Ter uma equipe unida, motivada e alinhada é o desafio que toda empresa enfrenta, ou a maioria delas. No entanto, pode existir uma solução para isso, já que o ciclo motivacional potencializa essas características que os líderes e gestores tanto buscam.
Por isso, discutir e trazer informações que contemplem esse tema é muito importante para a prosperidade e sustentabilidade do negócio, já que são os funcionários que compõem a empresa e caracterizam o perfil dos colaboradores.
Além disso, desmotivação é um problema no nosso país, afinal, um estudo comprovou que os brasileiros são um dos povos mais desmotivados do mundo. Para levantar esses dados, foi utilizado uma escala de 0 a 100 e o Brasil obteve uma média de 25 pontos segundo o McKinsey.
E por que não mudar essa realidade a começar pela própria empresa? É esse o pensamento de muitos gestores, gerando uma melhor qualidade de trabalho para os funcionários e resultados lucrativos.
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A desmotivação no trabalho
Segundo Chiavenato, escritor, professor e consultor administrativo, a motivação é um comportamento ligado a satisfação, afinal, quando estamos motivados a felicidade é uma consequência.
Além disso, o brasileiro referência em administração também afirma que este tema está diretamente relacionado ao estado de equilíbrio de um indivíduo.
No entanto, como foi dito na introdução, um dos males que mais acomete os brasileiros é a desmotivação, sendo um dos fatores que causam até mesmo doenças ocupacionais. Um grande exemplo disso é a depressão, conhecida atualmente como “mal do século”.
É muito comum esse sentimento de desinteresse, procrastinação e improdutividade. Apesar de ser um péssimo estado para o colaborador e para o seu propósito como profissional, na missão de construir ou agregar valor à sua carreira, isso também não é interessante para a empresa.
Ter uma motivação fraca ou ausência de motivação no trabalho acaba levando a empresa ao fracasso, já que tal atitude coletiva é essencial para que as atividades aconteçam de forma linear.
As 4 principais causas de uma jornada desmotivada
Como todo problema, a desmotivação é proveniente de uma causa. Para identificar esse princípio, os gestores precisam estar alinhados com a equipe e assim se comprometer no intuito de solucionar mais este desafio.
No entanto, algumas causas já são conhecidas pelas empresas e estas precisam estar vigilantes quanto a isso:
Retornos inadequados
Quem nunca se sentiu desmotivado e desvalorizado após um feedback? Isso ocorre muito nas empresas, nem sempre os líderes e gestores encontram as melhores palavras para dar um retorno para o colaborador e isso pode o prejudicar.
Por outro lado, feedback estratégicos e regulares podem causar o efeito contrário: proporcionar motivação e deixar o funcionário ainda mais animado para concluir suas atividades.
Metas impertinentes
Metas que não são pertinentes ou que não façam sentido no momento também é uma causa de desmotivação, afinal, ninguém estará empenhado para um objetivo desapropriado.
Por isso, os gestores precisam entender a percepção dos funcionários diante daquela solicitação, já que serão eles que a colocarão em prática.
No entanto, isso não quer dizer que os gestores e líderes ficarão à mercê dos colaboradores e “suas vontades”. Isso apenas enfatiza o bom relacionamento e comunicação corporativa que toda equipe precisa ter.
Ausência de comunicação
Uma péssima comunicação ou a ausência desta no trabalho interfere muito na motivação, já que isso acaba desestruturando as relações interpessoais.
Com isso, brigas, desentendimentos, competitividade não saudável e outros problemas internos afetam diretamente na felicidade do indivíduo e com isso a sua motivação ali dentro.
Ausência de reconhecimento
Exercer suas funções, dar o seu melhor e não ser reconhecido acaba sendo totalmente desmotivacional. O resultado disso, portanto, são funcionários que deixam de atuar de forma incisiva e passam a ser mais passivos em seu trabalho.
3 determinantes para a motivação
E já que estamos falando sobre as causas da desmotivação, precisamos abordar os fatores que são fundamentais para a motivação dentro de uma empresa.
Neste caso, escolhemos falar sobre 3: Autonomia, domínio e propósito.
