Análise Ergonômica do Trabalho (AET): como e quando fazer na sua empresa

Entenda o que a NR 17 diz sobre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), quem pode realizar o processo, quando é obrigatório e mais! Veja mais neste artigo!
Sumário
Análise Ergonômica do Trabalho

A ergonomia ocupacional é uma prática instrumental para proteger a saúde do trabalhador. Nesse contexto, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) surge como uma ferramenta estratégica para identificar e reduzir riscos no ambiente profissional.

Esta metodologia científica visa garantir a prevenção de doenças laborais, avaliando detalhadamente as condições de trabalho e suas potenciais influências na integridade física e mental dos colaboradores.

A AET desenvolve um diagnóstico completo, considerando aspectos físicos, cognitivos e organizacionais do ambiente de trabalho.

Seu objetivo principal é criar estratégias que promovam segurança, conforto e produtividade.

Na prática, as empresas que implementam a Análise Ergonômica do Trabalho demonstram compromisso com o bem-estar de suas equipes, reduzindo riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

Com isso em mente, confira abaixo o que é a Análise Ergonômica do Trabalho, o que diz a Norma Regulamentadora 17, e como fazer esse processo na sua empresa!

O que é Análise ergonômica do trabalho (AET)?

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um estudo sistemático realizado em ambientes de trabalho com o objetivo de identificar e avaliar fatores que podem impactar a saúde, segurança, conforto e produtividade dos trabalhadores.

Baseada nos princípios da ergonomia, a AET busca adaptar as condições de trabalho às características e limitações dos seres humanos, promovendo uma relação equilibrada entre o indivíduo e o ambiente laboral.

Os principais aspectos da ergonomia no ambiente ergonômico envolvem:

  • Estudo detalhado das condições de trabalho
  • Avaliação das interações entre pessoas e máquinas
  • Identificação de potenciais riscos ocupacionais
  • Proposição de melhorias no espaço laboral

A partir de janeiro de 2022, as normas de segurança do trabalho passaram por atualizações significativas.

A NR 17 introduziu novas diretrizes para a Análise Ergonômica do Trabalho, estabelecendo duas fases de avaliação: a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e a Análise Ergonômica do Trabalho (AET).

A implementação dessas metodologias visa reduzir custos com segurança, minimizar riscos ocupacionais e promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

A AET contribui diretamente para identificar e mitigar problemas que podem causar doenças ocupacionais, protegendo a saúde dos trabalhadores.

Os objetivos centrais da análise ergonômica incluem adaptar as condições de trabalho, garantir o conforto dos funcionários e melhorar o desempenho organizacional, tornando-se uma boa estratégia para empresas comprometidas com o bem-estar de seus colaboradores.

O que diz a NR 17 sobre Análise Ergonômica do Trabalho?

A Norma Regulamentadora 17 (NR-17) representa um marco na segurança no trabalho, estabelecendo diretrizes para adaptação do ambiente laboral às condições dos trabalhadores.

Publicada originalmente em 7 de junho de 1978, a norma passou por diversas atualizações até sua versão mais recente em 7 de outubro de 2021.

Os principais objetivos das normas regulamentadoras relacionadas à ergonomia incluem:

  • Garantir condições adequadas de trabalho
  • Prevenir riscos ocupacionais
  • Proteger a saúde física e mental dos trabalhadores
  • Promover ambientes laborais ergonomicamente adaptados

A NR-17 define parâmetros específicos para diversos aspectos do ambiente de trabalho, como:

  • Posicionamento de equipamentos
  • Mobiliário ergonômico
  • Condições de iluminação
  • Ventilação adequada
  • Conforto térmico

A norma estabelece que a análise ergonômica do trabalho deve ser realizada por profissionais competentes, utilizando métodos qualitativos, quantitativos ou combinados para identificar potenciais riscos.

Confira mais detalhes na tabela abaixo:

Tipo de Empresa Obrigatoriedade de AET
Microempresas (ME) Dispensadas para níveis de risco 1 e 2
Empresas de Médio Porte Obrigatoriedade de AET completa
Grandes Empresas AET detalhada e documentação por 20 anos

A implementação correta da NR-17 visa proteger os trabalhadores, reduzir riscos ergonômicos e promover um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.

AET é obrigatória? Quem deve fazer?

A AET não é obrigatória para todos os tipos de empresas. A legislação trabalhista estabelece critérios específicos para a realização da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), considerando diferentes características organizacionais.

