Doenças Ocupacionais e Acidentes de Trabalho: veja como prevenir na sua empresa

Entenda a relação entre doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, seus impactos na saúde e como prevenir riscos na sua empresa! Veja mais neste artigo!
Sumário
doenças ocupacionais e acidentes de trabalho

A saúde ocupacional representa um tema cada vez mais relevante no ambiente de trabalho brasileiro – particularmente devido ao alto número de afastamentos observado em 2024.

Nesse contexto, devemos salientar que as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho não são eventos isolados, mas fenômenos complexos que impactam diretamente a vida profissional dos trabalhadores.

A legislação trabalhista brasileira define acidente de trabalho como qualquer evento que ocorra durante o serviço, causando lesão corporal ou perturbação funcional que reduza a capacidade laboral.

A definição abrange diversos contextos profissionais, desde escritórios até ambientes industriais.

Compreender a relação entre doenças ocupacionais e acidentes de trabalho é o primeiro passo para implementar estratégias efetivas de prevenção e garantir a saúde ocupacional dos profissionais em diferentes setores.

Os riscos podem surgir de múltiplas formas: movimentos repetitivos, exposição a agentes nocivos, condições ergonômicas inadequadas ou estresse prolongado no ambiente laboral.

Cada contexto profissional exige uma análise específica dos potenciais riscos à saúde do trabalhador. Confira mais detalhes no artigo abaixo!

O que são doenças ocupacionais?

Doenças ocupacionais são problemas de saúde desenvolvidos em decorrência das atividades ou do ambiente de trabalho.

Essas condições surgem devido à exposição prolongada a agentes nocivos, posturas inadequadas, esforço repetitivo ou outros fatores relacionados ao emprego.

Exemplos de doenças ocupacionais:

  • Silicose: Causada pela inalação de partículas de sílica, comum em mineradores e trabalhadores da construção civil.
  • Lombalgia: Dores na região lombar, frequentemente associadas a esforços físicos excessivos ou má postura.
  • Lesão por Esforço Repetitivo (LER): Resultante de movimentos repetitivos ou contínuos, comum em profissões que envolvem digitação ou trabalho manual intenso.
  • Surdez ocupacional: Relacionada à exposição prolongada a ruídos elevados, típica em indústrias e fábricas.
  • Dermatite de contato: Decorrente do contato constante com produtos químicos, como ocorre em setores de limpeza e estética.

Quando reconhecidas, essas doenças garantem ao trabalhador direitos como afastamento, reabilitação profissional e, em alguns casos, estabilidade no emprego.

Impacto das doenças ocupacionais no trabalho

Como você já deve ter percebido, as doenças ocupacionais representam um desafio crítico para a saúde do trabalhador e sua relação com o ambiente de trabalho.

Esses problemas de saúde, diretamente relacionados às condições laborais, podem comprometer significativamente a produtividade das organizações.

Os principais fatores que contribuem para o surgimento das doenças ocupacionais incluem:

  • Jornadas de trabalho extensas
  • Condições ergonômicas inadequadas
  • Exposição a riscos físicos e químicos
  • Estresse ocupacional

Evoluindo todos os dias, a medicina ocupacional passou por mudanças importantíssimas desde seu surgimento.

Bernardino Ramazzini, considerado o “Pai da Medicina Ocupacional“, já em 1700, descreveu doenças relacionadas a aproximadamente 50 profissões, demonstrando a importância histórica dessa temática.

Nesse contexto, a compreensão do impacto das doenças ocupacionais é apenas o ponto de partida para desenvolver estratégias preventivas eficazes.

Na prática, as empresas que investem na saúde ocupacional tendem a reduzir custos e melhorar o bem-estar de seus colaboradores.

Em nosso país, as transformações nas políticas de saúde do trabalhador, especialmente desde a década de 1980, ampliaram a visão sobre os riscos ocupacionais, considerando aspectos sociais e não apenas físicos do ambiente laboral.

