Inteligência Emocional no Trabalho: o que é e como cultivar?

Quer entender o que é a inteligência emocional e qual a sua importância no ambiente de trabalho? Venha conosco e saiba mais sobre o assunto! Veja mais neste artigo!
Sumário
Inteligência Emocional no trabalho

Relações interpessoais no trabalho costumam ser um assunto de bastante polêmico, pois depende diretamente da harmonia entre as diferentes pessoas que compõem uma equipe. É por esse motivo que as empresas modernas estão cada vez mais preocupadas em investir em uma cultura que colabora com a inteligência emocional no trabalho.

Quer entender o que é a inteligência emocional no ambiente de trabalho e como você pode aplicá-la na sua empresa? Então vem com a gente!

Inteligência emocional: o que é e como esse conceito surgiu?

De acordo com os mestres da psicologia, a inteligência emocional nada mais é que a capacidade de um indivíduo de identificar, se adaptar e interagir com as emoções dele mesmo e de outros indivíduos. Essa capacidade pode ser medida através do Quociente Emocional (QE).

Esse indicador possui como principal objetivo mensurar as diferentes habilidades de um indivíduo em lidar com as emoções à sua volta. Para isso, ele utiliza uma série de avaliações voltadas para os padrões comportamentais da pessoa a ser estudada, através da forma como ela se relaciona com outras pessoas, gerando uma dinâmica de grupo, autoconhecimento e outros fatores.

Durante muito tempo, o alto quociente emocional foi negligenciado pela sociedade e pelas empresas, entretanto, com o avanço da psicologia e dos estudos das relações humanas, começamos a entender o alto nível de importância de selecionar pessoas com alto QE para a composição e liderança de equipes.

Um exemplo sobre essa situação é aquele funcionário que, mesmo em momentos de tristeza e ansiedade, consegue cumprir suas metas e realizar as suas tarefas ao longo do dia. Apesar de parecer algo simples, a capacidade desse indivíduo de conseguir administrar corretamente as suas emoções foi o que permitiu a estabilidade dos seus padrões de produtividade.

Além disso, é importante ressaltar que, de maneira geral, um funcionário não terá apenas 1 dia triste na vida. Momentos de instabilidade fazem parte da rotina humana, portanto é extremamente importante que a inteligência emocional no trabalho seja levada em consideração pela equipe de RH como parâmetro de avaliação das pessoas que vão compor o quadro de funcionários.

Como surgiu o conceito de inteligência emocional?

A primeira referência à inteligência emocional lançada no mundo foi proposta pelo cientista Charles Darwin. Na época, os seus estudos ainda não citavam um fator de inteligência, mas sim de expressão emocional.

De acordo com o pai da genética, a capacidade de se expressar emocionalmente permitia que algumas espécies fossem capazes de gerar uma vantagem na cadeia evolutiva. Dessa forma, as emoções foram entendidas, pela primeira vez, como um fator de força e segurança para os seres vivos.

Entretanto, é importante destacar que, o papel da emoção proposta por Darwin tinha uma caráter voltado para a sobrevivência dos indivíduos, e não necessariamente com a forma como diferentes espécies se relacionam entre si.

Foi apenas no século XX, através do impulso científico voltado para os comportamentos sociais que conceitos como “inteligência social” e “inteligências múltiplas” foram inseridas no contexto acadêmico. Apesar de serem precursores da inteligência emocional, esses termos foram muito importantes para que a sociedade entendesse capacidades que fossem além dos números e fórmulas exatas.

Nesse contexto, o psicólogo Howard Gardner inseriu diversas teorias como a inteligência interpessoal, existencial, linguística e corporal, por exemplo. Esse processo marcou a história da psicologia como a primeira vez que o mundo passou a abordar o entendimento dos seus próprios sentimentos e desejos nas relações em sociedade.

Entretanto, o termo Inteligência emocional foi citado pela primeira vez apenas no final do século XX, a partir dos estudos de Peter Salovey e John D. Mayer. Apesar de serem os criadores do termo, a verdadeira referência em IE até os dias de hoje é o psicólogo e autor Daniel Goleman.

Através dos seus estudos, Goleman produziu a obra “Emotional Intelligence”, publicada em 1995, utilizando de uma linguagem simples e inclusiva, o que possibilitou o sucesso da sua obra, levando-a à categoria de Best Seller.

