Veja como as empresas podem lidar com a seca histórica que afeta o Brasil

Seca histórica afeta todas as regiões do Brasil! Dicas para proteger seus funcionários do calor, fumaça e má qualidade do ar. Veja mais neste artigo!
Sumário
seca histórica (crédito: agência brasil)

Em setembro de 2024, o Brasil enfrenta uma realidade incômoda e perigosa: a seca mais duradoura, intensa e abrangente de sua história recente.

Pela primeira vez, o país é afetado de forma generalizada por esse fenômeno, com impactos em todas as regiões e em diversos setores da sociedade.

A falta de chuvas provoca um desequilíbrio ambiental sem precedentes, impactando a produção agrícola, o abastecimento de água e a saúde da população.

Mas, além dos problemas ambientais e sociais, as empresas também enfrentam uma série de desafios para garantir a segurança e o bem-estar de seus funcionários nesse contexto adverso.

A seca impacta a saúde dos trabalhadores de forma direta, com a poluição do ar, o aumento das temperaturas e a proliferação de doenças.

Além disso, devido às queimadas e incêndios em todo o país, inúmeras cidades sofrem com uma camada espessa de fumaça no ar.

Desse modo, para as empresas, é fundamental adotar medidas preventivas e adaptativas para proteger seus funcionários e garantir a continuidade das atividades durante esse período de seca histórica.

No artigo abaixo, vamos abordar os desafios que as empresas enfrentam em relação à seca, com foco na proteção dos funcionários, e apresentar soluções práticas para lidar com a fumaça no ar, a baixa qualidade do ar, o calor e a seca.

Leia com atenção para passar pela seca histórica da maneira mais saudável possível!

Entendendo a seca histórica que afeta o Brasil

Como citamos acima, o Brasil enfrenta uma crise hídrica sem precedentes, com a seca mais duradoura, intensa e abrangente de sua história recente.

O fenômeno, que antes se concentrava em regiões específicas, passou a atingir o país de forma generalizada, impactando todas as regiões e diversos setores da sociedade.

A falta de chuvas provoca um desequilíbrio ambiental sem precedentes, com consequências graves para a produção agrícola, o abastecimento de água e a saúde da população.

A situação se agrava com a onda de calor que atinge o país, com temperaturas 5°C acima da média e umidade relativa do ar abaixo de 20%.

O Inmet, órgão responsável por monitorar as condições climáticas, emitiu um alerta laranja de “Perigo” para grande parte do território brasileiro, advertindo sobre os riscos à saúde, como doenças respiratórias e cardiovasculares.

Vale lembrar que a baixa umidade do ar resseca as mucosas, facilitando a entrada de vírus e bactérias, aumentando o risco de infecções respiratórias.

A combinação de calor e baixa umidade também aumenta o risco de desidratação, cansaço excessivo, tontura e desmaios.

Especialistas alertam para um aumento na procura por hospitais e na mortalidade, com estimativas de até 5 mil mortes adicionais na cidade de São Paulo nas próximas semanas.

A poluição do ar e o calor excessivo sobrecarregam o sistema respiratório e cardíaco, aumentando o risco de doenças como bronquite, asma, pneumonia e infarto.

A seca e a onda de calor representam um desafio sem precedentes para o Brasil, exigindo ações urgentes para proteger a saúde da população, o meio ambiente e a economia.

A redução das emissões de gases de efeito estufa, a preservação das florestas e a adoção de medidas de adaptação ao clima são essenciais para mitigar os impactos da seca e garantir um futuro mais sustentável para o país.

Efeitos da seca histórica em cada região

A seca que assola o Brasil, a mais intensa e abrangente da história recente, afeta o país de forma generalizada, mas com impactos distintos em cada região.

Apesar de ser um problema nacional, as características e as consequências da estiagem variam de acordo com as particularidades de cada local.

Norte: Seca profunda e isolamento

  • Rios secando em níveis recordes, afetando comunidades ribeirinhas e cidades inteiras.
  • Navegação comprometida, impedindo o acesso a insumos essenciais e colocando em risco a sobrevivência de animais.
  • Escolas fechadas e a fumaça proveniente das queimadas aumentando o risco de problemas respiratórios.
  • A Amazônia, que já sofria com a pior temporada de queimadas em anos, enfrenta um cenário de desastre, com as bacias hidrográficas despencando em poucos dias.
  • Especialistas alertam para a necessidade urgente de políticas públicas que promovam a resiliência, o monitoramento e o combate ao desmatamento para evitar que a região seja colocada em situação ainda mais crítica.

