No Brasil, explorar o universo do trabalho autônomo pode parecer, à primeira vista, uma jornada repleta de liberdade e flexibilidade.
No entanto, por trás dessa fachada atraente, esconde-se um terreno repleto de desafios que muitos profissionais enfrentam diariamente.
A gestão financeira, a definição de preços e a busca constante por clientes são apenas alguns dos obstáculos que podem transformar a vida de um autônomo em um verdadeiro campo minado.
Nesse sentido, uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) acaba de revelar que 7 em cada 10 trabalhadores autônomos desejam migrar para o regime CLT.
Mas o que está realmente impulsionando essa mudança de paradigma?
Descubra, neste artigo, os principais desafios do trabalho autônomo, e entenda por que tantos trabalhadores informais querem assinar a Carteira de Trabalho!
Entendendo os desafios do trabalho autônomo
O trabalho autônomo apresenta vários desafios em comparação com a contratação como CLT. Afinal de contas, os trabalhadores autônomos não têm os mesmos benefícios e estabilidade financeira que os contratados regidos pela CLT.
Um desafio comum para os trabalhadores autônomos é a definição de preços de seus produtos ou serviços.
Diferentemente dos que têm carteira assinada, os autônomos devem levar em consideração os custos de produção, os gastos com equipamentos, além do tempo dedicado para realização de cada trabalho ou venda.
Para superar essa dificuldade, é recomendado que os profissionais autônomos realizem uma pesquisa de mercado, analisando o preço praticado pela concorrência e calculando uma margem de lucratividade desejada.
Dessa forma, eles conseguem estabelecer um valor justo para o seu trabalho, garantindo não só o equilíbrio das suas finanças, mas também a sustentabilidade do negócio.
Além disso, os trabalhadores autônomos enfrentam o desafio de gerir suas finanças de forma eficiente. É recomendado manter as finanças pessoais e profissionais separadas para uma melhor organização.
Para fazer isso, vale a pena utilizar ferramentas como planilhas, aplicativos ou cadernos para registrar todas as receitas e despesas relacionadas ao trabalho autônomo.
O acesso ao crédito também pode ser um desafio considerável para os autônomos, já que eles não possuem um vínculo empregatício formal que pode ser usado como garantia, por exemplo, em operações de empréstimo consignado.
Nesse cenário, existem alternativas como o microcrédito, a antecipação de recebíveis e a associação a cooperativas financeiras, que podem ajudar a suprir essa necessidade de recursos financeiros.
A divulgação do trabalho autônomo também pode ser um desafio, uma vez que os autônomos não contam com a estrutura de uma empresa para auxiliar na divulgação dos seus serviços ou produtos.
Para contornar essa questão, torna-se importante adotar estratégias eficazes, como a presença em redes sociais, o cadastro em guias regionais ou plataformas de freelancers, além do incentivo à recomendação boca a boca.
Por que 7 em cada 10 autônomos querem migrar para CLT?
Como você já deve ter percebido, o trabalho autônomo apresenta vários desafios para os profissionais. Portanto, não é para todo mundo: é necessário ter habilidades e competências bastante específicas para construir uma carreira nessa modalidade.
Sob esse mesmo ponto de vista, uma pesquisa recente da Sondagem do Mercado de Trabalho, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), indica que 7 em cada 10 trabalhadores autônomos desejam migrar para a CLT.
Em uma reportagem especial, o jornal Estadão cita o exemplo de Brunna Costa, uma brasileira que, após trabalhar com carteira assinada por algum tempo, decidiu virar autônoma, criando seu próprio estúdio de fotografia.
No entanto, devido à redução das vendas de seu negócio, Brunna considera voltar a trabalhar no regime CLT, e tornar seu negócio uma fonte de renda extra. Para ela, o principal benefício do trabalho com carteira assinada é justamente a estabilidade de ganhos.
“O principal motivo é a estabilidade, ter salário todo mês. Como autônoma, o faturamento flutua muito”, diz a trabalhadora.
Brunna, definitivamente, não está sozinha. Segundo a pesquisa da FGV, 67,7% dos trabalhadores autônomos desejam atuar no regime formal de trabalho, com carteira assinada.