Qual a importância da Inteligência emocional no trabalho?

Mesmo após o lançamento de inúmeros estudos acerca do assunto, ainda existem pessoas que não compreendem inteiramente o significado de inteligência emocional, o que, por sua vez, acaba atrapalhando a sua percepção sobre a importância desse fator no ambiente de trabalho.

De maneira geral, é relevante lembrarmos que, numa empresa, não podemos fornecer equipes com os mesmos padrões de comportamento. Isso atrapalha a produtividade e tornaria as relações de trabalho ainda mais complexas.

Imagine, por exemplo, se a sua equipe fosse composta apenas por pessoas com inteligência lógico-matemática. Você estaria liderando 10 pessoas que, apesar de conseguirem lidar facilmente com números e fórmulas, teriam dificuldades em tarefas como: se comunicar internamente, falar com clientes, liderar um grupo, fechar contratos…

Afinal, nem apenas de números sobrevive uma empresa. Um negócio é um sistema altamente complexo, composto por equipes com inteligência artística como o marketing; inteligência interpessoal, como o pessoal de vendas; lógico-matemático, como a equipe de contabilidade, entre outros.

Dessa forma, é importante que a inteligência emocional seja considerada nos cenários de trabalho, caso contrário, em momentos de crise, a empresa se tornaria improdutiva e fecharia as portas.

Líderes natos, são pessoas que, em geral, possuem uma alta capacidade de lidar com as suas emoções, de forma a não transparecer os seus conflitos internos para os demais membros do time.

Entretanto, não se engane! Isso não significa que um líder nato é o indivíduo que deixa os seus problemas de lado, mas sim aquele que consegue entender as suas emoções, para que possa encontrar a solução dos seus percalços de forma mais eficiente que os demais.

Nesse processo, não podemos assimilar pessoas com alta inteligência emocional com indivíduos perfeitos, afinal tal possibilidade não existe e pode ser fatal no processo de seleção de novos funcionários.

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É possível adquirir inteligência emocional?

Apesar da inteligência emocional ser um fator extremamente importante para as relações pessoais e de trabalho, é importante salientar que, nem todo mundo nasceu como um líder nato, ou como um palestrante nato, por exemplo, da mesma forma que, um indivíduo com alta inteligência emocional pode não ter sido assim a vida inteira.

O cérebro humano é uma máquina de constantes transformações que nos permite desenvolver novas habilidades a cada dia. Por isso, a inteligência emocional pode sim ser aprendida por pessoas com baixo QE, ainda que de forma gradativa.

Isso acontece, pois o conceito de inteligência emocional é algo extremamente maleável e que pode ser inserido na nossa rotina através da transformação desses processos em um hábito.

Como impulsionar a inteligência emocional dos funcionários de uma empresa?

Inteligência Emocional no trabalho

Além de ser um processo facilmente aprendido, a inteligência emocional também é um fator que pode ser impulsionado através de práticas em equipe. Por isso, é sim possível que uma empresa estimule uma cultura voltada para a inteligência emocional e as relações de trabalho.

Para isso, é importante salientar que, em uma empresa, todo processo de mudança deve ter início em seu líder. Caso contrário, os funcionários passam a desacreditar nos valores empregados, e os investimentos aplicados são desperdiçados.

Pensando nisso, listamos abaixo algumas dicas que podem contribuir para uma melhor inteligência emocional no trabalho:

1.   Trabalhe as emoções negativas

As emoções negativas são as principais fontes de estresse no ambiente de trabalho. Quando um projeto não dá certo, quando a equipe passa por crises, quando um membro do time vai embora… Todas as situações citadas são exemplos de fontes de emoções negativas dentro de uma equipe de trabalho.

A partir do momento em que o líder de equipe ignora essas situações e encara elas de forma negativa, todo o processo é afetado. Agora, no momento em que você começar a reconhecer suas emoções, e a dos indivíduos a sua volta, você vai se deparar com diversos sentimentos que estão bloqueando a harmonia do grupo.

Isso acontece, pois nem sempre estamos preparados para as mudanças nas nossas vidas, por isso, é normal sentir frustração, medo, ansiedade, indiferença, raiva, indignação, entre outras emoções que são despertadas em situações corporativas.

