Ginástica laboral: Os principais exercícios e informações para a jornada

A ginástica laboral é extremamente importante para o trabalhador. Será que você sabe quais exercícios ideais e como eles funcionam no corpo? Veja mais neste artigo!
Sumário
Ginástica laboral

A importância de fazer exercícios é conhecida pela maioria, afinal, se movimentar é sinônimo de vida. No entanto, isso também precisa estar associado ao ambiente de trabalho, por isso a ginástica laboral existe.

Apesar de todas as reclamações de dores pelos funcionários, nem todas as empresas investem nesses conhecimentos. Por isso, o Genyo desenvolveu este artigo, com o objetivo de sistematizar os conceitos que circundam o tema.

Afinal, a má postura causa dores e interfere diretamente na produtividade, além disso, a dor nas costas, por exemplo, é a segunda maior causa dos afastamentos, segundo o Ministério do Trabalho.

Sendo assim, precisamos debater com mais intensidade os tópicos que envolvem este assunto. Vamos lá?!

O que é a ginástica laboral?

Em meio a uma jornada estressante e cansativa de trabalho, dor nos ombros, pescoço, pernas e principalmente na coluna é quase certeza entre os profissionais. Infelizmente, isso faz parte da rotina de muitos colaboradores, diminuindo a sua saúde.

No entanto, a ginástica laboral existe para minimizar ou prevenir essas dores. Esse tipo de ginástica consiste em realizar atividades físicas, exercícios curtos, com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho.

A ginástica laboral, como o próprio nome já diz, é um compilado de exercícios para se realizar na rotina laboral, ou seja, no trabalho. Nesse sentido, todos os funcionários precisam dessa atenção, inclusive aqueles que trabalham em escritório.

Muitas pessoas acham que os funcionários que lidam apenas com um computador não precisam desse tipo de ginástica, mas na verdade eles são tão impactados pelas dores quanto os demais.

Ademais, permanecer muitas horas sentado em uma cadeira, olhando para um computador, não é nenhum pouco saudável.

Além disso, as Lesões por Esforço Repetitivo, famosa L.E.R, é uma das principais dores que os funcionários de escritório podem sentir por conta dos danos nos nervos, músculos, tendões e ligamentos. Por isso, esses colaboradores não podem ficar desassistidos no momento da ginástica laboral.

O objetivo da ginástica laboral

De maneira rápida e direta, a ginástica laboral vem para dar qualidade de trabalho para os colaboradores. Dessa forma, com a saúde sendo posta em primeiro lugar, é evitado o surgimento de doenças ocupacionais.

Além disso, a liberação de estresse e diminuição da tensão também é um dos objetivos da aplicação da ginástica laboral, já que essa pausa é ideal para equilibrar a energia dos trabalhadores.

Com isso, não podemos esquecer que esse momento também é um descanso para quem está atuando a todo vapor desde o início da jornada de trabalho.

Por que fazer ginástica laboral?

Segundo o Ministério do Trabalho, entre os meses de janeiro e julho de 2021, mais de 55 mil trabalhadores solicitaram o afastamento do trabalho devido a problemas relacionados à coluna.

Dessa forma, essa foi a segunda maior causa de licenças do ano, ficando atrás apenas das dispensas correlacionadas à Covid-19.

Além disso, devemos fazer ginástica laboral para prevenir as doenças sérias, como L.E.R e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). No entanto, essa premissa precisa ser enfatizada, já que, segundo dados de 2016, doenças como essas atingem 3,5 milhões de trabalhadores.

Outro ponto relevante é que as doenças são prevenidas e a qualidade de vida aumenta, mas não é apenas isso. A aplicação da ginástica laboral permite a diminuição de afastamentos, bem como despesas médicas, aumenta qualidade de vida, minimiza fadiga e esgotamento, inclusive princípios da Síndrome de Burnout.

Ademais, não podemos esquecer da produtividade e concentração que podem ser aumentadas com o emprego das atividades, já que a prática de exercício físico influencia no aumento da produção de endorfina e serotonina no corpo.

Do ponto de vista empresarial, realizar a ginástica laboral é muito vantajoso. Isso acontece pois, no dia a dia, os funcionários poderão ser muito mais produtivos e dispostos a realizarem suas funções.

Por fim, precisamos ressaltar que essa pode ser a porta de entrada para uma vida mais saudável, com a adesão maior para atividades físicas e maior zelo com a saúde por parte do trabalhador.