Centro-Oeste: Pantanal em chamas e temperaturas extremas

  • Incêndios recorde no Pantanal, devastando o bioma e ameaçando sua própria existência.
  • Animais morrem, a população é sufocada pela fumaça e a água do Pantanal, a maior planície inundável do mundo, seca rapidamente, com perdas significativas de biodiversidade.
  • A região também enfrenta temperaturas recordes, com máximas próximas a 40°C e a qualidade do ar em algumas cidades se aproximando da do deserto do Saara.
  • Em Goiás, diversos municípios enfrentam períodos sem chuva há mais de 100 dias, impactando diretamente a agricultura e a vida da população.

Sudeste: Seca generalizada e risco de desabastecimento

  • Seca atinge todas as cidades dos quatro estados, comprometendo o abastecimento de água e colocando a região em estado de alerta.
  • Em São Paulo, os incêndios são uma grande preocupação, com focos de calor em diversas cidades, investigados como casos de incêndios criminosos.
  • Em Minas Gerais, mais de 100 cidades vivem em estado de emergência devido à seca, com a maioria concentrada em regiões vulneráveis, como o Vale do Jequitinhonha e o Vale do Mucuri.
  • A capital, Belo Horizonte, enfrenta um dos maiores períodos sem chuva, com mais de 100 dias sem uma gota d’água.
  • No Espírito Santo, a falta de água coloca em risco o abastecimento, com a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) alertando para o uso racional da água.
  • O Rio de Janeiro, além da estiagem, enfrenta também a fumaça proveniente dos incêndios, com 80 de suas 92 cidades em situação de estiagem.

Nordeste: Menos impacto, mas alerta em algumas regiões

  • O Nordeste, ainda que sofra com a seca, tem sido menos impactado pela estiagem em comparação com outras regiões do país.
  • De acordo com os dados do Cemaden, pouco mais de 50% das cidades da região apresentam alguma classificação de seca.
  • Apesar disso, o semiárido brasileiro, caracterizado por altas temperaturas e baixos recursos hídricos, está em alerta, com o Piauí enfrentando um cenário desértico e perda de safras.
  • A região também enfrenta problemas com as queimadas, com o fogo chegando a fechar as dunas do Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins.

Sul: Recuperando-se das chuvas, mas com risco de estiagem

  • O Sul do Brasil, que sofreu com a maior tragédia de chuvas da história, com o Rio Grande do Sul submerso, enfrenta agora o risco da seca.
  • Apesar de ter sido menos atingido pela estiagem, o Sul ainda registra impactos em diversos municípios, com o Paraná sendo o estado mais afetado, com 75% do seu território em estiagem.
  • Especialistas alertam que a chegada do La Niña pode intensificar a seca na região nos próximos meses.

Fumaça piora a qualidade do ar no Brasil

A fumaça proveniente das queimadas, que se intensificaram em 2024, se espalha por quase 60% do território brasileiro, comprometendo a qualidade do ar em diversas regiões e colocando em risco a saúde da população.

O tempo seco, comum nessa época do ano, favorece a dispersão da fumaça, que atinge desde o Norte do país, onde a maioria dos incêndios acontece, até o Rio Grande do Sul, afetando o Centro-Oeste e o estado de São Paulo.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de queimadas em 2024 mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023.

Dados de satélites e medições locais mostram que as áreas mais atingidas pela fumaça das queimadas apresentam níveis de qualidade do ar acima dos limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

incêndios seca histórica (crédito: agência brasil)

A concentração de material particulado fino (MP2,5), que pode penetrar no trato respiratório inferior e na corrente sanguínea, causando doenças respiratórias e cardiovasculares, está acima do recomendado em diversas regiões.

Em Rio Branco, capital do Acre, a concentração de MP2,5 chegou a ficar acima dos 250 µg/m³, um valor extremamente preocupante.

A cidade de São Paulo, atingida pela fumaça proveniente de incêndios no interior do estado, chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking mundial de metrópoles com a pior qualidade do ar, com 14 vezes a concentração de MP2,5 recomendada.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que tragédias climáticas como as queimadas impactam diretamente a saúde da população e sobrecarregam os sistemas de saúde, aumentando a procura por atendimento médico e os casos de doenças respiratórias.

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Quais são os efeitos da seca e da má qualidade do ar no corpo?

A seca histórica que assola o Brasil não impacta apenas a natureza, mas também a saúde da população, especialmente dos trabalhadores que estão expostos diariamente às condições adversas.

A combinação de calor extremo, baixa umidade do ar, fumaça e poluição do ar afeta o corpo humano de diversas formas, causando uma série de sintomas e doenças.

Por isso, as empresas devem ficar sempre atentas aos efeitos da seca no corpo humano para implementar medidas preventivas e proteger seus colaboradores.

