato, excluindo benefícios e descontos de impostos |
Salário Líquido | Valor final recebido pelo colaborador após os descontos obrigatórios |
Salário Profissional ou Piso Salarial | Valor mínimo pago aos profissionais de determinada categoria regulamentado pelo sindicato |
O salário é um dos principais elementos da remuneração e representa o ganho real pelo trabalho prestado. É fundamental para garantir o sustento do colaborador e atender às necessidades básicas.
O que é remuneração?
A remuneração é mais ampla que o salário e inclui todos os valores que o colaborador recebe em função do seu trabalho, como adicionais noturnos, insalubridade, horas extras, comissões, entre outros.
Além do salário fixo previamente definido em contrato de trabalho, a remuneração engloba benefícios extras que são oferecidos pela empresa.
A remuneração não está ligada exclusivamente ao pagamento mensal e pode variar conforme a forma de trabalho acordada entre empregador e empregado.
Existem diferentes tipos de remuneração, como a funcional, baseada em mérito e desempenho, a remuneração por habilidade, que valoriza as competências específicas do colaborador, e a remuneração variável, que incentiva o alcance de resultados e o comprometimento.
A legislação trabalhista, de acordo com a CLT, define o salário como o pagamento em dinheiro, podendo incluir outras prestações como alimentação, habitação, vestuário ou outras formas “in natura“.
O artigo 457 da CLT detalha alguns itens que podem integrar o salário do empregado, como gorjetas, comissões, gratificações, entre outros.
A remuneração no Brasil é composta não apenas pelo salário base, mas também por uma variedade de benefícios corporativos, como adicional noturno, horas extras e participação nos lucros (PL), entre outros.
A utilização de benefícios complementares à remuneração, como um auxílio-alimentação, plano de saúde e auxílio-creche, é uma estratégia comum para engajar e reter talentos nas organizações.
Por isso, é essencial que as empresas realizem a correta definição e registro do salário e remuneração dos colaboradores para evitar prejuízos e ações trabalhistas.
Recomenda-se também a automação dos processos de folha de pagamento para garantir precisão e eficiência no cálculo de salários e remuneração.
Qual a diferença entre salário e remuneração?
Ao tratar do universo trabalhista, é fundamental compreender a diferença entre salário e remuneração.
O salário é o valor fixo que um colaborador recebe mensalmente por seu trabalho. É o montante acordado entre a empresa e o empregado no momento da contratação.
Por outro lado, a remuneração representa a soma do salário com outros benefícios e bonificações que o colaborador recebe ao longo do seu contrato de trabalho.
A remuneração abrange elementos como horas extras, adicional noturno, periculosidade e insalubridade, gratificações, gorjetas, comissões e benefícios como vale-alimentação, vale-transporte e planos de saúde, entre outros.
A Lei 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista, trouxe alterações em relação às verbas consideradas como remuneração.
Certos itens, como abonos, prêmios de biênio, triênio e anuênio, ajudas de custo de qualquer valor e diárias de viagem que excedam 50% do salário, foram excluídos da remuneração do colaborador.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) também lista verbas que são consideradas remuneração e que são fundamentais para cálculos trabalhistas, como horas extras, adicionais de periculosidade e insalubridade, DSR (Descanso Semanal Remunerado), gratificações, gorjetas e comissões.
Qual a importância de saber diferenciar salário e remuneração?
Na gestão dos pagamentos aos colaboradores, a diferenciação correta entre salário e remuneração desempenha um papel fundamental. Compreender essa distinção evita erros na folha de pagamento e assegura o cumprimento das leis trabalhistas.
Da mesma forma, saber diferenciar salário e remuneração é essencial para estabelecer um plano de cargos e salários eficiente, promovendo a transparência no trabalho e incentivando o crescimento profissional dos colaboradores.
Ao diferenciar salário e remuneração, é possível garantir uma gestão adequada dos pagamentos aos funcionários.
Isso implica em evitar erros na folha de pagamento, tais como cálculos equivocados e omissões incorretas de benefícios. Essas inconsistências podem resultar em multas trabalhistas e prejuízos financeiros para a empresa.
Similarmente, a compreensão da diferença entre salário e remuneração permite a devida adequação às leis trabalhistas.