As empresas que são obrigadas a fazer a Análise Ergonômica do Trabalho incluem:

  • Órgãos públicos da administração direta e indireta
  • Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público
  • Empresas com empregados regidos pela CLT
  • Organizações com atividades que apresentem riscos ergonômicos significativos

Existem exceções importantes na legislação trabalhista relacionadas à obrigatoriedade da AET: Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com grau de risco 1 e 2 estão dispensados da elaboração completa.

Na prática, a AET deve ser elaborada em situações específicas, como:

  • Quando o PCMSO sugere acompanhamento dos trabalhadores
  • Identificação de necessidade no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)
  • Mudanças no ambiente de trabalho
  • Introdução de novos equipamentos

Em 2024, dados revelam que mais de 51 mil casos de afastamentos por problemas ergonômicos foram registrados, destacando a importância da implementação adequada da AET para prevenir riscos ocupacionais.

Metodologia e etapas da análise ergonômica do trabalho

O processo de análise ergonômica é uma estratégia para compreender e melhorar as condições de trabalho.

A metodologia envolve uma abordagem sistemática para avaliar riscos e identificar oportunidades de aprimoramento no ambiente laboral.

As principais etapas do processo de análise ergonômica incluem:

  • Análise da demanda inicial
  • Levantamento das atividades realizadas
  • Avaliação das posturas e movimentos dos colaboradores
  • Identificação de riscos ergonômicos
  • Elaboração de diagnóstico detalhado

Durante a avaliação de riscos, os profissionais realizam uma investigação minuciosa que contempla:

  • Verificação dos movimentos repetitivos
  • Análise do esforço físico exigido
  • Exame das condições ambientais de trabalho
  • Identificação de potenciais problemas ergonômicos

O planejamento adequado da análise ergonômica requer uma equipe multidisciplinar preparada para coletar informações precisas, utilizar métodos específicos de avaliação e propor soluções efetivas para melhorar o ambiente de trabalho.

O objetivo central é garantir condições seguras e saudáveis que promovam o bem-estar e a produtividade dos colaboradores, reduzindo riscos de lesões e doenças ocupacionais.

Avaliação dos riscos ergonômicos no ambiente de trabalho

A avaliação dos riscos ergonômicos representa o componente mais importante para a prevenção de doenças laborais.

O processo envolve uma análise detalhada dos fatores de risco ergonômico presentes no ambiente de trabalho, visando garantir a segurança e o bem-estar dos colaboradores.

Os principais elementos avaliados incluem:

  • Levantamento e transporte de cargas
  • Esforço físico intenso
  • Movimentos repetitivos
  • Posturas inadequadas
  • Ritmo de trabalho excessivo

A metodologia de avaliação contempla uma análise abrangente das condições biomecânicas e perceptivas do posto de trabalho.

Os profissionais investigam detalhadamente as atividades realizadas, considerando aspectos como:

  • Demanda cognitiva das tarefas
  • Exigências de tempo
  • Normas de produção
  • Impactos psicossociais

Como citamos anteriormente, o objetivo dessa avaliação é identificar e mitigar os fatores de risco ergonômico, promovendo um ambiente de trabalho seguro e produtivo.

A implementação de melhorias contribui significativamente para a redução de doenças ocupacionais e o aumento do bem-estar dos trabalhadores.

Profissionais habilitados para fazer a AET

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) só deve ser conduzida por profissionais especializados com conhecimento técnico aprofundado.

Sendo assim, os principais profissionais habilitados para conduzir a AET incluem:

  • Engenheiros de segurança do trabalho
  • Fisioterapeutas com especialização em ergonomia
  • Médicos com formação em ergonomia ocupacional
  • Educadores físicos com habilitação específica

Os profissionais de segurança do trabalho precisam ter qualificações específicas para garantir uma análise completa e precisa. A formação deve contemplar conhecimentos técnicos em:

  • Avaliação de riscos ergonômicos
  • Análise biomecânica
  • Organização do trabalho
  • Métodos de intervenção ergonômica
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Ferramentas e técnicas para análise ergonômica

A análise ergonômica requer métodos de avaliação precisos para identificar riscos no ambiente de trabalho.

Existem diversas ferramentas tecnológicas em ergonomia que auxiliam profissionais na avaliação dos riscos ocupacionais.

