Trabalhar em uma empresa significa enfrentar certos desafios para manter um bom rendimento em grupo. Contudo, essa relação pode trazer alguns problemas como a falta de autonomia no trabalho. Felizmente, é possível minimizar o impacto dessa questão e garantir que o local de trabalho seja agradável e produtivo. Neste artigo, discutiremos a importância da autonomia no trabalho e daremos algumas dicas de como estimular isso, confira!
Qual a importância da autonomia do trabalho?
É comum encontrar empresas que não acreditam na necessidade da autonomia do trabalho. Muitas delas afirmam que ao permitir que seus funcionários tenham certas liberdades durante o expediente, perdem controle sobre a produtividade. Essa ideia é antiga e vem de uma época em que a produção era altamente controlada para que os funcionários tivessem o máximo rendimento. Conhecida como fordismo, a técnica unia diversos estudos sobre melhoramento na linha de montagem para ganhar tempo na produção. O problema é que essa dinâmica prende o trabalhador a uma forma fixa de trabalho e tira toda a sua liberdade.
Ao trazer essa ideia para a atualidade, é possível até dizer que esse tipo de tratamento para com os funcionários é pior quando o trabalho envolve algum processo criativo. Lidar com o processo criativo de cada colaborador pode ser um grande problema para aquelas empresas que não estão preparadas. É preciso de um certo jogo de cintura para lidar com prazos e demandas sem prejudicar a criatividade e qualidade do trabalho. A importância da autonomia do trabalho é garantir um trabalho diferenciado e de alta qualidade.
Quais as formas de manter a autonomia no trabalho?
Você sabia que a autonomia não é restrita à forma de trabalho de cada colaborador? Na verdade, em todas as áreas de uma empresa é possível instaurar medidas que garantam maior liberdade. Confira abaixo algumas das principais áreas que necessitam de maior autonomia para o trabalhador e como alcançar esse resultado.
Liberdade de horário
Pode parecer estranho para quem não tem contato com essa ideia, mas algumas empresas sentem a necessidade permitir que os funcionários façam seus horários. Isso significa que eles não precisam chegar em um determinado horário e sair em outro. A ideia é que cada um consiga realizar seu trabalho sem que isso atrapalhe outras atividades de seus dias. Porém, não pense que essa liberdade significa desorganização e problemas na produtividade. Normalmente, existe uma certa carga horária a ser seguida por todos os funcionários de forma mensal. Então, independente dos dias e horários trabalhados, é importante que no fim de cada mês, a soma deve ser o combinado entre a empresa e o empregado.
Como ter liberdade de horário?
A forma mais eficiente de ter um bom funcionamento de horário livre é contar com o auxílio de sistemas de controle de ponto eletrônico. Com essa tecnologia, a empresa pode verificar facilmente se os funcionários estão cumprindo o combinado de horários. Além disso, em caso de necessidade, é possível ter controle sobre horas-extra realizadas ou que sejam necessárias a cada vez. O sistema de controle de ponto é um dos investimentos que mais crescem em todo o mercado. O Genyo fornece esse serviço com extrema qualidade de praticidade para diversas empresas. Para saber mais sobre a tecnologia de controle de ponto eletrônico, confira o site da empresa e saiba mais.
Liberdade na rotina
Por conta de demandas de clientes e do próprio mercado, muitas empresas preferem montar um cronograma de atividades para os funcionários. Porém, nem sempre eles se adaptam, o que pode causar grandes problemas. Isso porque nem todas as pessoas possuem as mesmas habilidades ou a mesma forma de trabalhar. Então, criar uma rotina fixa para cada funcionário pode não ser a melhor ideia para as empresas.
Atualmente, as empresas estão mais focadas em melhorar o convívio com os funcionários, e permitem que eles criem a própria rotina. Normalmente, é entregue um esboço de atividades que precisam ser cumpridas durante o mês. Então, eles unem essas informações com seus planos para o mês e criam uma rotina.
