O Pix revolucionou a forma como fazemos pagamentos no Brasil. Rápido, prático e disponível 24 horas por dia, o sistema conquistou milhões de brasileiros e se tornou um dos métodos de pagamento mais populares do país.
No entanto, a popularização do Pix também atraiu a atenção de golpistas, que se aproveitam da falta de atenção e da ingenuidade de alguns usuários para aplicar golpes.
Com o objetivo de fortalecer a segurança do sistema e proteger os usuários de fraudes, o Banco Central (BC) anunciou novas medidas de segurança para Pix, que entrarão em vigor em 1º de novembro de 2023. As medidas visam, principalmente, dificultar a ação de criminosos que utilizam dispositivos eletrônicos não reconhecidos para realizar transações indevidas.
Mas, afinal, o que muda na prática com essas novas regras? Quais cuidados extras os usuários devem ter ao realizar transações via Pix? Neste artigo, vamos detalhar todas as mudanças anunciadas pelo BC e explicar como elas impactarão o seu dia a dia.
Você vai entender as novas regras para transações em dispositivos não cadastrados, os novos limites de valores, as medidas adicionais de segurança e, ainda, receberá dicas valiosas para se proteger de golpes e usar o Pix com tranquilidade e segurança. Acompanhe!
Por que o Pix faz tanto sucesso?
Antes de nos aprofundarmos nas novas medidas de segurança anunciadas pelo Banco Central, é importante entender o que faz do Pix um sistema de pagamento tão popular no Brasil.
O Pix, lançado em novembro de 2020, é um sistema de pagamento instantâneo criado e gerido pelo próprio Banco Central. Sua principal característica é a transferência eletrônica de fundos em tempo real, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados.
Para utilizar o Pix, basta ter uma conta em uma instituição financeira participante – bancos, fintechs, cooperativas de crédito, etc. – e cadastrar uma chave Pix, que pode ser seu CPF, CNPJ, número de telefone ou e-mail.
A partir daí, você já pode enviar e receber pagamentos instantâneos, a qualquer hora e lugar, utilizando apenas o aplicativo do seu banco ou instituição financeira.
Mas o que explica o sucesso estrondoso do Pix em tão pouco tempo? A resposta está na combinação de diversos fatores.
Primeiramente, o Pix oferece praticidade e agilidade incomparáveis. As transações são concluídas em poucos segundos, eliminando a necessidade de esperar dias úteis para compensação de cheques ou lidar com a burocracia de boletos bancários.
Além disso, o Pix é gratuito para pessoas físicas e possui taxas muito mais baixas do que as cobradas por outros métodos de pagamento, como TED e DOC, o que o torna uma opção extremamente vantajosa tanto para consumidores quanto para empresas.
Some-se a isso a facilidade de uso e a ampla adesão por parte das instituições financeiras, e temos a fórmula perfeita para o sucesso do Pix no Brasil.
Banco Central confirma novas medidas de segurança para Pix
Em um movimento para conter fraudes e proteger os usuários, o Banco Central (BC) anunciou, na última segunda-feira (22), uma série de ajustes nos mecanismos de segurança do Pix.
As novas medidas, que entram em vigor a partir de 1º de novembro de 2024, têm como foco principal as transações realizadas em dispositivos eletrônicos não cadastrados pelas instituições financeiras.
A partir de novembro, o limite para transações Pix realizadas em dispositivos “desconhecidos” será de R$ 200. A regra se aplica a qualquer aparelho que não tenha sido previamente cadastrado pelo usuário em seu banco, como um novo celular ou um computador de uso público.
Essa medida visa dificultar a ação de criminosos que, após roubarem o celular da vítima ou terem acesso aos seus dados bancários, tentam realizar transações em dispositivos diferentes.
Além do limite por transação, o BC também estabeleceu um limite diário de R$ 1.000 para transferências via Pix realizadas em novos celulares.
- Ou seja, se você trocar de celular e ainda não tiver cadastrado o novo aparelho no seu banco, o limite diário para transações Pix será de R$ 1.000, mesmo que suas transações individuais estejam dentro do limite de R$ 200.
Para realizar transações acima desses limites, o novo dispositivo (celular ou computador) deverá ser previamente cadastrado pelo cliente junto à instituição financeira. Esse cadastro, geralmente simples e rápido, pode ser feito através do aplicativo do banco ou internet banking.
É importante destacar que essa nova regra de segurança se aplica somente a aparelhos que nunca foram utilizados para realizar transações Pix.
Dispositivos que já foram utilizados pelo menos uma vez para iniciar um Pix não precisarão passar por um novo cadastro, garantindo a praticidade para os usuários que já utilizam o sistema com segurança em seus dispositivos habituais.