A autonomia é um determinante para a motivação, já que a auto administração está diretamente atrelada à capacidade e independência daquele colaborador. Esse espaço que o funcionário possui, e certamente a liberdade que ele terá, proporciona motivação para que as atividades sejam feitas com prazer.
O segundo determinante é ter o domínio de algum assunto ou atividade. Como dissemos anteriormente, a capacidade é muito importante para que o funcionário tenha o interesse por algo, já que o desenvolvimento profissional e pessoal eleva a autoestima e a produtividade.
Por fim, o propósito é o grande diferencial. Ter o desejo de agregar da melhor forma para o serviço, para crescer e ter perspectiva dentro da empresa é o que faz a motivação continuar durante toda a jornada de trabalho.
A motivação intrínseca e extrínseca
Para finalizar a introdução envolvendo a motivação e a falta dela, não podemos deixar de comentar sobre a sua classificação.
A motivação, dentro do ambiente laboral ou fora dele, pode ser do tipo intrínseca ou extrínseca.
A motivação intrínseca é aquela inerente à pessoa, que vem do seu interior e da sua percepção dos acontecimentos que o cercam.
Paralelo a isso, temos a motivação extrínseca. Nesse caso, a motivação acontece por incentivo do meio em que o indivíduo está inserido. Um grande exemplo disso, na rotina de uma empresa, é a participação nos lucros e benefícios após atingir metas.
O ciclo motivacional
Agora que estabelecemos um breve conhecimento da motivação, chegou o momento de emergir no nosso objeto de estudo que é o ciclo motivacional.
Dessa forma, o ciclo motivacional surge como etapas para que se consiga chegar a um bom nível de satisfação e, com isso, esperar que a motivação seja uma consequência direta.
Sabemos que um profissional satisfeito é se tornar um colaborador ativo em suas atividades, além de realizá-las com esmero. Por isso, aplicar o ciclo em todo negócio é muito importante para que esse sentimento de desmotivação seja mapeado e substituído por incentivo e encorajamento.
As etapas do ciclo motivacional
Agora que entendemos a teoria do ciclo motivacional, precisamos adentrar nos conceitos mais práticos que envolvem suas etapas.
Dessa forma, o ciclo se divide em 7 etapas:
Equilíbrio
A primeira etapa é de equilíbrio, ou seja, esse é o início do ciclo motivacional, é onde tudo começa. Dessa forma, imagina-se que o colaborador esteja em harmonia com relação às suas tarefas e demandas do dia.
Uma jornada equilibrada é aquela em que o colaborador faz seu registro de ponto no horário combinado, já sabe suas atividades a serem desempenhadas naquele período e sai da empresa no horário correto.
No entanto, essa “monotonia” ou “rotina” acaba sendo tediosa e nada motivadora, já que aquele profissional está sujeito às mesmas atividades todos os dias.
Estímulo
O estímulo vem para quebrar o equilíbrio interno, é o momento em que o funcionário recebe uma demanda importante e precisa dar o seu melhor para conseguir concluí-la com sucesso.
Por exemplo, um funcionário é incluído para participar de um projeto em que ele pode ter mais destaque dentro da empresa e conseguir mostrar o seu trabalho. Dessa forma, essa atividade irá estimular e incentivar ele, gerando uma maior motivação.
Necessidade
A próxima parada do ciclo é a necessidade, uma vez que o estímulo foi feito o funcionário sente a “carência” por mais atividades assim.
Por exemplo, após a conclusão do projeto no exemplo anterior, o colaborador sente falta desse incentivo e passa a se sentir incomodado, desenvolvendo o próximo passo.
Tensão
A necessidade não foi atendida? Não demora muito para a ansiedade, estresse e a tensão tomarem conta do profissional. Além disso, não saber se aquela atividade será concluída com sucesso também desencadeia essa série de sentimentos negativos.
Ação
Ao perceber a tensão e desconforto, o colaborador passa a buscar que sua necessidade seja atendida, desenvolvendo certa autonomia (um dos determinantes da motivação).
Satisfação ou frustração
Por fim, existem duas possibilidades para encerrar o ciclo motivacional. A primeira é a satisfação, que ocorre quando o indivíduo consegue resultados positivos com a sua ação e se sente satisfeito com o resultado.