E é justamente nessas emoções que você deve focar seus esforços,buscando compreender quais são suas principais causas e pensando em como podem afetar suas relações dentro da empresa.

2.   Use a psicologia positiva

A psicologia positiva é uma importante ferramenta no gerenciamento de equipes, permitindo o cultivo de relações harmoniosas e equilibradas no ambiente de trabalho. Diferente do que muitos pensam, o processo da psicologia positiva não é “fechar os olhos” para os comportamentos errados dos seus funcionários, mas sim, buscar cultivar a felicidade e  bem-estar de todos enquanto líder de um time.

Com ela, você tem mais facilidade para cultivar emoções positivas como alegria, satisfação, gratidão e entusiasmo. Para isso, você pode utilizar sistemas de feedbacks, programas de incentivo, bem como outros recursos que mostram que a empresa valoriza os esforços dos seus empregados, e que existe um retorno positivo através deles.

Além disso, a psicologia positiva te permite priorizar as emoções mais produtivas em vez daquelas que atrapalham sua rotina. Logo, vale a pena aplicar seus princípios para impulsionar o QE dos demais membros da equipe.

3.   Exercite sua empatia

Antes de mais nada, é importante que o líder de uma equipe entenda que erros acontecem e os seus funcionários precisam estar confortáveis para que cometam falhas e acertos na sua rotina de atividades.

Para isso, é necessário que, primeiramente, você entenda que, enquanto líder, você também possui o direito de ser imperfeito. Isso acontece pois, para reconhecer as emoções nos outros você precisará desenvolver sua empatia consigo e com os demais indivíduos à sua volta.

Esse processo vai permitir que você se coloque no lugar de outras pessoas e entenda seus pontos de vista. Como consequência, você poderá lidar com os seus funcionários de forma mais justa, e eles entenderão que aquela relação de trabalho é sustentada por indivíduos emocionalmente estáveis e inteligentes.

4.   Invista em melhores fontes de comunicação

Os funcionários de uma empresa precisam associar o seu ambiente de trabalho como uma fonte de segurança e estabilidade emocional. Para isso, é relevante que a instituição disponibilize recursos capazes de aproximar os líderes das equipes e os membros do RH com os demais membros da empresa.

Para isso, você pode utilizar o sistema de Controle de Ponto do Genyo. Apesar de parecer uma simples ferramenta de controle de jornada, o Controle de Ponto Digital permite que os membros do RH de uma empresa se mantenham 100% conectados com os funcionários, a partir da implementação de chats alternativos.

Essa ferramenta permite que um empregado envie uma mensagem diretamente para o seu líder, ou para um dos analistas de RH. Além disso, ela também possibilita uma maior segurança no envio de dados e arquivos através do sistema.

Como consequência, os funcionários poderão desenvolver um maior sentimento de pertencimento à equipe, através de uma cultura voltada para a potencialização da inteligência emocional.

O que é o controle de ponto do Genyo?

De maneira geral, o controle de ponto digital do Genyo é uma tecnologia voltada para a automatização de tarefas para a equipe do RH. De acordo com alguns estudos realizados pela empresa McKinsey, os funcionários de RH de uma empresa passam mais tempo trabalhando em atividades analógicas do que focadas no atendimento e gestão de pessoas.

Isso acontece pois, tarefas como o controle de ponto por mecânicos, ou por planilhas, exigem que esse profissional gaste inúmeras horas da sua jornada calculando horas extras, cumprimento de jornada, realizando agendamento de férias e entre outros.

Dessa forma, o objetivo do controle de ponto digital do Genyo foi permitir que a equipe de recursos humanos pudesse atuar de forma mais independente, para o cumprimento dos seus projetos voltados para a cultura da inteligência emocional, por exemplo.

Para isso, o funcionário realiza atividades como: registro do ponto, agendamento de férias, envio de documentos e atestados através de uma rede de software. Esse sistema pode ser acessado por diversos dispositivos móveis tanto online, quanto offline, e conta com um processo de autenticação programada.

Logo, além de gerar mais conforto e segurança, o Genyo também consegue fornecer segurança para a sua empresa! Quer saber um pouco mais sobre as nossas soluções tecnológicas? Acesse o site do Genyo e solicite o seu teste grátis!

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