O objetivo central das novas medidas, segundo o Banco Central, é “minimizar a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles já utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar as transações“.
A expectativa é que, com essas medidas, o Pix se torne um sistema ainda mais seguro e confiável para todos os brasileiros.
Bancos devem garantir Pix mais seguro para clientes
As medidas de segurança para o Pix não se limitam apenas aos usuários. O Banco Central também estabeleceu novas regras para as instituições financeiras, com o objetivo de torná-las ainda mais responsáveis por garantir um ambiente digital mais seguro para seus clientes.
A partir de 1º de novembro, os bancos e demais instituições que oferecem o Pix deverão seguir as seguintes orientações:
- Gerenciamento de risco de fraude: As instituições financeiras precisarão adotar sistemas mais robustos de gerenciamento de risco, capazes de identificar transações Pix atípicas e incompatíveis com o perfil do cliente, utilizando inclusive informações de segurança armazenadas no Banco Central.
- Informação aos clientes: Os bancos deverão disponibilizar, em seus canais eletrônicos de fácil acesso, informações claras e completas sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes com o Pix.
- Verificação periódica de fraudes: A cada seis meses, as instituições financeiras precisarão verificar se seus clientes possuem marcações de fraude no banco de dados do Banco Central. Caso haja alguma indicação de fraude, os bancos deverão tomar medidas preventivas, como o encerramento da conta, a aplicação de limites diferenciados para transações ou até mesmo o bloqueio cautelar de transações recebidas.
Na visão do BC, essas medidas são essenciais para que os bancos assumam um papel mais ativo na prevenção de fraudes e na proteção dos usuários do Pix.
“Espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, diz a instituição em nota oficial à imprensa.
A expectativa é que, com a colaboração entre o Banco Central, as instituições financeiras e os próprios usuários, o Pix se consolide como um sistema de pagamento não apenas prático e inovador, mas também seguro e confiável para toda a população.
BC anuncia Pix Automático para 2025
As novidades no universo Pix não param por aí! Além das medidas de segurança, o Banco Central anunciou também a data oficial para o lançamento do Pix Automático: 16 de junho de 2025.
A nova modalidade promete facilitar a vida de consumidores e empresas ao automatizar pagamentos recorrentes.
Com o Pix Automático, o pagamento de contas e boletos se tornará ainda mais simples e prático. Imagine não precisar mais se preocupar em pagar aquela conta todo mês, correndo o risco de perder o prazo e pagar juros por atraso.
A partir do lançamento dessa nova modalidade, você poderá autorizar o débito automático de pagamentos recorrentes diretamente na sua conta, sem a necessidade de intermediários como cartões de crédito.
O Pix Automático será uma mão na roda tanto para os consumidores, que terão mais praticidade e controle sobre seus pagamentos, quanto para as empresas, que poderão reduzir a inadimplência e os custos com cobrança.
Diversos setores poderão se beneficiar do Pix Automático, desde serviços essenciais como luz, água, telefone e internet até mensalidades escolares, assinaturas de streaming, planos de saúde e muito mais.
O Banco Central acredita que o Pix Automático trará mais eficiência e agilidade para as cobranças recorrentes, além de reduzir a burocracia e os custos para empresas e consumidores.
O que é Pix Automático e como vai funcionar?
O Pix Automático funcionará como um “débito automático” turbinado pelo Pix, permitindo que você programe pagamentos recorrentes de forma prática e segura, sem a necessidade de se preocupar com vencimentos e riscos de esquecimento.
A principal diferença entre o Pix tradicional e o Pix Automático está na autorização do pagamento.
Enquanto no Pix tradicional você precisa autorizar cada transação individualmente, no Pix Automático, você concede uma autorização única e prévia para que os pagamentos sejam debitados automaticamente da sua conta, na periodicidade definida com a empresa.
Veja como o Pix Automático vai funcionar na prática:
Para o Pagador:
- Autorização prévia: Ao contratar um serviço ou realizar uma compra que ofereça a opção de Pix Automático, você receberá uma solicitação de autorização de pagamento recorrente. Essa autorização poderá ser feita através da leitura de um QR Code ou pelo aplicativo da sua instituição financeira.
- Controle total: Você terá acesso a todas as informações sobre a cobrança antes de autorizar o Pix Automático, como valor, periodicidade, nome da empresa, etc.
- Flexibilidade: Você poderá cancelar ou modificar a autorização do Pix Automático a qualquer momento, diretamente pelo aplicativo do seu banco.
- Gratuidade: O Banco Central definiu que o Pix Automático será gratuito para os pagadores.
- Tentativas de débito: Em caso de saldo insuficiente na data do débito, a empresa poderá realizar novas tentativas de cobrança.