Por outro lado, esse desejo pode não ser atendido por diversos fatores, gerando frustração para o funcionário. Neste caso, o ciclo pode ser iniciado novamente a começar pela etapa da necessidade.
A importância do ciclo motivacional
Apesar de ser muito benéfico para a empresa, o ciclo motivacional pode despertar diferentes visões em vários indivíduos já que depende da percepção individual deles. Por exemplo, uma pessoa pode reagir a uma tensão de forma negativa e se sentir mais desmotivada ainda.
No entanto, despertando o sentimento correto, a empresa pode, e com certeza terá, resultados muito positivos implementando o ciclo motivacional e despertando sentimentos de realização em seus profissionais.
Por isso, os líderes devem identificar como os seus funcionários reagem às motivações e reduzir as frustrações para acelerar o sentimento de satisfação constante.
Dessa forma, a empresa terá muitos benefícios envolvidos, como por exemplo:
Funcionário que traz resultados
O colaborador que possui interesse pela sua função é muito mais produtivo do que aqueles que não se sentem motivados, por isso a empresa sai ganhando em investir em um ciclo motivacional estratégico.
Ótimo clima organizacional
O clima organizacional de uma empresa deve ser o melhor possível para que o ambiente seja agradável, afinal, locais desconfortáveis, com intrigas e problemas tendem a deixar a energia baixa e diminuir a motivação.
Promove a saúde do colaborador
Funcionários saudáveis são importantes para a empresa, já que a ausência deles por questões de saúde ou qualquer outra não é vantajosa. Por isso, investir em motivação é ótimo para evitar síndrome de Burnout, depressão e outros tipos de doenças que surgem com o aumento do estresse corporativo.
Ajuda o employer branding
O “employer branding”, traduzindo para o português, é a gestão da marca empregadora. Com isso, a empresa visa uma boa reputação dentro do mercado em que ela se encontra.
Paralelo a isso, podemos perceber que funcionários empenhados e alinhados com os propósitos da empresa conseguem promover esse diferencial perante ao mercado de trabalho.
Implementando o ciclo motivacional em uma empresa
Já entendemos sobre o ciclo motivacional e os motivos para tê-lo na empresa, mas como podemos implementá-lo? Essa é a pergunta que muitos líderes devem se fazer quando percebem que a bolha da zona de conforto precisa ser furada.
Neste caso, podemos estimular passos a serem seguidos pelo líder os gestor:
Identificar a necessidade de mudança
Como falamos no início deste tópico, as lideranças precisam perceber que algo precisa ser feito. Dessa forma, identificar os sinais de desmotivação é um ótimo primeiro passo.
Com isso, eles podem mapear funcionários que estão chegando atrasados, que não estão cumprindo as suas atividades de forma satisfatória ou aqueles que estão apresentando muitos atestados médicos.
Promover estímulos
Se existe a falta de estímulo, os gestores e líderes precisam promover essa motivação para os colaboradores no intuito de recuperar o ânimo da equipe. Dessa forma, é possível implementar novas metas, desafios, projetos de inovação ou qualquer outra atividade que faça eles saírem do equilíbrio.
Ponderar as atividades
Após a implementação dessas novas ideias, para que o ciclo funcione, é necessário que o líder tenha a expertise de balancear a frequência e intensidade dessas. Isso é de extrema importância pois o exagero de demandas pode causar o efeito contrário.
Estimular atividades que não envolvam o trabalho
Essa é uma forma de investimento, o líder não estará promovendo uma atividade direta para o trabalho da corporação, mas essa causará interferência nessa área futuramente.
Por exemplo, uma empresa que promove folgas no aniversário, comemora datas importantes e promove eventos para reunir a equipe estará estimulando o ciclo motivacional. Ou melhor, estará fazendo a manutenção deste para que o funcionário relaxe e não se sinta sobrecarregado.
Conclusão
Após a leitura do artigo, ficou simples entender que o ciclo motivacional é extremamente importante para qualquer empresa. Como já citamos, essa é uma alternativa vantajosa para que o negócio funcione com produtividade.
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