O que é acidente de trabalho segundo a lei?

A definição legal de acidente de trabalho é o principal instrumento para compreender os direitos do trabalhador na perspectiva da legislação brasileira.

Na prática, a Lei 8.213/91 estabelece critérios específicos para caracterizar um evento como acidente laboral.

Segundo a legislação, um acidente de trabalho ocorre durante o exercício profissional, causando lesão corporal ou perturbação funcional que afete a capacidade laborativa do trabalhador.

Veja mais detalhes na lista abaixo:

  • Definição abrange lesões físicas e mentais relacionadas ao trabalho
  • Inclui doenças profissionais e do trabalho
  • Contempla eventos ocorridos no ambiente de trabalho ou em serviço

A Lei 8.213/91 equipara diversas situações a acidentes de trabalho, como:

  • Contaminações acidentais
  • Acidentes em viagens a serviço
  • Trajetos entre residência e local de trabalho

Para deixar tudo mais prático, vamos mostrar abaixo, na íntegra, como a legislação brasileira descreve o conceito de acidente de trabalho. Confira:

“Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)”

Vale lembrar que os acidentes de trabalho possuem uma relação intrínseca com as doenças laborais, inclusive no panorama legal – vamos falar mais sobre isso no tópico abaixo.

Doenças ocupacionais e acidentes de trabalho: Entendendo a Conexão

A relação entre doenças ocupacionais e acidentes de trabalho revela uma complexa interconexão no ambiente laboral.

Afinal de contas, os riscos laborais podem desencadear problemas de saúde que comprometem a capacidade produtiva dos trabalhadores, exigindo atenção especial dos empregadores e profissionais de saúde ocupacional.

Os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) demonstram a gravidade dessa situação: anualmente, mais de 160 milhões de pessoas sofrem doenças não letais relacionadas ao trabalho, com 317 milhões de acidentes laborais registrados globalmente em todo o mundo.

Veja mais detalhes abaixo:

  • Doenças ocupacionais podem incluir tendinite, LER, problemas de coluna
  • Acidentes de trabalho representam 13,7% das mortes relacionadas ao trabalho
  • A prevenção é fundamental para reduzir riscos à saúde do trabalhador

A legislação brasileira, especificamente a Lei 8.213/91, define duas categorias principais de eventos relacionados à saúde ocupacional:

  • Doenças profissionais: diretamente vinculadas à atividade laboral específica
  • Doenças de trabalho: desencadeadas pelas condições especiais do ambiente de trabalho

A lei também estabelece condições que, diferentemente do que muitos podem imaginar, não são classificadas como doenças do trabalho. São elas:

“§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;

c) a que não produza incapacidade laborativa”

d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho”

Seja como for, a identificação precoce dos riscos laborais e a implementação de medidas preventivas são as melhores estratégias para proteger a saúde do trabalhador e minimizar a ocorrência de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.

Quais os benefícios do INSS para acidentes de trabalho?

Os acidentes de trabalho podem gerar o direito a diversos benefícios previdenciários para o trabalhador amparado pelo INSS.

Na prática, o sistema de proteção social oferece suporte aos profissionais que sofrem danos em seu ambiente laboral.

Entretanto, os benefícios em questão valem somente para os trabalhadores formais, ou para os autônomos que contribuem à Previdência.

Os principais benefícios previdenciários em casos de acidentes de trabalho incluem:

  • Auxílio-doença acidentário
  • Auxílio-acidente
  • Aposentadoria por invalidez acidentária
  • Pensão por morte acidentária (que é concedida aos dependentes do trabalhador falecido).

Para solicitar qualquer um destes benefícios, a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é obrigatória.

Atualmente, essa comunicação é realizada exclusivamente de forma eletrônica, pela empresa contratante, exceto em situações especiais com atendimento presencial agendado.

