Falta na sexta desconta quantos dias? Confira as regras da CLT

Descubra como a CLT aborda a falta na sexta e seu impacto no salário. Confira regras e como justificar sua ausência no trabalho. Veja mais neste artigo!
Sumário
falta na sexta

Quando se fala sobre faltas no trabalho, é importante entender as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especialmente no que se refere à falta na sexta

Essa questão pode ter impactos significativos no salário do trabalhador, uma vez que faltas não justificadas podem resultar em descontos de faltas na CLT e perda de direitos, como o Descanso Semanal Remunerado (DSR).

Dados de pesquisas recentes, como revelado no site de notícias BBC, mostram que 28% dos trabalhadores americanos já confessaram ter alegado doenças para se ausentarem do trabalho sem real necessidade.

No Brasil, a situação não é diferente! Vale lembrar que esse comportamento pode ter suas consequências, com a CLT definindo claramente como é feito o tratamento de faltas.

Portanto, é fundamental que o trabalhador compreenda seus direitos nessas situações e a importância de justificar sua ausência para evitar surpresas negativas na remuneração.

Nesse sentido, confira abaixo como funciona o desconto das faltas, e se ele é diferente quando elas ocorrem na sexta-feira.

Entendendo as faltas no trabalho

Em primeiro lugar, devemos esclarecer que as faltas no trabalho podem ocorrer por diversos motivos, sendo importante diferenciá-las entre justificadas e injustificadas.

No contexto das leis trabalhistas, a ausência no trabalho pode impactar de várias formas, tanto para o empregado quanto para o empregador.

Nesse cenário, as faltas justificadas são aquelas que o trabalhador pode provar, como problemas de saúde ou imprevistos pessoais.

A lista completa de faltas justificadas está descrita no artigo 473 da CLT, e a legislação trabalhista estabelece limites e requer documentação para evitar descontos na remuneração.

Por outro lado, as faltas injustificadas podem gerar consequências financeiras e possivelmente disciplinares, como advertências e suspensões.

Tipo de Falta Justificativa Consequências
Falta Justificada Documentação necessária (ex: atestado médico) Sem desconto na remuneração
Falta Injustificada Sem documentação Desconto proporcional, avisos ou suspensões
Falta em Semana de Feriado Qualquer tipo de falta Desconto adicional e perda de direito ao feriado

Compreender os tipos de faltas e suas implicações ajuda o trabalhador a se informar sobre seus direitos e obrigações, fortalecendo sua posição em um ambiente de trabalho em conformidade com as leis trabalhistas.

Como a CLT classifica as faltas?

A classificação de faltas na CLT é um instrumento de inegável importância para o entendimento dos direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores.

As faltas são divididas em duas categorias principais: falta justificada e falta injustificada.

A falta justificada ocorre quando há um respaldo legal, como doenças comprovadas, luto e outras situações listadas no Artigo 473 da CLT.

Por outro lado, a falta injustificada acontece sem um motivo aceito pela legislação, resultando em consequências que podem afetar diretamente a remuneração.

Por exemplo, as faltas injustificadas pode acarretar descontos variados dependendo do número de ausências.

Além disso, se ocorrerem duas faltas injustificadas na mesma semana, o desconto pode ser ainda maior.

No caso dos trabalhadores estatutários, o limite de faltas justificadas por ano é de 24, sendo que 12 podem ser aceitas pela chefia imediata.

Para a falta abonada, que pode ser realizada até 6 vezes por ano, a justificativa deve ser de moléstia ou outro motivo relevante.

Assim, a correta classificação de faltas, conforme a CLT e faltas, assegura uma gestão adequada da presença no ambiente de trabalho e evita conflitos entre empregadores e empregados.

A importância da justificativa para faltas

Apresentar uma justificativa é o primeiro e mais importante passo para evitar consequências negativas no ambiente de trabalho.

A legislação brasileira, assim como a CLT, detalha a importância da ausência justificada, evitando descontos no salário do trabalhador.