Nesse cenário, a CLT detalha os componentes do salário e da remuneração, incluindo gratificações, comissões, prêmios, gorjetas e ajudas de custo.
O cumprimento correto dessas obrigações legais é extremamente importante para evitar problemas jurídicos e manter a reputação da empresa.
Outro ponto importante é a possibilidade de criar um plano de cargos e salários, o que auxilia na definição de salários justos para cada função e responsabilidade, levando em consideração não apenas o salário fixo, mas também os demais benefícios e vantagens que compõem a remuneração total.
Dessa forma, os colaboradores se sentem valorizados e estimulados a desenvolver seu potencial dentro da empresa.
Sob esse mesmo ponto de vista, é importante considerar os diversos tipos de remuneração existentes no contexto empresarial.
Entre eles, podemos destacar a remuneração funcional, que leva em conta os méritos e cargos ocupados pelos colaboradores; a remuneração por habilidades, que valoriza a qualificação profissional; a remuneração por competência, que considera as habilidades e conhecimentos dos colaboradores; e a remuneração variável, que depende dos resultados alcançados e funciona como um incentivo e recompensa aos funcionários.
O que a legislação diz a respeito de salário e remuneração?
Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o salário é definido como o pagamento que o empregado recebe do empregador por serviço prestado.
Além do pagamento em dinheiro, a legislação trabalhista reconhece que outras formas de compensação, conhecidas como “prestações in natura”, também integram o salário para todos os efeitos legais.
Essas prestações incluem alimentação, habitação, vestuário ou outras vantagens fornecidas habitualmente pela empresa ao empregado.
Já a remuneração é considerada a totalidade dos valores recebidos pelo colaborador, incluindo o salário propriamente dito, bem como outros elementos que podem integrar o salário do empregado, de acordo com os incisos do artigo 457 da CLT.
Salário | Remuneração |
---|---|
Valor fixo recebido mensalmente | Salário + benefícios e bonificações |
Representa o ganho real pelo trabalho prestado | Inclui todos os valores recebidos pelo colaborador |
Dentre esses elementos, estão as gorjetas, comissões, gratificações, ajudas de custo, prêmios e abonos.
Para efeito de cálculos trabalhistas, como o décimo terceiro salário, as férias e as rescisões contratuais, é relevante considerar a remuneração completa do empregado, conforme definida pela legislação.
Quais são os tipos de salário?
No Brasil, existem diferentes tipos de salário, cada um com suas características e definições específicas. Entender essas distinções pode fazer a diferença para compreender os direitos e obrigações dos empregadores e trabalhadores:
Conheça abaixo alguns dos tipos mais comuns de salário no Brasil:
Salário mínimo
- O salário mínimo é o valor estabelecido por lei e representa o menor valor que um empregador pode pagar a um colaborador que cumpre uma jornada de trabalho mensal de 220 horas.
- Ele é definido pelo Governo Federal e também por alguns estados, sendo superior em estados como Rio Grande do Sul e São Paulo.
Salário-base
- O salário-base, também conhecido como salário bruto, é o valor fixo estipulado em contrato entre a empresa e o funcionário.
- Ele representa o acordo inicial, excluindo adicionais, variáveis e descontos de impostos, como o INSS e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).
- O salário-base serve como referência para cálculos e é utilizado para determinar outros benefícios e direitos trabalhistas.
Salário líquido
- O salário líquido é a quantia efetivamente recebida pelo colaborador após a dedução de impostos e contribuições obrigatórias, como o INSS e o FGTS.
- É o valor final que o trabalhador recebe, descontados todos os encargos, representando o valor líquido que fica disponível para o seu uso.
Piso salarial
- O piso salarial é o valor mínimo fixado por lei ou convenção coletiva para garantir um salário adequado a determinada categoria profissional.
- Ele é proporcional à complexidade do trabalho desempenhado e varia de acordo com a região e a atividade exercida.
- O piso salarial assegura um valor mínimo a ser recebido pelo colaborador, protegendo seus direitos e garantindo uma remuneração justa.
Quais são os tipos de remuneração?
No mercado de trabalho, também existem diversos tipos de remuneração que as empresas podem adotar para compensar seus colaboradores.