Confira abaixo mais detalhes sobre os benefícios INSS para acidentes de trabalho:

Tipo de Benefício Característica Principal Período de Cobertura
Auxílio-doença acidentário Cobertura para incapacidade temporária Até 180 dias de afastamento
Aposentadoria por invalidez Incapacidade permanente para trabalho Enquanto perdurar a condição
Auxílio-acidente Indenização por sequelas permanentes Após consolidação das lesões

Segundo dados da Previdência Social, aproximadamente 20% dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais não são registrados pela CAT.

Os números demonstram a importância de os trabalhadores conhecerem seus direitos e os procedimentos corretos para solicitação dos benefícios previdenciários.

Como são classificadas as doenças do trabalho?

Como você já deve ter percebido, a compreensão dos tipos de doenças profissionais é um ótimo caminho para identificar e prevenir riscos ocupacionais no ambiente de trabalho.

No último ano, o Ministério da Saúde ampliou significativamente o reconhecimento dessas patologias, incorporando 165 novas doenças à lista oficial.

Segundo a lei, existem duas categorias principais de doenças ocupacionais:

  • Doenças profissionais típicas: Diretamente relacionadas a certas atividades laborais
  • Doenças do trabalho: Desenvolvidas em função de condições específicas do ambiente profissional

Na prática, a classificação de doenças ocupacionais considera diversos fatores, incluindo a natureza da exposição e os impactos na saúde do trabalhador.

Dados recentes mostram que o SUS atendeu quase 3 milhões de casos dessa natureza entre 2007 e 2022.

Veja abaixo mais estatísticas sobre a notificação de de doenças ocupacionais:

  • 52,9% relacionadas a acidentes de trabalho graves
  • 26,8% por exposição a material biológico
  • 12,2% devido a acidentes com animais peçonhentos
  • 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER)
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Prevenção de acidentes de trabalho: como fazer?

A prevenção de acidentes de trabalho é, definitivamente, a melhor estratégia para garantir a saúde e segurança no ambiente laboral.

Como citamos anteriormente, os riscos ocupacionais representam ameaças consideráveis em diversos ambientes profissionais, desde indústrias até escritórios.

Na perspectiva das Normas Regulamentadoras, os principais tipos de riscos ocupacionais podem ser classificados em cinco categorias:

  • Riscos Físicos: ruído, calor, radiações
  • Riscos Químicos: produtos tóxicos, poeiras, gases
  • Riscos Biológicos: bactérias, vírus, fungos
  • Riscos Ergonômicos: posturas inadequadas, sobrecarga
  • Riscos de Acidentes: condições inseguras de trabalho

Nesse contexto, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) assume uma posição de protagonismo para o controle de riscos ocupacionais, promovendo estratégias preventivas e identificando perigos no ambiente laboral.

Na tabela abaixo, exemplificamos alguns dos principais tipos de riscos ocupacionais que podem ser observados no trabalho:

Categoria de Risco Exemplos Cor de Identificação
Físico Ruído, temperatura Verde
Químico Gases, produtos tóxicos Vermelho
Biológico Vírus, bactérias Marrom
Ergonômico Postura inadequada Amarelo
Acidentes Máquinas sem proteção Azul

Para implementar um efetivo controle de riscos ocupacionais, as empresas devem desenvolver programas específicos de saúde e segurança, realizar treinamentos regulares e investir em equipamentos de proteção adequados.

Responsabilidades do empregador na saúde ocupacional

A saúde ocupacional é um pilar de inegável importância na gestão empresarial moderna.

Dessa forma, os empregadores possuem a obrigação legal de garantir a segurança no trabalho e proteger a integridade física dos colaboradores.

As principais responsabilidades do empregador em relação à saúde ocupacional incluem:

  • Implementar medidas efetivas de proteção no ambiente laboral
  • Fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados
  • Realizar exames médicos ocupacionais periódicos
  • Manter ambientes de trabalho seguros e ergonômicos

Segundo a Justiça do Trabalho, a responsabilidade civil do empregador é direta quando não são cumpridas as normas de segurança.