Quem aplica a ginástica laboral?

Diferente do que você pode estar imaginando, a ginástica laboral não se fundamenta em “dar uma esticada”, se alongar e voltar ao trabalho sem nenhuma condução. É preciso que um profissional guie essas atividades.

De acordo com a avaliação da legislação e grade curricular do curso dos profissionais, a ginástica laboral pode ser administrada tanto por fisioterapeutas como por profissionais de educação física. Neste caso, ambos são liberados para realização das atividades, desde que sejam capacitados previamente para ministrar o programa.

Segundo o COFFITO e o CREF, a prática é habilitada tanto para um profissional como para o outro. No entanto, existe a importância do profissional de educação física ter registro no sistema CONFEF/CREFs.

Além disso, muitos autores comentam dessa prática ser feita em conjunto, com a visão dos dois profissionais para que as atividades sejam as mais completas possíveis. Dessa forma, o conhecimento será mais rico, bem como a uniformidade da execução dos exercícios de modo a um completar o outro.

Para ajudar as empresas nesse momento, a terceirização desse serviço é muito benéfica. Na realidade, todo serviço a ser contratado pode servir como um grande diferencial para o desenvolvimento do trabalho em determinado negócio, um grande exemplo disso são os registros de pontos eletrônicos que permite certa independência para o RH.

A Norma Regulamentadora nº17

Existem muitas normas que garantem e regulamentam a saúde e segurança dos trabalhadores, incluindo nesse grupo a NR nº17.

Essa norma trata da ergonomia nos locais de trabalho, que estuda a interação entre o homem, seus instrumentos e a organização do local para melhorar as condições de trabalho.

Principalmente, isso precisa estar voltado para a segurança do colaborador. Sem contar, além desses pontos, na eficiência e produtividade que precisam ser criadas para que o trabalhador possa desempenhar seu serviço.

Dessa forma, a Norma Regulamentadora de número 17 propõe métodos de desempenho das atividades, equipamentos e mobiliário adequados. Além disso, o documento indica a correção de problemas e difunde informações educativas sobre o assunto.

De forma geral, esse é o momento da personificação da frase “melhor prevenir do que remediar”, já que proporcionar saúde e segurança é melhor do que qualquer medida profilática.

Além desses pontos, precisa-se sempre estar atento à Análise Ergonômica do Trabalho – AET. As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte são enquadradas como graus de risco 1 e 2, já o Microempreendedor Individual não é obrigado a elaborar a AET, mas devem atender todos os demais requisitos estabelecidos na NR nº 17.

Os principais exercícios da ginástica laboral

Ginástica laboral

Depois de explanar bastante sobre toda a introdução da ginástica laboral, a parte que trata dos exercícios pode ser a mais interessante para muitas pessoas.

Dessa forma, é preciso entender como ela é dividida. Neste momento, a ginástica laboral é dividida em fases, onde os exercícios podem ser: preparatórios, compensatórios, para relaxamento, preventivos ou também corretivos.

Exercícios preparatórios

A ginástica preparatória é aquela que precede todas as outras, isso quer dizer que ela deve ser realizada no início do expediente. Nesse momento, o aquecimento e preparação dos músculos do nosso corpo é essencial para o resto da jornada

Esse exercício compila atividades de movimento leves e de ativação, com o objetivo de “alertar o corpo” para o trabalho. Para isso, 10 a 20 minutos precisam ser reservados para aquecer, alongar e fortalecer a resistência.

Além do corpo, essa preparação também prepara a mente, a deixando em alerta para que a sonolência não seja um problema durante o serviço.

Para isso, podemos trazer exemplos como:

  • Alongamento da região cervical;
  • Alongamento do punho;
  • Alongamento da panturrilha e tornozelos.

Exercícios compensatórios

Em sequência, temos a ginástica compensatória. Esse tipo de exercício é feito durante o expediente, após 3 ou 4 horas da primeira ginástica. Neste caso, o principal objetivo é corrigir a postura e alongar a musculatura proporcionando mobilidade e flexibilidade.

Após tantas horas de trabalho, é comum que a forma que estamos sentados ou quando estamos em pé se modifique tentando achar uma posição mais confortável, mas que na verdade estará nos prejudicando.

Divergente disso, os exercícios compensatórios estarão agindo para corrigir esses erros e trazer certa compensação após horas trabalhadas.

