A gestão de pessoas é um conjunto de práticas que são utilizadas para buscar o desenvolvimento do capital humano nas empresas.
O desenrolar dessa gestão está diretamente associado às técnicas de RH como, por exemplo, motivação, retenção e capacitação do colaborador. Em suma, a intenção é melhorar o desempenho do funcionário, bem como a performance da empresa.
É sabido que essa gestão está entre os principais desafios do RH moderno. Afinal, esses processos priorizam a relação humanizada entre empregador e funcionário, sempre na busca de desenvolvimento mútuo. Por isso, esse gerenciamento é essencial para a formação de lideranças eficientes, pois, sem líderes que atuam com excelência, o crescimento de uma organização torna-se impraticável.
Neste artigo, vamos conhecer um dossiê completo sobre gestão de pessoas. Partiremos da parte conceitual e iremos até boas práticas de aplicação.
Vamos lá?
O que é gestão de pessoas?
É chamada de “gestão de pessoas” a área responsável por administrar o capital humano de uma determinada organização. A principal função deste setor é harmonizar os objetivos e interesses dos colaboradores com as metas da empresa. O desenvolvimento dos processos dessa gestão é fundamentado nas técnicas de recursos humanos, sempre buscando objetivos que incluem:
- ajudar a empresa no alcance de suas metas, desenvolvendo e implementando ações do RH integradas com a estratégia de negócios;
- contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de equipes de alto desempenho;
- criar um clima de confiança mútua entre empresa e colaborador;
estreitar laços entre as lideranças e liderados; - garantir que a organização conte com colaboradores talentosos, qualificados e engajados.
A gestão e as equipes devem trabalhar em sintonia, buscando identificar os perfis mais adequados à cultura organizacional. Esse movimento sincronizado serve para nortear a concentração de esforços que resultem em ações que promovam desenvolvimento, engajamento e motivação nos colaboradores.
O surgimento da gestão de pessoas
Para entendermos com mais assertividade tudo que envolve a gestão de pessoas, é importante fazermos um pequeno trajeto pela linha do tempo.
O surgimento dos primeiros departamentos pessoais datam de meados do século XIX, com a demanda de mensurar os custos das empresas. Afinal, naqueles tempos, a produtividade não era assunto principal e os funcionários eram vistos como um ativo contábil da empresa.
Já na primeira metade do século XX, mais precisamente entre as décadas de 1930 e 1950, a criação da CLT despertou nas organizações a preocupação de seguirem as leis trabalhistas. Naquele cenário surgiu, então, o Departamento de Recursos Humanos (RH), cuja principal demanda era fiscalizar a sintonia entre os trabalhadores e estas regras.
A partir da década de 1970, a evolução natural do RH induziu a necessidade de um setor para focar nas pessoas, ou seja, naquele cenário, surgiu o Departamento Pessoal (DP). Dessa forma, a relação que antes era burocrática e operacional, ganhou contornos humanizados. Logo, foram elaborados os primeiros planejamentos estratégicos para manter os empregados motivados, bem como para reter talentos na empresa. Consequentemente, se deu o início das atividades de gestão de pessoas.
Qual é o objetivo da gestão de pessoas na empresa?
A gestão de pessoas tem como principal objetivo trabalhar na formação e no desenvolvimento dos colaboradores em ambiente organizacional. Abaixo, você confere um desdobramento dessa questão:
- incorporar uma cultura organizacional saudável;
- garantir o cumprimento das leis e valores da organização;
- encontrar novos talentos;
- manter os profissionais satisfeitos e engajados;
- promover programas de capacitação profissional (treinamento e desenvolvimento).
Em suma, para entender a gestão de pessoas, você pode considerar a sigla ARM que significa: “Atrair”, “Reter” e “Motivar” funcionários.
Benefícios da gestão de pessoas
Que tal uma pausa para o café? Enquanto isso, dê só uma conferida no infográfico que melhor traduz as vantagens de se adotar a gestão de pessoas na sua empresa.
Agora, que você já se alongou e curtiu uma pausa, vamos seguir com a nossa conversa? Chegou a hora, então, de partirmos para o lado prático da gestão de pessoal.
Os 5 pilares da gestão de pessoas
A gestão de pessoas tem como principal base o planejamento de ações focadas em desenvolver o bem-estar do funcionário e, consequentemente, melhorar o ambiente de trabalho.
Para criar uma metodologia de gerência, no entanto, é preciso considerar os cinco pilares que ajudam a diagnosticar as demandas dos colaboradores e da empresa. A partir daí, o gestor tem conteúdos para adotar as medidas necessárias para conduzir a evolução e o crescimento interno da empresa. Abaixo, você confere uma apresentação de cada pilar necessário para desenvolver uma gestão de pessoas eficaz.