Liberdade de decisões executivas
Estar em um cargo de liderança é saber que precisará tomar algumas decisões rápidas. Porém, algumas corporações impedem que seus profissionais, mesmo em caso de chefia, façam escolhas sem o aval da empresa. Isso é um grande risco e acaba atrasando todo o sistema, principalmente em situações de crise.
Além de atrapalhar a empresa, esse comportamento não é muito bom por diminuir o poder dos chefes. Com isso, eles não podem se desenvolver da forma como gostariam e não podem testar alguns de seus talentos como chefes.
O que fazer para melhorar a liberdade de decisão?
Se o profissional em cargo de chefia não possui muita experiência com a tomada de decisões, a empresa pode tentar prepará-lo. Isso pode ser feito tanto de forma passiva, quanto de maneira ativa. A maneira passiva é por meio de palestras, cursos e workshops que podem ser oferecidos. Pode não parecer tão eficiente, mas o conhecimento é muito importante para o cargo de chefe. Então, incentive os seus funcionários a procurar por essas atividades sempre que possível.
Já a maneira ativa, costuma acontecer quando outros chefes superiores acompanham o chefe junior. Eles o ajudam a observar situações importantes com um outro olhar e a aprender o que realmente significa ser chefe. Aos poucos,é possível permitir que ele faça escolhas pequenas até que se sinta confortável. Dessa maneira, após o tempo de treinamento, essa pessoa será um chefe super qualificado.
Quais as vantagens da autonomia no trabalho?
A maior prioridade da autonomia no trabalho é a melhoria na produtividade da empresa. Ao invés de colocar prazos nos funcionários, a rede trabalha com uma forma de cultura colaborativa. Assim, cada um pode trazer sua própria personalidade para o ambiente de trabalho e compartilhar suas experiências com os colegas. Isso estimula os funcionários e faz com que eles trabalhem melhor e entreguem resultados mais positivos. Essa medida corporativa ajuda a melhorar tanto a imagem da empresa, quanto o ambiente de trabalho. Assim, espera-se que a empresa tenha uma melhor imagem no mercado e impacte cada vez mais clientes.
Quais os desafios da autonomia no trabalho?
O principal desafio da autonomia no trabalho é a compreensão de todos os funcionários sobre o assunto. Não são todas as pessoas que conseguem ter responsabilidade com a liberdade garantida pela empresa. É preciso entender que a autonomia é um voto de confiança que a empresa dá para aqueles funcionários, apesar da espera do mercado. Por isso, a primeira atitude a ser tomada é conversar com a equipe e explicar o que é a autonomia e como ela será explorada na empresa. Além disso, é preciso reforçar que o papel de todos os funcionários é essencial para a empresa. Assim, um sentimento de equipe e responsabilidade é passado para todos que fazem parte do quadro de funcionários.
O segundo desafio da autonomia no trabalho é explicar essa medida para os profissionais que estão no cargo de chefia. Além de motivar a equipe e fazer escolhas importantes, um chefe precisa delegar trabalhos. Porém, a autonomia no trabalho desafia esses chefes a não controlarem tanto os funcionários. Isso porque a ideia da empresa é dar liberdade para os colaboradores fazerem as próprias escolhas. Para que essa situação funcione, os chefes devem ser preparados pelo RH para o que virá e permitir a autonomia.
Como estimular a autonomia no trabalho?
Com a existência dos desafios citados acima, o ideal é que a empresa se prepare para passar por eles. Se você está passando por alguns desafios relacionados à implementação da autonomia no trabalho, confira as dicas a seguir.
Inicie mais conversas entre os colaboradores
Cada vez mais profissionais relatam que não conhecem muito bem as pessoas com quem trabalham. Isso acontece por diversas razões, como rotina pesada ou medo de alguma situação inesperada. A primeira medida que uma empresa deve tomar para implantar a autonomia no trabalho é deixar os funcionários confortáveis. Sem o conforto, eles não entendem que realmente podem fazer as próprias escolhas e o sistema tende a falhar. Então, busque a ajuda do RH para facilitar momentos de distração com toda a equipe. É importante que todos os funcionários percebam que possuem autonomias semelhantes, independente do seu cargo.