Para que uma falta seja considerada como justificativa da falta de trabalho, é necessário apresentar documentação adequada, como um atestado médico.

O prazo para a entrega de documentos que justifiquem a falta deve ser respeitado, normalmente estipulado em até quatro dias úteis após a vigência do atestado.

Falta na sexta desconta quantos dias?

Agora, chegamos ao ponto central de nosso guia: falta na sexta desconta quantos dias no salário?

Como você já deve ter percebido, a falta na sexta-feira, quando não justificada, pode impactar diretamente na remuneração do trabalhador.

O desconto de faltas ocorre no dia de pagamento do salário, e a ausência na sexta-feira pode resultar na perda do Descanso Semanal Remunerado (DSR), conforme estipulado pela Lei nº 605/49.

Para entender melhor, vamos considerar alguns exemplos práticos.

  • Um empregado mensalista que tenha uma jornada de 6 horas e receba R$ 1.100,00 e que falte um dia terá um desconto de R$ 73,33, englobando o DSR.
  • Já um trabalhador com um salário mensal de R$ 1.600,00, que deve cumprir uma jornada de 7 horas e 20 minutos, perderá R$ 106,66 ao faltar.

Quando um empregado falta injustificadamente após um feriado, a situação pode ser ainda mais severa.

  • Por exemplo, um funcionário que deveria trabalhar 7 horas e 20 minutos e recebe R$ 1.600,00 terá um desconto total de R$ 159,99, considerando a combinação da falta, a perda do feriado e do DSR.

Os trabalhadores comissionistas também precisam ficar atentos. Se estes faltam sem justificativa, o DSR será descontado proporcionalmente às comissões não recebidas.

  • Um exemplo é um empregado que, com R$1.500,00 em comissões mensais, falta e acaba sendo penalizado com R$ 375,00 de desconto no DSR.

Em casos de faltas não justificadas, o cálculo para desconto do DSR envolve o salário do funcionário dividido pelo número de dias no mês, multiplicado pelo número de faltas.

A legislação mantém que as faltas sem justificativa, independentemente do dia da semana, podem acarretar no desconto de DSR e impactar negativamente a remuneração do empregado.

A falta na sexta-feira, além de negativa para a conta bancária do trabalhador, reforça a importância de se manter a comunicação e justificativas em situações de ausência.

Dias de descanso semanal e faltas

O descanso semanal remunerado é um direito garantido pela CLT. A ausência de um trabalhador em sua jornada de trabalho pode resultar na perda desse direito, especialmente em casos de faltas não justificadas.

A legislação define que o desconto do DSR deve ser proporcional ao valor diário do salário. 

  • Por exemplo, um colaborador que recebe R$ 3.000,00 e falta dois dias pode ter um desconto de R$ 200,00 em sua remuneração.

Segundo a CLT, após seis dias de trabalho contínuo, o trabalhador tem direito a pelo menos 24 horas de descanso, que deve idealmente coincidir com o domingo.

A contabilidade do DSR é essencial, pois deve estar claramente destacados na folha de pagamento, assegurando a transparência necessária para a checagem por parte do colaborador.

A Reforma Trabalhista de 2017 trouxe mudanças significativas no tratamento do DSR. Agora, na jornada 12×36, este não é contado como parte da jornada regular de trabalho.

Por fim, enfatiza-se que o descanso semanal remunerado é essencial para a saúde física e mental dos trabalhadores, evitando estresses e lesões ocupacionais, além de promover um ambiente produtivo e motivador nas empresas.

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Tipos de falta segundo a CLT

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) categoriza diferentes tipos de falta que um trabalhador pode ter, destacando as faltas justificadas e injustificadas.

Estas categorias impactam diretamente no salário do funcionário e nas suas obrigações contratuais.

As faltas justificadas são aquelas que se adequam às situações previstas pela legislação, não acarretando descontos. A CLT admite 12 motivos, incluindo:

  • Falecimento de familiares;
  • Casamento;
  • Nascimento de filho;
  • Doação voluntária de sangue;
  • E outros motivos previstos em lei.

