Gestão de riscos: Aprenda a controlar e monitorar os problemas antes mesmo que eles apareçam!

Entenda sobre gestão de riscos, seus objetivos e como realizar essa atividade de maneira eficaz para proteger sua empresa. Veja mais neste artigo!
Sumário
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Toda organização está sujeita aos riscos, sejam eles internos ou externos. Para prevenir e se proteger contra as incertezas e os danos que eles podem causar, realiza-se a gestão de riscos.

Essa atividade quando bem aplicada é capaz de medir, prever e controlar os riscos de uma empresa, evitando que estes problemas atinjam diretamente seus funcionários, recursos e capital. Conheça tudo sobre o assunto logo abaixo!

O que é Gestão de Riscos

Em primeiro momento, é preciso entender o que é um risco. No meio da gestão empresarial, o risco é definido como qualquer ação ou ato que haja a probabilidade de provocar algum perigo ou prejuízo ao seu negócio.

Dessa forma, se tratando da gestão de riscos, esse conceito diz respeito a toda atividade de coordenação feita por uma organização que esteja ligada a prevenção dos riscos, principalmente visando a proteção contra os efeitos negativos deste perigo.

Nesse caso, a gestão de riscos engloba todas as questões internas, externas, e com provável potencial de representar um problema, além de também avaliar as oportunidades que podem ser acionadas para o crescimento do seu negócio.

Quais são seus objetivos?

Além do seu conceito, é preciso entender por que a gestão de riscos deve ser implementada em sua empresa.

Essa atividade consegue estabelecer os passos futuros de uma organização, independentemente do seu tamanho. É por esse motivo que ela está intimamente relacionada com o perfil de liderança da equipe.

Quanto mais sensível e preciso for o líder desta organização, conhecendo a grande maioria dos processos produtivos, mais fácil a empresa conseguirá alcançar os objetivos da gestão de riscos. São eles:

Aprimoramento de processos e otimização de recursos

Um dos objetivos principais de realizar a gestão de riscos é poder aprimorar os procedimentos existentes da organização. Isso ocorre pois, com esse gerenciamento, é possível rever procedimentos e delimitar estratégias que torne o trabalho mais eficiente.

O mesmo ocorre com os recursos, onde o gerenciamento adequado dos riscos leva a um melhor manejo dos insumos, reduzindo boa parte dos gastos. Como resultado, a empresa se torna mais produtiva!

Prevenir perda de capital

Muitas empresas realizam a gestão de riscos no intuito de prevenir qualquer tipo de impacto financeiro que elas possam sofrer, e isso está totalmente correto!

A gestão de riscos tem a capacidade de identificar erros internos que possam levar ao gasto excessivo e não esperado, assim como prever possíveis problemas, como por exemplo: o lançamento de um produto com alto investimento, mas que não será bem aceito pelo público-alvo, levando ao seu fracasso.

Aumento dos lucros

Todas as atividades voltadas a prevenção de riscos e ameaças vão diretamente influenciar no aumento de lucros da empresa. Quando bem executada, a gestão de riscos consegue prevenir uma questão antes que ela se torne um problema!

Passo a passo para realizar um gerenciamento de riscos

Para exemplificar como colocar em prática a gestão de riscos, podemos dividi-la em 6 etapas. Estas etapas agregam os momentos pré e pós-gestão, e vão facilitar na hora de agir.

1 – Definir objetivos

Nenhum grande passo em uma empresa pode ser dado sem definir qual o objetivo esperado. Este objetivo deve ser bastante claro e alcançável. É preciso determinar um objetivo antes de traçar um plano de gerenciamento.

2 – Identificar os riscos

Qual é a maior fraqueza de minha empresa? Ao que o meu negócio está exposto? Em que fase minha empresa está? Essas são algumas questões que devem ser feitas para saber qual risco a sua organização está exposta.

Mais para frente iremos nos aprofundar sobre os tipos de riscos existentes. Conhecendo os riscos, você conseguirá identificá-lo rapidamente.

3 – Realizar a matriz de risco

A matriz de risco é como uma análise qualitativa de sua empresa. Converse com os gestores, responsáveis e funcionários pelo no qual os riscos estão envolvidos. É preciso entender todo o procedimento daquela atividade.

Só assim você conseguirá estabelecer o grau de relevância daquele risco e qual o nível de probabilidade de ele ocorrer a curto, médio e longo prazo.