Algumas das principais ferramentas ergonômicas incluem:

  • PDSA: Método de análise de processos e melhoria contínua
  • Moore e Garg: Avaliação de doenças musculoesqueléticas
  • RULA: Análise de riscos de lesões em membros superiores
  • OWAS: Verificação de posturas inadequadas

Cada ferramenta possui características específicas para avaliar diferentes aspectos ergonômicos. A escolha depende do contexto e das necessidades do ambiente de trabalho.

Diagnóstico e elaboração do documento da AET

O diagnóstico da análise ergonômica do trabalho (AET) representa um momento de inegável importância para identificar e avaliar os elementos do ambiente laboral.

Na elaboração do relatório de análise ergonômica, os profissionais devem coletar informações detalhadas sobre as condições de trabalho, considerando aspectos físicos, mentais e organizacionais.

Para criar um diagnóstico completo, alguns elementos são obrigatórios no documento da AET:

  • Caracterização detalhada do ambiente de trabalho
  • Identificação dos riscos ergonômicos específicos
  • Avaliação das condições físicas e psicológicas dos trabalhadores
  • Análise da carga de trabalho e pressão temporal

As recomendações ergonômicas devem ser classificadas conforme sua complexidade de implementação:

  • Simples: Mudanças rápidas e de baixo custo
  • Média: Intervenções que requerem planejamento moderado
  • Complexa: Alterações significativas no ambiente
  • Altamente complexa: Reformulações estruturais amplas

O documento final deve apresentar não apenas os problemas identificados, mas também propostas concretas de melhorias, garantindo que o ambiente de trabalho seja adaptado às características psicofisiológicas dos trabalhadores.

Diferenças entre AET e Laudo Ergonômico

A perícia ergonômica tem características distintas entre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e o Laudo Ergonômico.

Cada documento possui finalidades específicas no contexto da segurança do trabalho.

A AET é um procedimento obrigatório determinado pela Norma Regulamentadora NR-17, com objetivo preventivo e contínuo.

Suas principais características incluem:

  • Análise sistemática das condições de trabalho
  • Identificação de riscos ergonômicos
  • Recomendação de melhorias no ambiente laboral
  • Atualização periódica dos dados

Já o Laudo Ergonômico é um documento pericial com propósito específico, geralmente solicitado em contextos judiciais.

Suas principais diferenças são:

  • Solicitado por autoridade judicial
  • Foco em avaliação pontual
  • Método científico detalhado
  • Objetivo de comprovação técnica

A compreensão dessas diferenças é imprescindível para profissionais que atuam com perícia ergonômica e documentação de segurança do trabalho, garantindo a correta aplicação de cada instrumento.

Benefícios da AET para empresas e colaboradores

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) representa um investimento estratégico na produtividade no trabalho e na qualidade de vida laboral das organizações.

Seu impacto vai além de simples adequações, transformando profundamente o ambiente corporativo.

Os benefícios da AET são abrangentes e significativos para empresas e trabalhadores:

  • Redução do turnover e aumento da retenção de talentos
  • Melhoria da satisfação e engajamento dos colaboradores
  • Diminuição de custos relacionados a afastamentos e acidentes
  • Otimização dos padrões de segurança ocupacional
  • Aumento da produtividade no trabalho

A implementação da AET contribui para criar ambientes mais saudáveis e eficientes.

As empresas que investem em análises ergonômicas observam uma melhoria significativa na qualidade de vida laboral, reduzindo riscos de doenças ocupacionais e promovendo um clima organizacional mais positivo.

Dados recentes mostram que organizações com práticas ergonômicas adequadas experimentam até 35% menos afastamentos e uma elevação de 20% na produtividade total.

Sendo assim, a AET não representa apenas um cumprimento legal, mas uma estratégia inteligente de gestão que valoriza o principal ativo de qualquer empresa: seus colaboradores.

Como implementar melhorias ergonômicas no trabalho?

A implementação das adaptações ergonômicas é a última etapa para transformar os resultados da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) em melhorias práticas e efetivas no ambiente laboral.

Afinal de contas, a ergonomia aplicada busca justamente criar soluções que protejam a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.