Entre os autônomos formalizados (com CNPJ), 54,6% querem migrar para a CLT, e entre os autônomos informais, a porcentagem é ainda maior: 72,1%.
De acordo com Rodolpho Tobler, coordenador das Sondagens Empresariais e de Indicadores de Mercado de Trabalho do Ibre/FGV, uma boa parte dos trabalhadores autônomos brasileiros atua nesse modelo não por desejo, mas sim por necessidade – o que explica os resultados da pesquisa.
“As pessoas que estão na informalidade, muitas vezes, estão lá porque querem flexibilidade e independência, acham que esse método de trabalho é mais favorável (…) De 2023 para cá, quando teve uma melhora mais forte do trabalho formal, a gente vê a economia e o mercado de trabalho reagindo. Com essa possibilidade de emprego formal, esse grupo com certeza acaba migrando para esse tipo de trabalho”, explica o especialista.
Trabalho autônomo vs. CLT no Brasil
Em um panorama mais amplo, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu um recorde de 38,326 milhões no trimestre encerrado em maio de 2024.
Trata-se de um aumento de 330 mil em comparação ao trimestre anterior, de acordo com a última divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de pessoas trabalhando por conta própria também registrou crescimento, com um incremento de 40 mil trabalhadores em um trimestre, totalizando 25,473 milhões de pessoas.
Em contrapartida, algumas categorias de emprego menos atraentes registraram uma redução no número de trabalhadores.
O trabalho doméstico sem carteira, por exemplo, assinada perdeu 100 mil trabalhadores, enquanto o número de trabalhadores familiares auxiliares diminuiu em 84 mil.
Além disso, houve uma queda no número de trabalhadores autônomos com CNPJ, que reduziu em 33 mil, e o de empregadores com CNPJ, que encolheu em 52 mil no mesmo período.
Aumento da renda dos trabalhadores CLT
Neste ano, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1%, a mais baixa em quase uma década, acompanhada por um aumento significativo na criação de empregos formais, resultando em um crescimento contínuo da renda média dos trabalhadores.
No trimestre encerrado em maio de 2024, o rendimento médio dos trabalhadores ocupados subiu 1% em termos reais, alcançando R$ 3.181.
Este é o maior valor registrado para este período desde o início da série histórica da Pnad Contínua em 2012.
Embora esse valor se aproxime do pico observado em 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando a crise levou a uma diminuição drástica dos empregos informais e de menor remuneração, a atual elevação na renda é diferente.
Agora, mais pessoas estão recebendo salários mais altos, refletindo uma melhoria qualitativa no mercado de trabalho.
O economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, aponta vários fatores que contribuem para o aumento da renda dos trabalhadores, como ajustes salariais superiores à inflação tanto no setor privado quanto no público, maior poder de negociação dos trabalhadores devido à alta demanda por mão de obra e um aumento no nível de escolaridade da força de trabalho.
“As pessoas que estão entrando no mercado de trabalho hoje tendem a entrar mais escolarizadas do que as pessoas que estão saindo, e isso pode ter algum tipo de ganho na renda”, opina o expert.
Sendo assim, os resultados da pesquisa não devem ser encarados como uma surpresa, mas sim como uma evolução natural do mercado de trabalho nacional.
Quais são os principais benefícios da CLT?
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) oferece uma série de benefícios e proteções que não são garantidos para os trabalhadores autônomos.
Ao serem contratados no regime CLT, os colaboradores têm uma carga horária definida, com uma jornada máxima de 44 horas semanais, permitindo o pagamento de horas extras se necessário.
Além disso, ao serem regidos pela CLT, os trabalhadores têm acesso a diversos benefícios, como salário mínimo, férias remuneradas, 13º salário, licença médica remunerada e aposentadoria.
Esses benefícios e direitos trabalhistas são exclusivos para funcionários contratados no regime CLT, não sendo oferecidos para quem trabalha por conta própria.
“Geralmente o trabalho formal com carteira tem uma renda maior, mas, além disso, tem um pouco mais de estabilidade. Você tem uma previsibilidade de renda. Porque os trabalhadores por conta própria têm dificuldade de prever sua renda no próximo mês e, mesmo quando preveem, às vezes a renda varia muito”, diz Rodolpho Tobler.