Cada modelo tem suas características e benefícios, buscando valorizar diferentes aspectos e incentivar o desempenho dos profissionais.
Abaixo, listamos e detalhamos os principais tipos de remuneração no Brasil:
Remuneração Funcional
- A remuneração funcional é um modelo tradicional nas empresas e está diretamente ligada ao plano de cargos e salários.
- Nesse sistema, os colaboradores são recompensados com base nas tarefas e responsabilidades do cargo que ocupam.
- Assim, pessoas com a mesma função dentro da empresa recebem o mesmo salário, promovendo a igualdade salarial dentro da organização.
Remuneração por Habilidade
- A remuneração por habilidade busca valorizar as qualificações individualmente de cada colaborador.
- Nesse modelo, profissionais que possuem habilidades específicas comprovadas podem receber ganhos diferenciados, mesmo ocupando o mesmo cargo.
- Essa prática incentiva a valorização do capital humano e estimula o desenvolvimento de competências no ambiente de trabalho.
Remuneração por Competência
- A remuneração por competência é mais aplicada a cargos operacionais, onde as competências valorizadas pela empresa são identificadas de forma cuidadosa.
- Os colaboradores são remunerados de acordo com as suas próprias competências, reconhecendo sua contribuição individual.
- Essa abordagem busca incentivar o aprimoramento e o desenvolvimento contínuo dos profissionais.
Remuneração Variável
- A remuneração variável é um tipo de remuneração que está atrelada ao desempenho do colaborador em determinado período.
- Nesse modelo, os resultados alcançados pelos profissionais são medidos e, caso atinjam as metas estabelecidas, recebem uma remuneração adicional.
- A prática busca incentivar a superação de objetivos e promover um ambiente de trabalho mais orientado para resultados.
Outras Formas de Remuneração
Além dos tipos de remuneração mencionados anteriormente, existem outras formas de recompensar os colaboradores, como o salário indireto, que engloba benefícios complementares à remuneração, como auxílio saúde, alimentação e creche.
Há também as comissões, oferecidas aos colaboradores pelo cumprimento de metas ou fechamento de vendas, e as premiações, que são oferecidas pela empresa conforme as metas estabelecidas previamente.
Além disso, a remuneração também pode incluir a participação acionária, onde os colaboradores recebem uma fração da companhia, estimulando resultados e um maior senso de pertencimento.
Os diferentes tipos de remuneração têm o objetivo de atrair e reter talentos nas empresas, proporcionando aos colaboradores uma compensação justa e adequada às suas necessidades e preferências.
Nessa mesma perspectiva, uma gestão eficiente da remuneração é essencial para promover a satisfação e a motivação dos profissionais, contribuindo para o sucesso e crescimento da organização.
Como funciona o salário e remuneração na folha de pagamento?
Na folha de pagamento, o salário e a remuneração são elementos cruciais para o cálculo de obrigações trabalhistas, como férias, 13º salário e rescisões contratuais.
É fundamental compreender como esses valores são calculados e quais encargos incidem sobre eles para evitar erros e garantir o cumprimento das obrigações legais.
O salário é o valor fixo acordado entre empregador e empregado e deve ser pelo menos igual ao salário mínimo estabelecido pelo governo. Além disso, alguns estados têm salários mínimos próprios que geralmente são superiores ao valor nacional.
Já a remuneração engloba não apenas o salário, mas também benefícios extras, como adicional noturno, de insalubridade, horas extras e comissões.
Para o cálculo dos pagamentos na folha, é necessário considerar a jornada de trabalho semanal de 44 horas no Brasil e a jornada mensal padrão de 220 horas para determinar o salário mínimo.
Do mesmo modo, é importante observar os fatores de remuneração inclusos no pacote de benefícios corporativos e garantir que a remuneração variável nunca seja inferior ao salário mínimo vigente.
A gestão adequada do salário e da remuneração na folha de pagamento é essencial para evitar erros, garantir a satisfação dos colaboradores e cumprir a legislação trabalhista.
A adoção de práticas como a criação de planos de cargos e salários e a inclusão de benefícios usuais, como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e plano de saúde, contribuem para uma gestão eficiente e justa.
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