Nesse contexto, as principais estratégias de implementação incluem:

  • Ajuste de mobiliário e equipamentos
  • Reorganização do layout do ambiente de trabalho
  • Introdução de pausas programadas
  • Treinamentos sobre postura correta
  • Adequação dos postos de trabalho às características individuais

Para garantir o sucesso das adaptações ergonômicas, vale a pena seguir uma abordagem estruturada:

  • Priorizar as melhorias com maior impacto na saúde dos trabalhadores
  • Implementar mudanças de forma gradual
  • Envolver os colaboradores no processo de transformação
  • Realizar treinamentos específicos

A implementação eficaz das melhorias ergonômicas pode resultar em uma redução considerável de riscos ocupacionais, aumento da produtividade e maior satisfação dos colaboradores.

Monitoramento e atualização da AET

A gestão da ergonomia exige um processo dinâmico e constante de avaliação. O monitoramento periódico da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) serve para identificar novos riscos e verificar a eficácia das intervenções já realizadas no ambiente laboral.

A melhoria contínua depende diretamente do feedback dos trabalhadores e da análise sistemática dos processos.

Cada mudança tecnológica ou organizacional pode impactar significativamente as condições ergonômicas, tornando essencial a revisão regular dos parâmetros estabelecidos inicialmente na AET.

Recomenda-se realizar avaliações técnicas com periodicidade definida, preferencialmente a cada 12 meses ou sempre que houver alterações substanciais nos postos de trabalho.

A prática permite adaptar as estratégias ergonômicas às transformações do ambiente empresarial, garantindo a proteção e o bem-estar dos colaboradores.

O engajamento da equipe no processo de monitoramento é sempre uma boa estratégia. Criar canais de comunicação que permitam aos trabalhadores relatarem desconfortos ou sugerirem melhorias contribui para uma abordagem mais assertiva e participativa da gestão ergonômica.

Finalmente, para encontrar mais informações sobre a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) e entender como realizar o processo na prática, você pode acessar a NR 17 na íntegra.

Para isso, basta entrar no site do Governo Federal e conferir a norma regulamentadora em sua atualização mais recente.

FAQ

O que é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET)?

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um conjunto de técnicas que avalia a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Seu objetivo principal é garantir a integridade física e a saúde dos colaboradores, analisando agentes ergonômicos específicos da atividade desenvolvida para eliminar ou minimizar riscos através da implementação de melhorias.

Quem pode realizar a Análise Ergonômica do Trabalho?

A AET deve ser realizada por profissionais especializados em ergonomia, como médicos, fisioterapeutas, educadores físicos e engenheiros de segurança do trabalho, todos com habilitação específica em ergonomia. É fundamental que o profissional tenha conhecimentos técnicos adequados para realizar uma análise completa e precisa.

Quais empresas são obrigadas a realizar a AET?

Todas as organizações dos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público que possuam empregados regidos pela CLT, precisam realizar a AET. Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com grau de risco 1 e 2 não são obrigados a elaborar a AET, mas devem atender os requisitos da NR-17 quando aplicáveis.

Quais são as etapas da Análise Ergonômica do Trabalho?

A metodologia da AET envolve várias etapas, incluindo: identificação das atividades realizadas pelos colaboradores, avaliação da postura adotada, verificação de movimentos repetitivos ou esforços físicos excessivos, identificação de problemas no ambiente de trabalho e proposição de soluções para os problemas identificados.

Quais riscos ergonômicos são avaliados na AET?

A avaliação dos riscos ergonômicos inclui análise de fatores como levantamento e transporte de cargas, esforço físico intenso, atividades com alta demanda cognitiva, movimentos repetitivos, postura inadequada, ritmo de trabalho intenso, além de riscos psicossociais como estresse e sobrecarga mental.

Qual a diferença entre AET e Laudo Ergonômico?

A AET é um procedimento obrigatório determinado pela NR-17, que deve ser mantido atualizado e utilizado em treinamentos e ações preventivas. Já o Laudo Ergonômico é um documento pericial solicitado por um juiz para atestar as condições de trabalho, geralmente em ações trabalhistas, demandando um método científico específico.

Quais são os benefícios da Análise Ergonômica do Trabalho?

A AET traz benefícios como redução do turnover, melhoria da satisfação interna, redução de multas e penalidades, aprimoramento dos padrões de segurança, otimização da produtividade, aumento do engajamento dos colaboradores e contribuição para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.

Como implementar as melhorias identificadas na AET?

A implementação das melhorias ergonômicas deve ser feita de forma gradual e monitorada, podendo incluir ajustes no mobiliário, reorganização do layout, introdução de pausas programadas, treinamentos sobre postura correta e uso adequado de equipamentos, sempre envolvendo os trabalhadores no processo.

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