Dessa forma, é comum sentir um “alívio” ou “prazer” após finalizá-los, já que estaremos dando ao corpo o que ele mais precisava naquele momento.

Nesse momento podemos realizar:

  • O giro do pescoço, ombros e punhos;
  • Rotação do tronco;
  • Movimentos circulares na região do quadril, joelho e tornozelo.

Exercícios para relaxamento

Por fim, ao final do expediente, temos a ginástica de relaxamento. Para isso, atividades leves que utilizam técnicas de meditação, respiração e massagem são as mais indicadas.

Esse é um momento de, como o próprio nome já diz, relaxamento. Dessa forma, soltar os músculos é essencial para que os colaboradores saiam do expediente para voltarem para casa de forma mais relaxada.

Para esse exercício, o funcionário pode utilizar a automassagem com as próprias mãos ou com bolinhas específicas para a atividade, possuindo instrução prévia do profissional.

Classificação dos exercícios

Após o conhecimento dos tipos de exercícios, precisamos entender que eles podem ser feitos de uma forma preventiva ou corretiva:

Exercícios preventivos

Os exercícios preventivos são realizados para evitar a doença ou dor, por isso eles são feitos antes de qualquer indício de problemas.

É interessante para o novo funcionário, sem muitas experiências, explorar o método de prevenção, já que ele ainda não foi exposto a rotinas muito cansativas que o expõe a erros de ergonomia.

Exercícios corretivos

Por outro lado, os exercícios corretivos são pensados para aquele profissional que já vem sendo exposto ao dia a dia de trabalho. Nesse momento a preocupação é corrigir a postura e equilibrar a rotina desse colaborador que possui atividades de esforço físico e repetitivo.

A ginástica laboral e o home office

Depois da pandemia, o home office foi bem difundido e aceito pelas empresas, sobretudo as de grande porte e costumam trabalhar com muitos funcionários em rotina de escritório. Apesar de não estarem dentro do ambiente laboral propriamente dito, é essencial que esses profissionais também realizem a ginástica laboral.

Afinal, eles estarão expostos aos mesmos perigos de quem está atuando na empresa, por mais que a própria casa seja considerada mais confortável.

Como internalizar a ginástica laboral na empresa?

Identificar a importância da ginástica laboral é o primeiro passo que o gestor precisa dar, por meio disso as próximas tomadas de atitude podem ser consideradas. Dessa forma, alguns passos posteriores podem ser previstos pensando nessa internalização:

Contratar profissionais especializados

A importância de se ter profissionais especializados nesse momento é essencial para evitar acidentes, já que uma execução errada de determinado exercício pode prejudicar ao invés de ajudar.

Dessa forma, a empresa precisa desse pessoal para que a condução da ginástica seja produtiva e ideal.

Incentivar os funcionários

Após a contratação dos profissionais ou de empresa terceirizada, os gestores e líderes podem incentivar os próprios funcionários a aderirem aos exercícios. Com isso, pode ser feita uma palestra introdutória para explicar a importância de forma convincente.

Utilizar o próprio local de forma estratégica

Diferente do que muitos gestores imaginam, não precisa de um espaço especial para realizar essa atividade. Além disso, materiais do próprio local de trabalho podem ajudar nessa missão, já que uma cadeira auxilia e muito no alongamento da coluna vertebral e panturrilha.

Elaborar uma frequência

Caso não seja possível fazer essas atividades de forma frequente, é interessante internacionalizar uma pontualidade previsível, em dias específicos, como datas comemorativas.

Um sistema de aplicativo tecnológico pode realizar essa marcação no calendário da empresa, de modo a não esquecer ou deixar passar atividades como esta, já que é tão importante para a saúde do colaborador.

Conclusão

Após a leitura do artigo, entender a importância de se implementar a ginástica laboral ficou muito mais clara. Além disso, entender como ela funciona, os tipos, classificações e importância puderam ser esclarecidos, afinal, essas atividades trazem qualidade de vida ao colaborador.

Dessa forma, trabalhar com qualidade está super associado ao Genyo! O sistema de aplicativo possui tecnologia para registro de ponto dos colaboradores, férias, licenças, eventos e melhora a comunicação de uma forma geral! Isso otimiza o trabalho de quem lida com as rotinas de RH, trazendo impacto positivo em toda a empresa.

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