Motivação
Eis o alicerce dos demais pilares essenciais para que a gestão de pessoas tenha os resultados esperados. Afinal, pessoas motivadas são mais produtivas, assimilam com facilidade novas tarefas e contribuem ativamente para a manutenção da harmonia no clima interno. Os incentivos para ter um time motivado são diversos. Nesse sentido, entre outras ações, o gestor pode oferecer:
- estímulos financeiros (benefícios arrojados, bonificações, políticas salariais sedutoras);
- plano de carreira consistente (é essencial estar em sintonia com o que o colaborador almeja para a carreira);
- projetos desafiadores.
Por fim, ao menor sinal de desmotivação, é preciso saber identificar as causas e, então, adotar as medidas necessárias para reverter a situação. Afinal, a falta de motivação pode dificultar a retenção de talentos na empresa.
Comunicação
A comunicação deve ser assertiva, horizontal e não violenta, ou seja, o gestor tem o dever de se comunicar de forma objetiva, sem barreiras, segura e transparente. Afinal, essa é a forma mais eficaz para eliminar qualquer sinal de ruído que possa azedar o desenvolvimento dos processos e as relações interpessoais.
A falta de diálogo provoca desencontro de informações. A consequência disso, como sabemos, é a abertura de brechas para interpretações erradas e desentendimentos. Para não cair nessa cilada, o feedback é a melhor forma para melhorar a comunicação entre líder e liderado.
Trabalho em equipe
O trabalho em equipe é indispensável para a gestão de pessoas. Afinal, uma empresa é formada de diferentes setores, com diversas pessoas, cujas atividades são direta ou indiretamente interligadas.
Não é incomum a falta de estratégias e ferramentas para fortalecer a cultura do trabalho em equipe. De antemão, é preciso colocar a sinergia como um valor entre os funcionários, pois todos comungam de um objetivo comum: conquistar as metas da empresa. Pensando na realidade de que pessoas são diferentes entre si, a gestão de pessoas pode pensar em adotar as seguintes estratégias:
- incentivar o espírito colaborativo, fundamento capaz de minimizar os conflitos e aumentar o engajamento;
- investir em dinâmicas de grupo leves e descontraídas como, por exemplo, a gamificação, que despertam empatia e senso colaborativo;
- planejar atividades integrativas como happy hours, confraternizações, etc.
A trinca acima já é um ótimo começo para promover reflexos positivos no clima organizacional. Com criatividade e empenho, é possível colher ótimos frutos.
Conhecimento e Competência
Quando nada acontece numa empresa, é sinal de que ela está acabando. E qual a relação que essa máxima tem com a trajetória de um colaborador? Simples: o trabalhador que não busca aperfeiçoamento, trilha o caminho para o ostracismo profissional.
Ademais, não podemos nos esquecer de que o conhecimento técnico pode ser aprendido e as competências podem ser desenvolvidas. Logo, a valorização do conhecimento é um dos pilares para o desenvolvimento de equipes de alta performance. Portanto, quando proporciona a qualificação aos colaboradores, a gestão de pessoas impulsiona a motivação e o crescimento.
Porém, oferecer qualificações a esmo não é saudável. Dessa forma, é preciso entender quais são as competências que precisam ser trabalhadas na empresa. Para isso, o RH tem como alternativa a aplicação das avaliações de desempenho. Essas atividades devem ser aplicadas periodicamente, sempre priorizando a necessidade e a demanda.
Treinamento e Desenvolvimento
Por fim, um pilar complementar ao anterior. Essa relação acontece porque, após identificar os pontos que precisam ser aperfeiçoados, a gestão de pessoas deve planejar os processos de capacitação e treinamento.
Um programa de treinamento e desenvolvimento deve ser conduzido de forma que atenda às necessidades da equipe. Uma metodologia interessante é a aplicação das atividades experienciais, ou seja, as que simulam situações mais próximas das que acontecem no cotidiano dos funcionários. Dessa forma, a retenção do conhecimento é maior, bem como o engajamento em relação ao treinamento.
Como aplicar a gestão de pessoas na empresa?
Até aqui, nós conferimos toda a parte conceitual e teórica. Muitas dessas estratégias de aplicação de gestão de pessoas [feedback, atividades integrativas, entre outras] nós vimos nos pilares. Dito isso, chegou o momento de conhecermos mais algumas ferramentas práticas do gerenciamento de capital humano.
1 – Defina as metas e competências
A definição das metas e das competências necessárias para desenvolver as tarefas necessárias para alcançá-las é indispensável para uma eficiente gestão de pessoas. Afinal, cada colaborador precisa compreender como seu trabalho pode colaborar com as conquistas dos resultados da empresa.