Nessa mesma perspectiva, a legislação brasileira prevê punições rigorosas para empresas que negligenciam a saúde dos trabalhadores. São elas:

  • Multas administrativas: Aplicadas pelo Ministério do Trabalho por descumprimento de normas de segurança.
  • Embargo ou interdição: Suspensão de atividades em caso de risco grave à saúde.
  • Indenizações trabalhistas: Pagamento de danos morais e materiais aos trabalhadores prejudicados.
  • Responsabilização criminal: Penalização de gestores em casos de acidentes graves ou fatais.
  • Exposição pública: Inclusão em listas de infratores, afetando a reputação e contratos da empresa.

Aproximadamente 90% dos incidentes laborais estão relacionados a comportamentos e condições inadequadas, destacando a importância da prevenção.

Medicina do trabalho e a prevenção de doenças ocupacionais

A medicina do trabalho atua como uma espécie de “guardiã” na proteção da saúde dos trabalhadores brasileiros.

Com base em dados recentes, esta especialidade médica tem sido cada vez mais atuante na prevenção de doenças ocupacionais e acidentes laborais.

Os principais objetivos da medicina do trabalho incluem:

  • Realizar exames médicos ocupacionais sistematicamente
  • Avaliar riscos específicos nos ambientes de trabalho
  • Implementar programas de saúde ocupacional
  • Orientar trabalhadores e empregadores sobre medidas preventivas

No contexto da medicina laboral, entre as estratégias de prevenção de doenças ocupacionais, destacam-se os exames médicos periódicos.

Estes podem ter periodicidade semestral, anual ou bienal, dependendo do grau de risco das atividades e da faixa etária dos colaboradores.

Estatísticas recentes mostram a importância dessa atuação: foram registrados 25.492 acidentes de trabalho com mortes e 2.293.297 afastamentos entre 2012 e 2022.

Atualmente, existem 38 Normas Regulamentadoras relacionadas à medicina do trabalho, das quais 36 estão em vigor.

Os exames complementares utilizados  no trabalho podem incluir:

  • Audiometria
  • Acuidade visual
  • Exames laboratoriais
  • Avaliações ergonômicas

A saúde do trabalhador depende diretamente da atuação eficiente dos profissionais de medicina do trabalho, que buscam permanentemente criar ambientes laborais mais seguros e saudáveis.

O que são Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva?

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Coletiva (EPCs) são elementos imprescindíveis na prevenção de acidentes e promoção da segurança no trabalho.

Estes dispositivos servem para proteger os trabalhadores contra riscos ocupacionais específicos em diferentes ambientes laborais.

Segundo a Norma Regulamentadora 6, as empresas têm diversas obrigações relacionadas aos EPIs:

  • Fornecer gratuitamente os equipamentos de proteção
  • Garantir que os EPIs estejam em perfeito estado de conservação
  • Treinar os trabalhadores sobre o uso correto
  • Fiscalizar a utilização adequada dos equipamentos

Na prática, os tipos de EPIs variam de acordo com a atividade profissional, incluindo:

  • Proteção auditiva (protetores auriculares)
  • Proteção respiratória (máscaras)
  • Proteção visual (óculos de segurança)
  • Proteção para mãos (luvas)
  • Proteção contra quedas

A partir daí, os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) complementam os EPIs, oferecendo segurança para todos os colaboradores.

Alguns exemplos incluem:

  • Sirenes de alerta
  • Placas de sinalização
  • Grades de contenção
  • Sistemas de ventilação

A prevenção de acidentes depende diretamente do uso correto desses equipamentos. Cada EPI deve possuir Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo órgão competente, garantindo sua qualidade e eficácia na proteção do trabalhador.

Tipo de Proteção Exemplos de Equipamentos Função Principal
Individual Capacete, luvas, óculos Proteção pessoal
Coletiva Grades, sirenes, placas Proteção do ambiente

O uso adequado de EPIs e EPCs não apenas protege os trabalhadores, mas também reduz custos com indenizações e possíveis afastamentos por acidentes de trabalho.