Além disso, mudanças recentes na CLT, como a lei nº 13.257, introduziram novas situações para faltas justificadas.

Por exemplo, a lei concede o direito de até dois dias para acompanhamento de consultas médicas durante a gravidez e um dia por ano para consultas médicas de filhos de até seis anos.

A lei n.º 13.767 permite até três dias de ausência para a realização de exames preventivos de câncer comprovados.

Por outro lado, as faltas injustificadas ocorrem quando o empregado não comparece ao trabalho sem apresentar uma justificativa válida. 

Como você já sabe, essa situação pode levar a penalizações severas, como demissão por justa causa ou descontos no Descanso Semanal Remunerado (DSR).

Consequências das faltas injustificadas

A ausência no trabalho sem a devida justificativa pode gerar consequências da falta injustificada para o empregado.

As penalidades trabalho são rigorosas, podendo se manifestar em advertências, descontos no salário, até a demissão por justa causa em casos extremos.

Quando um funcionário falta sem justificativa, o primeiro impacto é o desconto no salário referente aos dias não trabalhados.

  • O cálculo é feito dividindo o salário mensal por 30, obtendo o valor diário, que é então multiplicado pelo número de faltas.

Similarmente, o Descanso Semanal Remunerado (DSR) também sofre descontos proporcionais, aumentando a penalidade financeira.

As faltas injustificadas impactam diretamente nos benefícios do trabalhador, incluindo as férias.

  • Por exemplo, desperdícios de até cinco faltas podem resultar em 30 dias de férias; enquanto que, ao exceder 24 faltas, apenas 12 dias são concedidos.

Assim, a ausência recorrente não apenas reduz benefícios a curto prazo, como também pode levar a consequências mais severas até mesmo a rescisão do contrato.

O quadro abaixo ilustra como as faltas podem afetar as férias do trabalhador:

Quantidade de Faltas Injustificadas Dias de Férias Concedidos
0 a 5 faltas 30 dias
6 a 14 faltas 24 dias
15 a 23 faltas 18 dias
24 a 32 faltas 12 dias

Em decorrência das penalidades trabalho, a empresa pode também registrar advertências verbais e escritas.

Se as faltas persistirem, o funcionário pode ser suspenso, o que implica ainda mais descontos em sua remuneração.

Faltas justificadas: O que diz a lei

A legislação trabalhista brasileira, especialmente no artigo 473 da CLT, define claramente o que são faltas justificadas. Estima-se que cerca de 80% das faltas permitidas se enquadram nesta categoria.

É fundamental que os empregados conheçam seus direitos para evitar descontos no salário e penalidades. Veja abaixo:

  • Falecimento de familiares: até 2 dias consecutivos
  • Casamento: até 3 dias consecutivos
  • Licença-paternidade: 5 dias após o nascimento
  • Acompanhamento da gestante em consultas: até 2 dias
  • Doação de sangue: 1 dia a cada 12 meses
  • Alistamento como eleitor: 2 dias
  • Doação de leite materno: com atestado
  • Problemas com transporte público: com comprovação documental
  • Faltas por comparecimento à Justiça: sem limite de dias

Os documentos para justificar as faltas variam conforme a situação, como por exemplo, a certidão de óbito para falecimentos ou a certidão de casamento.

A falta justificada garante ao trabalhador que não haverá desconto na folha de pagamento, assegurando os direitos do empregado.

É recomendado apresentar a documentação comprovante dentro do prazo estipulado pela empresa, geralmente até 48 horas após o retorno ao trabalho.

Os direitos do trabalhador diante de faltas

O trabalhador possui direitos protegidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especialmente em casos de faltas justificadas.

Quando um colaborador se ausenta do trabalho por motivos válidos, a empresa deve proceder com o reconhecimento legal dessas ausências e não aplicar descontos salariais.

Essa valorização é crucial para a proteção do trabalhador, permitindo que ele possa reivindicar seus direitos sem receios.

A CLT aborda claramente as penalidades aplicáveis nas situações de faltas no trabalho.