Por outro lado, contratar um trabalhador autônomo pode ser financeiramente vantajoso para as empresas, pois o pagamento não inclui benefícios, direitos ou descontos diretos.
Já no regime CLT, o empregador precisa pagar a contribuição previdenciária, FGTS e outros tributos, resultando em custos mais elevados.
A tabela a seguir apresenta uma comparação entre os benefícios da CLT e a falta desses benefícios para trabalhadores autônomos:
MEIs também querem migrar para CLT
Mesmo os trabalhadores autônomos que têm CNPJ, e contribuem à Previdência Social no regime de Microempreendedor Individual (MEI) podem enfrentar desafios em termos de benefícios e segurança social.
Apesar do MEI oferecer algumas vantagens em comparação com o trabalho autônomo sem registro, como a possibilidade de emitir notas fiscais e contribuir para o INSS, ainda há limitações em termos de direitos trabalhistas e benefícios previdenciários.
Dessa forma, muitos autônomos com CNPJ desejam trocar o MEI pela CLT para ter acesso a mais proteções e benefícios.
Principais Desafios dos Autônomos com CNPJ:
- Direitos trabalhistas limitados: Os autônomos com CNPJ não possuem os mesmos direitos trabalhistas garantidos pela CLT, como férias remuneradas, 13º salário e licença-maternidade.
- Falta de estabilidade financeira: Sem a segurança do emprego formal, os autônomos com CNPJ estão sujeitos à instabilidade financeira devido à variação nas demandas de trabalho e flutuações no mercado.
- Alto custo de benefícios: Os autônomos com CNPJ enfrentam o desafio de arcar com os altos custos de benefícios como plano de saúde e previdência privada, que muitas vezes são mais elevados do que os oferecidos aos trabalhadores CLT.
- Planejamento financeiro mais complexo: Os autônomos com CNPJ precisam realizar um planejamento financeiro mais elaborado, considerando não apenas os custos operacionais diários, mas também o pagamento de impostos, contribuição para o INSS e a necessidade de reserva financeira para enfrentar períodos de baixa demanda.
- Desafios na precificação: Estabelecer um valor justo pelo seu trabalho como autônomo com CNPJ pode ser desafiador, pois envolve levar em consideração as despesas operacionais, a concorrência do mercado e a percepção de valor pelos clientes.
Considerando todos esses desafios, os autônomos com CNPJ avaliem cuidadosamente os desafios e benefícios de estar sob esse regime e considerem trocar o MEI pela CLT se isso se alinhar melhor com suas necessidades e objetivos profissionais.
A transição para a CLT pode proporcionar maior estabilidade financeira, acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários mais abrangentes, além de garantir direitos essenciais.
Trabalho autônomo vs. CLT: Vantagens e desvantagens
Tanto o trabalho formal (com contrato CLT) quanto o trabalho autônomo têm suas vantagens e desvantagens. Ambas as modalidades oferecem oportunidades e desafios diferentes para os trabalhadores brasileiros.
Para deixar tudo mais prático, vamos mostrar abaixo as principais vantagens e desvantagens tanto do trabalho formal (CLT) quanto do trabalho autônomo (por conta própria); confira:
Vantagens do trabalho formal (CLT)
O trabalho formal, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), proporciona diversas vantagens e proteções aos trabalhadores. Exemplos incluem:
- Estabilidade financeira: Os trabalhadores com carteira assinada têm uma renda fixa mensal, o que proporciona maior segurança financeira.
- Benefícios trabalhistas: Os empregados CLT têm direito a benefícios como férias remuneradas, 13º salário, seguro-desemprego, entre outros.
- Proteção social: Os trabalhadores formais contribuem para o INSS e têm direito a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença.
Desvantagens do trabalho formal (CLT)
Apesar das vantagens mencionadas, o trabalho formal também apresenta desvantagens para alguns profissionais. São elas:
- Falta de flexibilidade: O trabalho CLT geralmente implica em horários fixos e menos autonomia para escolher projetos e horários de trabalho.
- Descontos: A remuneração dos trabalhadores formais pode ficar menor após a incidência de descontos como INSS, FGTS e IRRF.