4 – Análise quantitativa

Como o nome já indica, é o momento de calcular o impacto daquele risco com precisão, seja a probabilidade de ele ocorrer, o impacto financeiro causado, gastos atribuídos, retorno de capital etc.

5 – Planejamento e ação

Uma forma de sistematizar os riscos, é colocá-los em ordem seguindo do mais importante, urgente e com grande probabilidade de ocorrer, ao menos importante e com menor impacto.

Feito isso, estabeleça qual será os planos adotados para poder sanar, monitorar ou atenuar aquele risco. As soluções devem ser específicas para aquele problema e repassadas para toda equipe envolvida.

6 – Acompanhamento

A etapa final é o acompanhamento dos riscos, observando como suas ações estão sendo implementadas, e como aquele risco tem evoluído. Um risco de menor impacto, pode se tornar de grande importância de um dia para outro.

Portanto, você deve sempre dispor de ferramentas que possam monitorar os riscos, como relatórios, Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), sistema de denúncias, e muitos outros.

Tipos de riscos

gestão de riscosToda empresa necessita correr riscos para poder se destacar frente aos seus concorrentes. No entanto, todo risco corrido deve ser devidamente calculado e avaliado pela gestão de riscos. Pensando nisso, é preciso conhecer quais os tipos que uma empresa pode vivenciar:

  • Risco de crédito: Diz respeito ao risco de perda de receita e de capital através de vendas e compras a prazo.
  • Risco regulatório: São os riscos referentes ao não cumprimento das obrigações que a legislação propõe. Toda empresa está sujeita as questões trabalhistas, fiscais e normas regulamentadoras, que a depender do setor, pode estar em constante mudança.
  • Risco operacional: Trata-se dos riscos envolvidos com o funcionamento da empresa. Sejam questões externas como períodos de chuva, situação econômica da região etc., ou questões internas, como greves, falta de insumos e o não cumprimento da jornada de trabalho.

Um exemplo simples de como poder se precaver contra o não cumprimento da jornada de trabalho é a realização de um registro de ponto eletrônico e digital, como no caso do Genyo, visto que nele, os funcionários conseguem bater o ponto de forma prática em qualquer aparelho eletrônico! Confira mais sobre esse sistema em nosso site!

  • Risco mercadológico: É o risco relacionado ao preço e acesso de matérias-primas essenciais para a empresa. Um exemplo clássico são restaurantes que podem sofrer com a ausência de algum ingrediente essencial para seu cardápio. É preciso que seja feita uma gestão de materiais
  • Risco ambiental: Qualquer atitude que possa ser prejudicial ao meio ambiente e população, se configura como um risco ambiental. É importante se ter atenção com os equipamentos e processos que podem gerar poluentes.

Além do impacto ambiental, esse risco produz um efeito na imagem da empresa, saúde da população e danos financeiros, já que as consequências de crime ambiental são altas multas e até o fechamento da organização.

  • Risco de liquidez: É quando uma empresa não consegue arcar com todos os gastos e obrigações. Esse risco pode surgir por diversos fatores, sendo um dos mais preocupantes pois, se a empresa não possui capital, ela não consegue ir para frente.
  • Risco na imagem e reputação: Qualquer ato que possa ferir ou manchar a imagem da empresa perante os seus colaboradores, funcionários, mercado, consumidores e mídia. A falta de reputação gera sérios prejuízos que podem se prolongar por longos períodos.

Em poucos minutos um erro cometido por uma empresa é exposto e compartilhado em todas as redes sociais. A imagem da empresa pode decair rapidamente, principalmente em uma época em que as “fake news” dominam a internet. Investir em um bom controle de imagem é uma das atitudes mais válidas atualmente.

  • Riscos imprevisíveis: Diz respeito principalmente a catástrofes naturais, questões de saúde pública e outros eventos impossíveis de serem antecipados. Um exemplo recente foi a pandemia causada pelo Covid-19, no qual atingiu diversas empresas de surpresa.