Para a Empresa:
- Solicitação de autorização: A empresa deverá solicitar a autorização do Pix Automático de forma clara e transparente, informando todos os detalhes da cobrança ao cliente.
- QR Code: A autorização poderá ser concedida através da leitura de um QR Code, o que agiliza o processo e facilita a vida do consumidor.
- Eficiência na cobrança: O Pix Automático reduzirá a inadimplência, os custos com cobrança e a burocracia para as empresas.
O Pix Automático promete simplificar o pagamento de contas e serviços, oferecendo mais praticidade e controle para os usuários e mais eficiência e previsibilidade para as empresas.
Qual é o objetivo das mudanças no Pix?
Em uma entrevista recente, Renato Gomes, Diretor responsável pelo Pix no Banco Central, deixou claro que o objetivo das novas medidas de segurança é “fechar o cerco” contra fraudadores e pressionar as instituições financeiras que ainda não implementaram protocolos de segurança adequados.
Na visão do diretor, o foco principal é coibir a ação dos “piores alunos” – bancos e fintechs que se mostraram menos eficientes na adoção de medidas preventivas contra fraudes.
“Na verdade, estamos perseguindo os piores alunos. Não estamos preocupados com o aluno médio. Existem de fato instituições que não estão aderentes como deveriam. E é por isso que estamos fortalecendo (as regras de segurança) e criando uma série de obrigatoriedades”, afirmou Gomes.
Embora reconheça que as novas exigências podem gerar algum atrito para os usuários, Gomes acredita que o impacto será positivo a longo prazo, dificultando a vida dos criminosos e tornando o Pix um sistema mais seguro para todos.
“É uma fricção que o usuário paga uma vez, depois usa o dispositivo livremente, mas para quem está fazendo a fraude, é um negócio quase intransponível”, destacou o diretor.
Gomes também rebateu as críticas de que o Pix seria um sistema vulnerável a fraudes. Para ele, a atenção e os questionamentos em torno da segurança do Pix se devem, em grande parte, à sua popularidade e ao grande volume de transações realizadas diariamente.
Com mais de 2 trilhões de reais movimentados por mês e uma média de 5 bilhões de transações, o Pix já representa 43% das transações financeiras no país, consolidando-se como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros.
Para garantir que o Pix continue a ser uma opção segura e confiável para todos, o Banco Central reforça a importância da colaboração entre o órgão regulador, as instituições financeiras e, principalmente, os próprios usuários.
A conscientização sobre as medidas de segurança e a adoção de boas práticas no uso do Pix são fundamentais para prevenir golpes e proteger o seu dinheiro.
Quais são os principais golpes do Pix?
Apesar de ser um sistema seguro e confiável, o Pix, assim como qualquer outro meio de pagamento, está sujeito a golpes e fraudes. Golpistas se aproveitam da falta de atenção, da ingenuidade e, muitas vezes, da pressa dos usuários para aplicar golpes que podem gerar grandes prejuízos financeiros.
Conheça alguns dos golpes mais comuns envolvendo o Pix:
Golpe do QR Code falso:
- O golpista envia um QR Code falso para a vítima, que, ao realizar a leitura, acaba transferindo o dinheiro para a conta do criminoso.
- Fique atento: Nunca realize a leitura de QR Codes enviados por desconhecidos ou de procedência duvidosa.
Golpe do Pix errado:
- O golpista realiza uma transferência para a sua conta e, em seguida, entra em contato se passando por um funcionário do banco, alegando que o Pix foi feito por engano e solicitando a devolução do valor. Lembre-se: O banco nunca solicita a devolução de um Pix por telefone.
- Se receber um Pix por engano, entre em contato com a sua instituição financeira e siga as orientações.
Golpe do WhatsApp clonado:
- O golpista clona a conta do WhatsApp de um amigo ou familiar da vítima e, em seguida, envia mensagens solicitando transferências via Pix, alegando estar em uma situação de emergência.
- Desconfie: Se receber mensagens suspeitas de pessoas conhecidas solicitando dinheiro, confirme a identidade do remetente antes de realizar qualquer transferência.
Golpe do falso funcionário do banco:
- O golpista entra em contato por telefone, SMS ou aplicativo de mensagens se passando por um funcionário do banco, alegando a necessidade de atualizar seus dados cadastrais ou confirmar uma transação suspeita.
- Nunca forneça seus dados bancários ou senhas por telefone ou mensagens. As instituições financeiras nunca solicitam esse tipo de informação por esses meios.
Golpe da falsa promoção:
- O golpista cria anúncios falsos nas redes sociais ou sites falsos de empresas conhecidas, oferecendo produtos com preços muito abaixo do mercado.