Casos de desídia, que incluem faltas sem justificativa, podem levar a medidas severas, como a demissão por justa causa.

Durante esse processo, a empresa deve observar as regras estabelecidas, garantindo que o trabalhador esteja ciente de seus direitos e das circunstâncias que podem desencadear sanções.

Tipo de Falta Consequências Direitos do Trabalhador
Falta Justificada Sem desconto salarial Reconhecimento legal sem penalidades
Falta Injustificada Desconto salarial Possível demissão por justa causa
Faltas Repetidas Possível rescisão do contrato Direito ao saldo salarial apenas

Em situações de ausência sem justificativa, é vital que o colaborador busque informações e, se necessário, orientação jurídica para garantir que a legislação esteja sendo respeitada.

Como evitar penalidades por faltas

Para evitar penalidades por faltas, o melhor caminho é que o trabalhador conheça as normas referentes ao procedimento falta no serviço.

Informar o empregador sobre a ausência assim que possível é um primeiro passo crucial. 

A apresentação de justificativas eficazes, como atestados médicos ou documentos que comprovem a impossibilidade de comparecimento, fortalece a posição do colaborador e ajuda a mitigar consequências negativas.

Certos cuidados podem ser tomados para garantir que a ausência não gere prejuízos. Entre eles estão:

  • Notificar a empresa imediatamente sobre a falta;
  • Fornecer os documentos necessários que comprovem a justificativa;
  • Manter um controle pessoal sobre as faltas e comparecimentos;
  • Estar ciente dos limites estabelecidos pela CLT para faltas e a relação com as férias;
  • Utilizar um sistema de controle de ponto para monitorar a assiduidade.

As faltas injustificadas podem levar a descontos salariais e até mesmo à perda do direito a férias, dependendo da quantidade.

Assim, entender como evitar penalidades é parte integrante da responsabilidade profissional. 

Vale salientar que altas taxas de absenteísmo não apenas impactam a remuneração individual, mas também o clima organizacional e a produtividade geral da equipe.

É sempre importante priorizar a comunicação e o registro adequado para garantir um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

FAQ

O que ocorre se eu faltar na sexta-feira sem justificativa?

Faltar na sexta-feira sem justificativa pode resultar em desconto do dia de trabalho e afetar o seu direito ao Descanso Semanal Remunerado (DSR).

Quais são os motivos que podem justificar uma falta no trabalho?

A CLT reconhece diversas situações que justificam faltas, como doenças comprovadas, consulta médica, e luto por falecimento de familiares, entre outras.

Como posso formalizar a justificativa da minha falta no trabalho?

Para formalizar a justificativa, é necessário informar seu empregador sobre a ausência o mais rápido possível e apresentar a documentação necessária, como atestados médicos.

O que são faltas justificadas e faltas injustificadas?

Faltas justificadas são aquelas que possuem respaldo legal, enquanto faltas injustificadas ocorrem sem um motivo aceito pela legislação e podem gerar penalidades.

Quais são as consequências de faltar no trabalho sem justificativa?

Faltas injustificadas podem resultar em descontos salariais, advertências, e até a demissão por justa causa após 30 dias consecutivos de faltas.

Como a ausência na sexta-feira afeta o pagamento do DSR?

A falta injustificada na sexta-feira pode comprometer o direito ao DSR, pois a legislação estipula que o trabalhador deve cumprir sua jornada semanal para ter direito à remuneração deste descanso.

O que diz a CLT sobre as faltas justificadas?

A CLT especifica as situações em que as faltas são consideradas justificadas, assegurando que o empregado não sofra descontos salariais quando os motivos estão devidamente comprovados.

Quais são os direitos do trabalhador em caso de faltas?

O trabalhador tem o direito de ter suas faltas justificadas reconhecidas e de não sofrer descontos salariais quando apresentar as comprovações necessárias.

Como posso evitar penalidades por faltas no trabalho?

Para evitar penalidades, é essencial comunicar sua ausência ao empregador o mais rápido possível e apresentar a devida justificativa, como atestados médicos ou outros documentos.

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