Vantagens do trabalho autônomo
O trabalho autônomo, por sua vez, traz algumas vantagens que costumam atrair muitos profissionais. Alguns pontos positivos dessa modalidade incluem:
- Liberdade de escolha: Os trabalhadores autônomos têm a liberdade de escolher os projetos e clientes com os quais desejam trabalhar.
- Flexibilidade de horários: Os autônomos têm a flexibilidade de definir seus próprios horários de trabalho, o que possibilita conciliar melhor a vida pessoal e profissional.
- Potencial de ganhos ilimitados: No trabalho autônomo, os profissionais têm a possibilidade de ganhos ilimitados, pois são remunerados de acordo com o trabalho realizado, sem descontos no salário.
Desvantagens do trabalho autônomo
Assim como o trabalho formal, o trabalho autônomo também apresenta desvantagens que devem ser consideradas pelos profissionais. Veja alguns exemplos abaixo:
- Ausência de benefícios trabalhistas: Os trabalhadores autônomos não têm acesso a benefícios trabalhistas como férias remuneradas, 13º salário, seguro desemprego, entre outros.
- Elevada carga tributária: Os autônomos são responsáveis pela gestão e pagamento dos seus próprios impostos, o que pode implicar em uma carga tributária mais elevada.
- Insegurança financeira: Devido à flutuação de renda mensal, os trabalhadores autônomos podem enfrentar períodos de instabilidade financeira.
Vale ressaltar que cada profissional possui necessidades e objetivos diferentes. Alguns trabalhadores optam por trabalhar com a CLT e o trabalho autônomo ao mesmo tempo para obter o melhor dos dois mundos, conciliando a segurança financeira e os benefícios de um contrato formal com a flexibilidade e autonomia do trabalho autônomo.
Como escolher entre CLT e autônomo? Passo a passo
A decisão entre trabalhar sob o regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou como autônomo envolve diversos fatores que impactam a vida profissional e pessoal.
A seguir, apresentamos um guia passo a passo para ajudar na escolha:
Avalie suas prioridades
- Segurança e estabilidade: Se a segurança no emprego e benefícios garantidos são importantes para você, a CLT pode ser a melhor escolha.
- Autonomia e flexibilidade: Se prefere ter controle sobre seu horário e projetos, o trabalho autônomo pode ser mais adequado.
Considere seus benefícios e direitos
- CLT: Benefícios como 13º salário, férias remuneradas, FGTS e seguro-desemprego. Esses direitos são garantidos por lei e oferecem uma rede de segurança.
- Autônomo: Sem os mesmos benefícios legais, mas com a possibilidade de estabelecer seus próprios preços e condições de trabalho.
Analise seu perfil profissional
- Disposição para empreender: Se tem perfil empreendedor, gosta de desafios e tem habilidades de autogestão, ser autônomo pode ser uma boa opção.
- Preferência por estrutura: Se prefere trabalhar em um ambiente estruturado com responsabilidades definidas, o regime CLT pode ser mais adequado.
Verifique sua situação financeira
- Estabilidade financeira: Se busca estabilidade financeira, a CLT oferece um salário fixo e previsível.
- Potencial de ganhos: Se está disposto a correr riscos em troca de potencialmente maiores ganhos, o trabalho autônomo pode oferecer essa oportunidade.
Considere as oportunidades de mercado
- Demanda de mercado: Verifique a demanda de sua profissão no mercado de trabalho. Algumas áreas têm maior oferta de empregos CLT, enquanto outras oferecem mais oportunidades para autônomos.
- Networking e clientes: Se já possui uma rede de contatos ou clientes, o trabalho autônomo pode ser mais viável.
Pondere a qualidade de vida
- Carga horária: CLT geralmente implica em carga horária fixa, com menos flexibilidade.
- Liberdade de tempo: Trabalho autônomo permite maior controle sobre seu tempo, podendo equilibrar melhor a vida pessoal e profissional.
Avalie o potencial de crescimento
- Crescimento profissional: Considere as oportunidades de crescimento e desenvolvimento na sua área. Empresas CLT podem oferecer planos de carreira estruturados.
- Expansão dos negócios: Como autônomo, o crescimento depende de sua capacidade de expandir sua clientela e melhorar seus serviços.
- Salário e despesas: Compare o salário líquido de um emprego CLT com os rendimentos potenciais de um trabalho autônomo, levando em conta as despesas operacionais e benefícios.