- A vítima, tentada pela promoção, realiza o pagamento via Pix, mas não recebe o produto e perde o dinheiro.
- Desconfie de promoções muito vantajosas e verifique a reputação da empresa antes de realizar qualquer compra online.
A melhor forma de se proteger de golpes envolvendo o Pix é mantendo-se informado e adotando medidas básicas de segurança, como não compartilhar seus dados bancários com terceiros, conferir atentamente os dados do recebedor antes de confirmar uma transferência e desconfiar de ofertas muito vantajosas ou mensagens suspeitas.
Como evitar os golpes do Pix?
A melhor defesa contra golpes do Pix é a prevenção. Afinal de contas, como diz aquele velho ditado, “é melhor prevenir do que remediar”. A frase faz sentido: é muito mais fácil evitar os golpes do Pix, do que reaver o dinheiro perdido nessas fraudes.
Adotando alguns cuidados simples, mas importantes, você reduz significativamente as chances de cair em armadilhas e mantém seu dinheiro seguro:
Proteja seus dados:
- Nunca compartilhe sua chave Pix, senha, dados bancários ou códigos de segurança com ninguém, nem mesmo com pessoas que se passam por funcionários do banco.
- Desconfie de links ou QR Codes recebidos por mensagens ou redes sociais, especialmente se forem de desconhecidos ou parecerem suspeitos.
- Mantenha seu celular e seus aplicativos sempre atualizados, com antivírus e sistemas de segurança ativos.
Confirme a identidade do recebedor:
- Antes de realizar qualquer transação via Pix, verifique cuidadosamente se os dados do recebedor estão corretos.
- Certifique-se de que o nome e a chave Pix conferem com quem você realmente deseja transferir o dinheiro.
- Em caso de dúvida, entre em contato com a pessoa ou empresa por outros meios para confirmar a transação.
Desconfie de ofertas e promoções muito vantajosas:
- Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é golpe.
- Desconfie de ofertas e promoções com preços muito abaixo do mercado, principalmente se vierem de fontes desconhecidas.
- Pesquise a reputação da empresa antes de realizar qualquer compra online e verifique se o site é confiável.
Mantenha-se informado:
- Fique atento às notícias e alertas de segurança divulgados pelo Banco Central, seu banco e órgãos de defesa do consumidor.
- Converse com seus amigos e familiares sobre os golpes do Pix e a importância da prevenção.
Em caso de golpes:
- Se você foi vítima de um golpe do Pix, entre em contato imediatamente com o seu banco e registre um boletim de ocorrência em uma delegacia ou pela internet.
- Comunique o ocorrido ao Banco Central através do site ou aplicativo do Registrato.
- Lembre-se: a segurança do seu dinheiro também depende de você!
Adotando uma postura preventiva e ficando atento aos sinais de golpes, você protege seu patrimônio e contribui para um ambiente digital mais seguro para todos.
FAQ
Por que o Pix faz tanto sucesso?
O Pix se tornou um sucesso devido à sua praticidade, agilidade e baixo custo. As transações são instantâneas, gratuitas para pessoas físicas e estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Quais são as novas medidas de segurança para o Pix?
A partir de 1º de novembro de 2023, haverá limite de R$ 200 para transações em dispositivos não cadastrados e limite diário de R$ 1.000 para novos celulares. Além disso, os bancos deverão adotar sistemas de segurança mais robustos, informar os clientes sobre como evitar fraudes e verificar periodicamente se há indicações de fraude em suas bases de dados.
O que muda para os bancos com as novas regras?
Os bancos precisarão aprimorar seus sistemas de segurança, informar melhor os clientes sobre como evitar golpes e monitorar as transações para identificar e prevenir fraudes.
Quando o Pix Automático será lançado?
O lançamento do Pix Automático está previsto para 16 de junho de 2025.
Como o Pix Automático vai funcionar?
O Pix Automático permitirá que os usuários autorizem pagamentos recorrentes, como contas e boletos, de forma automática, sem a necessidade de autorizar cada transação.
Qual é o objetivo das mudanças no Pix?
O objetivo das mudanças é aumentar a segurança do Pix, dificultar a ação de fraudadores e responsabilizar as instituições financeiras pela prevenção a fraudes.
Quais são os principais golpes do Pix?
Os principais golpes envolvem QR Codes falsos, falsos funcionários de bancos, clonagem de WhatsApp, falsas promoções e pedidos de devolução de Pix “enviado por engano”.
Como evitar golpes do Pix?
Para evitar golpes, nunca compartilhe seus dados bancários com ninguém, verifique sempre a identidade do recebedor antes de fazer um Pix, desconfie de ofertas muito vantajosas e mantenha-se informado sobre os golpes mais comuns.