Estimule talentos diferentes
Um dos grandes objetivos de permitir mais autonomia no trabalho, é a possibilidade de treinar novas habilidades na empresa. Para entender melhor os funcionários, o melhor a fazer é estudar os colaboradores para encontrar seus pontos fortes. Assim, eles se sentem mais seguros ao explorar esses talentos com base na autonomia. O resultado disso são profissionais mais seguros para fazer escolhas e com a certeza de que a empresa está interessada em seu crescimento.
Treine funcionários para serem chefes
Um grande erro de empresas de todos os ramos é ignorar a necessidade de novos chefes após algum tempo. Os profissionais em posição de liderança são muito procurados no mercado, por isso a sua rotatividade é alta. O problema é que a empresa que perde o líder pode sofrer com a falta de alguém no cargo. Para evitar maiores problemas, é importante treinar os outros funcionários para ocuparem essa posição. Esse treinamento faz parte de um plano de carreira e os ajuda a entender a autonomia de um modo mais eficiente.
Invista em tecnologia
O local de trabalho tem grande influência na forma como os funcionários agem. Quando esse local é muito fechado e conservador, é difícil que os funcionários se sintam estimulados a serem autônomos. Na verdade, pode até existir um receio de tomar alguma atitude autônoma e ser retaliado. Uma forma de evitar que isso aconteça é investir em tecnologia para o melhoramento do cotidiano dos colaboradores. Ultimamente, muitas empresas vêm investindo em controle de ponto eletrônico. Essa tecnologia é interativa e facilita algumas atividades dos funcionários durante a entrada e saída do local de trabalho.
Contrate funcionários de confiança
Para trabalhar a autonomia é preciso de muita confiança entre a empresa e os funcionários. Por isso, o processo de seleção deve ser realizado com muito cuidado para montar a equipe perfeita. É necessário avaliar o candidato quanto à sua capacidade de lidar com seu trabalho em situações adversas. Uma boa ideia é solicitar que o RH pergunte aos candidatos sobre situações fictícias e perguntar como eles agiriam para testar suas autonomias. O profissional ideal é aquele que não age por impulso, mas pensa em uma solução criativa e eficiente sem o auxílio direto.
O que acontece quando os funcionários não têm autonomia no trabalho?
Ao pensar em ambientes clássicos de trabalho, quais os pensamentos que você costuma ter com mais frequência?
Provavelmente, você pensou em um escritório bem fechado e em funcionários trabalhando em suas mesas isoladas. Esse cenário é, exatamente, o tipo de ambiente onde a autonomia não costuma funcionar. Com isso, algumas situações ruins se tornam propícias, como:
Atraso na entrega de demandas
A verdade é que ninguém gosta de fazer aquilo que é obrigado. Por isso, ao se ver atolado com demandas infinitas, muitos profissionais decidem procrastinar. Isso é péssimo para o rendimento da empresa e atrasa diversos projetos. Nesse caso, substituir o funcionário não é uma opção viável, já que as chances de o mesmo acontecer com o próximo profissional são altas. A falta de autonomia prende o funcionário a uma rotina estressante que acumula e quase nunca termina bem.
Muitas crises
Engana-se quem acredita que as crises empresariais estão relacionadas apenas ao setor financeiro. As crises podem acontecer nos mais diversos setores: resultados, imagens da empresa, entre os funcionários etc. A falta de autonomia no trabalho causa muito estresse e, com isso, o foco é perdido, o que cria a receita perfeita para as crises.
Conclusão
A autonomia no trabalho é uma medida ousada e arriscada, mas que pode trazer benefícios imensos. Entretanto, é preciso preparar a equipe para utilizar a autonomia de forma gradual e que seja benéfica tanto para a empresa, quanto para os funcionários.
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