Quais são meus direitos em caso de acidente de trabalho?

Quando um acidente de trabalho ocorre, o colaborador afetado possui direitos trabalhistas garantidos por lei.

A proteção legal assegura suporte em momentos críticos, oferecendo diferentes formas de amparo e compensação.

Os principais direitos em caso de acidente de trabalho incluem:

  • Estabilidade provisória no emprego por 12 meses após o retorno
  • Benefícios previdenciários específicos
  • Possibilidade de indenização por danos morais e materiais
  • Assistência médica e reabilitação profissional

A comunicação do acidente é obrigatória para garantir tais direitos e garantias. O trabalhador deve registrar a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) junto ao empregador e ao INSS, documentando todas as circunstâncias do incidente.

O que são Programas de Gestão em Saúde Ocupacional?

Os programas de saúde ocupacional representam ferramentas utilizadas para garantir a segurança dos trabalhadores.

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), nesse contexto, se estabelecem como instrumentos estratégicos que possibilitam identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais nas diferentes áreas empresariais.

No cotidiano das empresas, a gestão de riscos ocupacionais envolve uma abordagem sistemática e preventiva.

O Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) classifica os riscos em níveis que vão desde desprezível até inaceitável, permitindo que as organizações adotem medidas proporcionais e efetivas para mitigar potenciais acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

As empresas que implementam programas de saúde ocupacional de forma consistente conseguem reduzir acidentes e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e o comprometimento dos colaboradores.

A análise estatística periódica e o acompanhamento contínuo das ações de prevenção são elementos que não podem ser ignorados para o sucesso dessas estratégias de proteção ao trabalhador.

FAQ

O que são considerados acidentes de trabalho pela legislação brasileira?

Eventos que ocorrem no exercício da atividade laboral a serviço da empresa, causando lesão corporal ou perturbação funcional que resulte em morte, perda ou redução da capacidade de trabalho.

Qual a diferença entre doenças profissionais e doenças do trabalho?

As doenças profissionais são aquelas inerentes a determinadas categorias profissionais, diretamente relacionadas à função específica. Já as doenças do trabalho são desencadeadas por condições especiais de trabalho, não sendo exclusivas de uma profissão específica, mas resultantes do ambiente e das condições laborais.

Quais são os benefícios previdenciários em caso de acidente de trabalho?

Os trabalhadores têm direito a diversos benefícios, como: auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez acidentária e pensão por morte acidentária.

Como prevenir doenças ocupacionais e acidentes de trabalho?

A prevenção envolve identificação de riscos, implementação de medidas de proteção coletiva e individual, treinamentos de segurança, uso adequado de EPIs, programas de saúde ocupacional como PCMSO e PPRA, e criação de uma cultura preventiva no ambiente de trabalho.

Quais são as responsabilidades do empregador em relação à saúde ocupacional?

O empregador deve fornecer equipamentos de proteção, manter ambientes seguros, realizar exames médicos ocupacionais, implementar medidas de proteção, treinar funcionários sobre segurança e criar condições que minimizem riscos de acidentes e doenças ocupacionais.

O que fazer em caso de acidente de trabalho?

É fundamental comunicar o acidente imediatamente à empresa através da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), buscar atendimento médico, documentar o ocorrido, informar o INSS e, se necessário, buscar orientação jurídica para garantir seus direitos e eventual indenização.

Quais são os direitos do trabalhador após um acidente de trabalho?

Os direitos incluem estabilidade provisória por 12 meses após o retorno, benefícios previdenciários, possibilidade de indenização por danos morais e materiais, assistência médica e reabilitação profissional, quando necessário.

Como a medicina do trabalho contribui para a prevenção de doenças ocupacionais?

A medicina do trabalho atua na realização de exames médicos, avaliação de riscos ocupacionais, implementação de programas de saúde, orientação a trabalhadores e empregadores, e detecção precoce de problemas de saúde relacionados ao trabalho.

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