Abaixo, listamos os principais efeitos da seca no corpo?

  • Desidratação: A baixa umidade do ar e o calor intenso aumentam a transpiração, fazendo com que o corpo perca líquidos e sais minerais importantes para o seu funcionamento. A desidratação pode causar fadiga, tontura, dores de cabeça, fraqueza muscular e, em casos mais graves, desmaios e convulsões.
  • Problemas respiratórios: A baixa umidade do ar e a presença de poluentes irritam as vias respiratórias, aumentando o risco de doenças como rinite, sinusite, bronquite, asma e pneumonia. A fumaça proveniente das queimadas, composta por partículas finas, penetra profundamente nos pulmões, causando inflamação, dificuldade para respirar e aumento da susceptibilidade a infecções.
  • Problemas cardíacos: O calor e a desidratação podem sobrecarregar o coração, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como arritmias, ataques cardíacos e derrame.
  • Doenças de pele: A baixa umidade do ar pode ressecar a pele, causando irritação, coceira e rachaduras. O calor excessivo também pode provocar erupções cutâneas e acnes.
  • Doenças oculares: A baixa umidade do ar pode ressecar os olhos, causando irritação, coceira, vermelhidão e sensação de areia nos olhos.
  • Fadiga e irritabilidade: A desidratação, a falta de sono e o estresse causado pelo calor podem levar à fadiga, irritabilidade e diminuição da concentração.

Sendo assim, torna-se imprescindível que as empresas implementem medidas para proteger seus funcionários dos efeitos da seca e da poluição do ar – falaremos mais sobre elas no decorrer do nosso guia.

Como a seca histórica afeta o trabalho dos brasileiros?

A seca histórica que assola o Brasil não se limita a impactar a natureza e a saúde da população, mas também atinge diretamente o trabalho dos brasileiros.

Em diversas áreas, as atividades profissionais são afetadas, comprometendo a produtividade, a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.

O impacto da seca é perceptível em setores essenciais como a agricultura, a indústria, o comércio e os serviços.

No campo, a falta de chuva afeta a produção de alimentos, comprometendo a safra e a renda de milhares de famílias de pequenos produtores.

A falta de chuvas impacta a criação de animais, dificultando o acesso à água e à pastagem, impactando a produção de carne e leite.

A indústria também sofre com a seca, com a falta de água comprometendo o processo produtivo e aumentando os custos de operação.

O setor têxtil, por exemplo, depende de grandes quantidades de água para a produção de tecidos, e a falta de água pode levar à interrupção da produção ou ao aumento do custo de produção.

O comércio e os serviços são afetados pela seca, com a redução do consumo e o aumento dos custos de operação. A falta de água impacta o transporte de mercadorias, a oferta de produtos e serviços e o atendimento aos clientes.

Além desses impactos diretos no trabalho, a seca também gera um clima de incerteza e preocupação entre os trabalhadores, aumentando o estresse e a ansiedade.

Como as empresas podem lidar com a seca?

Como você já deve ter percebido, as empresas têm um papel de inegável importância na proteção de seus funcionários e na mitigação dos impactos da seca histórica que assola o Brasil.

Investir em medidas preventivas e adaptativas é sempre uma boa ideia para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, minimizar os riscos à saúde dos trabalhadores e garantir a continuidade das atividades.

Proteja seus funcionários da seca e fumaça com as dicas abaixo:

  • Garantir acesso à água potável: Oferecer água potável em abundância, em pontos estratégicos e com fácil acesso aos funcionários, é fundamental para evitar a desidratação e melhorar a saúde dos trabalhadores.
  • Controlar a temperatura e a umidade do ar: Utilizar sistemas de ventilação, ar condicionado e umidificadores de ar para manter a temperatura e a umidade do ar dentro dos níveis recomendados, criando um ambiente mais agradável e seguro para os trabalhadores.
  • Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs): Fornecer máscaras respiratórias com filtro para partículas finas (MP2,5), óculos de proteção contra a fumaça e roupas de proteção para trabalhadores expostos à fumaça e à poluição do ar, é essencial para proteger a saúde respiratória e ocular.
  • Orientar os funcionários: Promover campanhas de orientação sobre os riscos da seca e da poluição do ar para a saúde, com dicas de como se proteger da desidratação, como usar os EPIs corretamente, e como identificar e evitar os sintomas de doenças respiratórias.
  • Adaptar o horário de trabalho: Flexibilizar o horário de trabalho, permitindo que os funcionários trabalhem em horários mais frescos e com menor intensidade de fumaça, pode melhorar o conforto e a produtividade.
  • Criar um plano de emergência: Desenvolver um plano de emergência para lidar com situações de emergência relacionadas à seca, como a falta de água ou a presença de fumaça intensa, é fundamental para garantir a segurança dos trabalhadores.
  • Oferecer acesso a serviços de saúde: Facilitar o acesso a serviços de saúde, como atendimento médico e exames de rotina, para identificar e tratar possíveis problemas de saúde causados pela seca e pela poluição do ar.
  • Promover o consumo consciente de água: Incentivar o uso racional da água no ambiente de trabalho, adotando medidas como a instalação de torneiras com arejadores, o reaproveitamento de água da chuva e a conscientização dos funcionários sobre a importância de economizar água.
  • Apoiar ações de preservação ambiental: Incentivar a participação dos funcionários em ações de preservação ambiental, como o plantio de árvores, a limpeza de rios e a coleta de lixo, é uma forma de contribuir para a mitigação dos impactos da seca e para a preservação dos recursos hídricos.
  • Adotar tecnologias inovadoras: Investir em tecnologias inovadoras que auxiliem na gestão dos recursos hídricos, como sistemas de irrigação eficiente, reuso de água e captação de água da chuva, pode contribuir para a redução do impacto da seca e para a sustentabilidade das atividades das empresas.

Ao implementar medidas preventivas e adaptativas, elas demonstram compromisso com o bem-estar dos seus funcionários e contribuem para um futuro mais sustentável para o país.

Como os trabalhadores podem se proteger da seca?

A seca histórica que assola o Brasil exige cuidados extras para proteger a saúde, especialmente em relação ao calor extremo, à baixa umidade do ar e à fumaça proveniente das queimadas.

Como os trabalhadores podem se proteger da seca? A melhor estratégia é adotar as dicas abaixo:

  • Hidratação: Beba bastante água, sucos naturais e bebidas isotônicas para evitar a desidratação, principalmente durante o período de maior calor. Evite bebidas açucaradas e cafeína, que podem desidratar o corpo.
  • Alimentação: Consuma alimentos ricos em vitaminas e minerais, como frutas, verduras, legumes e proteínas. Evite alimentos muito pesados e gordurosos, que podem sobrecarregar o organismo.
  • Vestimentas: Use roupas leves, de cores claras e de algodão, que permitem a transpiração e a circulação do ar. Evite roupas apertadas e de tecido sintético.
  • Proteção solar: Utilize protetor solar com FPS 30 ou superior para proteger a pele dos raios solares. Use chapéu, óculos de sol e evite se expor ao sol por longos períodos, principalmente entre 10h e 16h.
  • Máscaras: Utilize máscaras respiratórias com filtro para partículas finas (MP2,5) para se proteger da fumaça e da poluição do ar, principalmente em áreas com maior concentração de fumaça.
  • Evite atividades físicas intensas: Reduza a intensidade das atividades físicas durante o período de maior calor. Exercite-se em horários mais frescos, como pela manhã ou à noite.
  • Atenção aos sinais do corpo: Fique atento aos sinais de desidratação, como sede excessiva, tontura, fraqueza e dores de cabeça. Se sentir algum desses sintomas, procure um local ventilado, beba bastante líquido e descanse. Em casos mais graves, procure atendimento médico.

Com essas medidas simples, os trabalhadores podem se proteger dos efeitos da seca, minimizar os riscos à saúde e garantir um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. O setor de RH deve se envolver ativamente nesse processo.

Quando a seca histórica vai acabar?

A seca histórica que assola o Brasil é um fenômeno complexo e ainda não há uma previsão definida para o seu fim.

Embora haja sinais de que as chuvas devem retornar em outubro, a perspectiva é de que elas sejam irregulares e não sejam suficientes para reverter o quadro de seca imediatamente.

Segundo os especialistas, as “boas chuvas” devem começar na segunda quinzena de outubro, com possibilidade de algumas pancadas de chuva na última semana de setembro, causadas por frentes frias que vão atingir o país.

No entanto, essas chuvas serão irregulares e não devem ser suficientes para abranger todo o território brasileiro.

Para que a seca seja superada, serão necessárias chuvas constantes e generalizadas, o que não está previsto para ocorrer neste momento.

Os modelos climáticos indicam que, a partir do momento que as chuvas se estabilizarem, seja no começo ou no meio de outubro, elas não devem parar mais, como em anos anteriores.

O Brasil enfrenta um desafio sem precedentes, com impactos de longo prazo na economia, na saúde e no meio ambiente. A urgência é agir de forma coordenada e eficaz para mitigar os efeitos da seca e preparar o país para as mudanças climáticas que estão em curso.

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