Benefícios em implementar o gerenciamento de risco

Se você ainda não se convenceu da importância em realizar uma gestão de riscos em sua companhia, confira como essa atividade consegue colher benefícios na prática:

  • Agrega valor para a empresa: A organização passa a liderar melhor todos os processos o que valoriza sua companhia frente a seus investidores e consumidores.
  • Reduz perda de capital: Como já falamos anteriormente, a gestão de riscos permite reduzir a perda de capital pois se torna possível precaver os riscos que mais impactariam seu negócio.
  • Aumento de renda: Pela otimização da produtividade e melhor planejamento financeiro, a renda do seu negócio dispara.
  • Minimiza as ameaças: Os riscos existem e sempre estarão constantemente ameaçando sua empresa. Porém, realizar um gerenciamento e monitoramento minimiza qualquer impacto significativo.
  • Impulsiona os projetos: Sabendo dos riscos e adotando medidas para minimizá-los a empresa consegue seguir com diversos projetos que estavam empacados por falta de segurança.
  • Destaque entre concorrentes: Nada surpreende tanto seu concorrente do que ele perceber que você se preparou bem para um momento de crise. Quem realiza um gerenciamento consegue pensar antecipadamente sobre todos os cenários existentes, criando um plano para cada um deles.
  • Direciona seus investimentos: Sua empresa passa a definir quais atividades valem a pena de ser investida, seja um novo projeto, contratações ou alguma nova oportunidade de negócio.
  • Funcionário qualificado: Os possíveis erros internos que possam existir em um setor ou equipe são avaliados e mensurados. Dessa forma, o profissional passa a exercer um trabalho mais qualificado.
  • Constante atualização: Todos os processos de sua empresa são constantemente atualizados, buscando sempre a otimização e identificação de novos perigos.

Ferramentas que contribuem na gestão de riscos

Existem diversas incertezas e ameaças rondando todas as empresas. Para auxiliar o seu negócio a trilhar um caminho melhor e mais seguro, é possível adotar algumas ferramentas na gestão de riscos. Conheça:

Brainstorm

Brainstorm significa “chuva de ideias”. São as reuniões em equipe onde todos os participantes expõem quais são os riscos mais eminentes em seu setor e também trazem ideias de possíveis soluções para eles. É uma técnica fácil de ser aplicada e permite melhor conhecimento dos processos da organização.

Análise Preliminar de Riscos – APR

Como o nome já indica, é a ferramenta para avaliar a possibilidade de um risco se concretizar na empresa. Para isso, inicie fazendo uma lista com 3 colunas. Na primeira coluna coloque o possível risco, na segunda coluna qual processo esse risco impactaria, e na última coluna quais as principais causas deste problema.

Após isso, basta pontuar uma nota para aquele risco. Pode utilizar uma escala de 1 a 5 ou 1 a 3, sendo a nota maior indicando uma alta probabilidade daquele risco acontecer.

Matriz SWOT

SWOT significa strengths, weaknesses, opportunities e threats, ou também conhecida em português com o FOFA (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). Basicamente serve para reconhecer todos os pontos de uma empresa, auxiliando na hora de traçar uma estratégia.

Controle de ponto

Você sabia que realizar um controle de ponto eficaz também pode ser uma ferramenta para o gerenciamento de riscos?

Com o sistema eletrônico digital do Genyo é possível obter de forma automática dados de métricas gerenciais, que são as informações importantes para auxiliar na tomada de decisões. Dentre estas informações estão o registro dos funcionários mais pontuais, dos que mais se atrasam e dos que mais geram horas extras.

Tudo isso é importante para o monitoramento de riscos operacionais e regulatórios, que podem surgir pelo não cumprimento da legislação referente a jornada de trabalho daquele funcionário. Confira como implementar o Genyo em sua empresa clicando aqui!

Diagrama de causa e efeito

Chamado por algumas empresas de diagrama de Ishikawa, serve para identificar a causa de um problema e qual o seu efeito em sua organização, seja um impacto financeiro, operacional etc.

What if?

E se? É essa a pergunta que essa ferramenta propõe. E se tomarmos essa atitude? E se seguirmos por este caminho? E se esse risco crescer?

Dessa forma você consegue ter a resposta para algumas possíveis situações de um cenário futuro. Por exemplo, digamos que você pretende modificar o tipo de matéria prima envolvida na confecção de um produto.

Algumas perguntas que deveriam ser feitas é: E se não agradar meu consumidor? E se encarecer o produto? E se o meu fornecer não conseguir suprir a demanda?

Process Failure Mode and Effective Analysis (PFMEA)

Em português podemos traduzir como Modo de falha de processo e análise eficaz, que é basicamente a maneira com que você pode observar, identificar e monitorar a chance de algo acontecer. Além disso, é possível propor uma medida efetiva para atenuar a presença recorrente deste risco ou o seu crescimento.

Dentre as ferramentas de gestão de riscos, se você se interessou em como propor um controle de ponto moderno e seguro em sua empresa como o Genyo, visite nosso site para conhecer todas as funcionalidades deste sistema.

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