2. Valorize o plano de carreira
O plano de carreira bem traçado deixa claro até que ponto um talento pode crescer dentro da empresa. Essa ferramenta é indispensável para alinhar as expectativas de carreira com as perspectivas que a organização tem a oferecer. Dessa forma, cada colaborador pode estabelecer seu plano de desenvolvimento com a real consciência de onde pode chegar na firma.
3. Tenha uma política salarial justa
É recomendável pagar salários justos e compatíveis com o mercado. Nesse sentido, torna-se indispensável pesquisar sobre as remunerações pagas em outras empresas e, dessa forma, estabelecer uma política salarial que não comprometa o teu orçamento e valorize a força de trabalho entregue pelo colaborador. Por fim, faça revisões periódicas sobre cada remuneração paga na empresa, pois o cenário está em constante mudança de rumos.
4. Não focar apenas em resultados
Os gráficos com curvas de crescimento positivas e os resultados numéricos favoráveis são, de fato, objetivos finais de um trabalho.
Focar apenas nesses números, no entanto, pode causar curto circuito entre as lideranças e a gestão de pessoas. Afinal, o cuidado com o capital humano garante que os os números não são mais importantes do que as pessoas. Logo, o ideal é buscar um ponto de equilíbrio para que os resultados não sejam mais protagonistas do que as equipes.
5. Incentive a autonomia
Uma gestão eficiente sabe dar espaço, ouvir os colaboradores e aproveitar as melhores ideias da melhor maneira possível. Ademais, é providencial dar segurança para que todos esses profissionais assumam responsabilidades e possam ser um pouco independentes da liderança. Essa autonomia desperta o senso de comprometimento e, naturalmente, o engajamento.
Como mensurar os resultados da gestão de pessoas na empresa?
Alguns indicadores de RH refletem o desempenho do trabalho de gestão de pessoas. A seguir, você confere um breve panorama de cada um desses termômetros, em ordem alfabética.
Clima organizacional: o índice mede a satisfação dos colaboradores é subjetivo. Afinal, a melhor maneira de medir o grau de satisfação dos funcionários é a utilização de questionários e as respostas podem ser divergentes.
Desempenho: três fatores conduzem a avaliação de desempenho: custo, tempo e qualidade. A análise desses elementos ajudam a definir se ações precisam ser tomadas em relação a cada departamento.
Fit cultural: é o indicador que mostra o nível de sintonia de cada profissional com as políticas e culturas da empresa. O fit cultural é diretamente proporcional, ou seja, quanto mais alinhado for o funcionário, melhor será o rendimento dele.
Presenteísmo: acontece quando o funcionário cumpre a jornada de trabalho, mas produz abaixo do esperado. O presenteísmo pode estar associado a problemas de ordem pessoal, saúde ou de clima organizacional.
Taxa de absenteísmo: afastamentos, atrasos e faltas pontuais podem ser indicadores de insatisfação com o trabalho em si ou com o ambiente da empresa. Por isso, é necessário calcular a taxa de absenteísmo e, caso seja elevada, é necessário conhecer os motivos.
Turnover: o índice de rotatividade de funcionários em uma empresa. O turnover é inversamente proporcional, isto é, quanto menor o índice de rotatividade, melhor o ambiente de trabalho e mais eficientes são os processos de recrutamento e seleção.
Controle de ponto aplicado à gestão de pessoas
O controle de ponto eletrônico digital é uma ferramenta indispensável para saber se a gestão de pessoas de uma empresa é eficiente. Afinal, trata-se da tecnologia que mostra dados e oferece metas estratégicas para que o gestor conheça a assiduidade de cada colaborador.
Genial até no nome, o controle de ponto eletrônico digital Genyo oferece recursos que mostram dados fidedignos acerca da pontualidade dos colaboradores da empresa.
Nota mental: ser pontual ultrapassa a questão de entrar e sair da empresa no horário certo. Chegar atrasado para reuniões ou não fazer entregas no tempo esperado, por exemplo, são comportamentos que podem indicar falta de sinergia entre colaborador e empresa. Para ajudar a manejar esse tipo de situação, o Genyo mostra data, hora e o local que seus funcionários registraram ponto para você acompanhar tudo em tempo real.
O serviço também oferece métricas gerenciais que mostram quais são os funcionários que mais se atrasam e quanto tempo se atrasaram. Com as informações contidas nos relatórios de dados semanais, o gestor consegue observar quem são os colaboradores que mais se destacaram pela pontualidade.
Por fim, mas não menos importante, você precisa saber que o Genyo é um sistema de controle de ponto prático, seguro e eficiente. Portanto, não perca mais tempo e reforce a sua equipe de RH com um recurso que suaviza e desburocratiza todos os trabalhos associados à gestão de pessoas.