Busque conselhos
- Mentoria e conselhos: Converse com profissionais da sua área que trabalham em ambos os regimes para obter insights valiosos sobre as vantagens e desafios de cada opção.
- Fase da carreira: Pense em qual fase da sua carreira você está e quais são suas metas a curto e longo prazo. Essa perspectiva deve influenciar sua decisão entre CLT e trabalho autônomo.
Tomar a decisão entre CLT e trabalho autônomo requer uma análise cuidadosa de suas prioridades, perfil profissional, situação financeira e oportunidades de mercado.
Ao seguir esses passos, você estará mais preparado para escolher a opção que melhor atende às suas necessidades e objetivos.
Dicas para prosperar como trabalhador autônomo
Para ter sucesso como trabalhador autônomo e alcançar seus objetivos profissionais, é fundamental seguir algumas dicas valiosas.
Primeiramente, mantenha-se atualizado com as tendências do mercado. Esteja sempre em busca de conhecimento e se atualize sobre as tecnologias, práticas e demandas do setor em que atua.
Isso o ajudará a se destacar e oferecer serviços ou produtos relevantes e atualizados.
Além disso, invista em desenvolvimento profissional. Procure cursos, workshops e eventos relacionados à sua área de atuação.
O aprendizado contínuo é essencial para se manter competitivo e oferecer um trabalho de qualidade aos seus clientes.
Outra dica importante é gerenciar bem o seu tempo e suas finanças. Como trabalhador autônomo, é fundamental ter disciplina e organização para cumprir prazos, administrar projetos e cuidar das suas finanças.
Mantenha um planejamento financeiro, registre todas as suas receitas e despesas e mantenha um livro-caixa atualizado.
E por fim, esteja aberto às mudanças do mercado. O trabalho autônomo é dinâmico e sujeito a mudanças constantes. Esteja preparado para se adaptar a novas demandas, tecnologias e estratégias e esteja sempre em busca de oportunidades de crescimento.
FAQ
Por que tantos trabalhadores autônomos querem virar CLT?
Muitos trabalhadores autônomos desejam se tornar CLT para ter acesso a benefícios e estabilidade financeira que geralmente não têm como autônomos. A CLT oferece salário mínimo, horas de trabalho limitadas, pagamento para horas extras, férias remuneradas, 13º salário, licença médica remunerada e aposentadoria, entre outros benefícios.
Quais são os desafios do trabalho autônomo em comparação com a CLT?
Os trabalhadores autônomos enfrentam dificuldades como falta de benefícios e segurança social, além da dificuldade de acessar crédito e benefícios sociais devido à falta de vínculo formal com uma empresa. Eles também não têm a mesma estabilidade financeira e proteções trabalhistas que os trabalhadores regidos pela CLT.
Quais são os benefícios da CLT em comparação com o MEI?
A CLT oferece uma segurança maior em termos de direitos trabalhistas e benefícios em comparação com o MEI. Enquanto o MEI oferece algumas vantagens, como a possibilidade de emitir notas fiscais e contribuir para o INSS, ainda há limitações em termos de direitos trabalhistas e benefícios previdenciários para os autônomos com CNPJ.
Quais desafios os autônomos com CNPJ enfrentam?
Embora o MEI ofereça algumas vantagens, ainda há limitações em comparação com o regime da CLT. Trocar o MEI pela CLT é uma opção desejada por muitos autônomos com CNPJ para ter acesso a mais proteções e benefícios.
Quais são as vantagens e desvantagens do trabalho formal e autônomo?
O trabalho formal (com contrato CLT) oferece estabilidade financeira, benefícios e proteções trabalhistas, mas pode limitar a flexibilidade e a liberdade de escolha. O trabalho autônomo oferece mais liberdade e flexibilidade, mas pode não fornecer a mesma segurança financeira e proteções trabalhistas.
Quais são as dicas para prosperar como trabalhador autônomo?
Para ter sucesso como trabalhador autônomo, é importante adotar algumas práticas como se manter atualizado com as tendências do mercado, buscar oportunidades de networking, investir em desenvolvimento profissional, gerenciar bem o tempo e as finanças, e se adaptar às mudanças do mercado.