DREX: tudo sobre a nova moeda digital do Banco Central

Conheça o DREX, a moeda digital do Banco Central que pode transformar o futuro das finanças! Quando começa? Vai substituir o PIX? Veja mais neste artigo!
Sumário
drex

Temos uma novidade importantíssima para todas as empresas – além dos trabalhadores – que desejam trazer sua gestão financeira para o século 21!

A primeira transferência utilizando o DREX, a nova moeda digital do Banco Central do Brasil, foi realizada em 1º de janeiro de 2025, marcando o início de uma nova era na evolução do sistema financeiro nacional.

O DREX, que se destaca como um dos principais projetos da agenda de inovação do BC, é a versão digital do real e promete modernizar as transações, trazendo benefícios de agilidade, praticidade e segurança.

Desenvolvido pelo próprio Banco Central, o DREX é uma resposta à transformação digital e à inclusão financeira no Brasil.

Além de carregar as mesmas garantias e valor da moeda física, ele é projetado para ter um impacto no sistema financeiro superior ao do Pix.

A expectativa é que até 30% das transações digitais no Brasil venham a envolver a DREX moeda digital, com uma movimentação que pode ultrapassar R$ 50 bilhões no ano de 2025.

Com isso em mente, confira abaixo tudo que você precisa saber sobre o DREX: o que é, como funciona, quem criou, data de lançamento e muito mais!

DREX o que é? Conheça a moeda digital

Para quem se pergunta DREX o que é, vale a pena saber que o projeto refere-se a uma moeda digital que representa o real em sua forma virtual, com regulamentação do Banco Central do Brasil.

O projeto, anunciado ainda em 2022, é considerado um dos pilares da inovação na agenda do Banco Central, equiparando-se em importância ao Pix e ao Open Finance.

O DREX Moeda Digital possui um valor equivalente às notas físicas, permitindo transações em um ambiente digital com a segurança da tecnologia blockchain.

  • Ou seja: um DREX corresponde a R$ 1, e assim sucessivamente.

Na prática, a proposta do DREX é oferecer uma nova forma de moeda, facilitando operações financeiras cotidianas sem a volatilidade típica das criptomoedas.

Ele proporciona uma experiência de uso quase idêntica à do dinheiro tradicional, tornando-se assim acessível e intuitivo para todos os usuários.

O potencial deste modelo digital redefine a forma de realizar pagamentos, prometendo impactar significativamente o sistema financeiro brasileiro.

O Banco Central tem realizado testes com o DREX, prevendo que o lançamento público ocorra de forma escalonada em 2025.

As fases de teste incluem a emissão e a negociação de títulos públicos federais tokenizados, além da avaliação de 13 casos de uso práticos em sua segunda fase.

Como funciona o DREX?

DREX como funciona? Esta é uma questão central no entendimento dessa nova moeda digital, representando uma das principais dúvidas dos brasileiros.

Desenvolvido pelo Banco Central, o DREX, também conhecido como Real Digital, traz a promessa de modernizar as transações financeiras no Brasil.

Ele se apresenta como uma extensão do real tradicional, mantendo o mesmo valor e as garantias de segurança já conhecidas pelos usuários.

As transações com DREX ocorrem de maneira instantânea e segura, graças ao uso de contratos inteligentes.

Com esses contratos, a transferência do DREX e o registro de ativos, como na compra de um carro, acontecem simultaneamente, garantindo eficiência.

Para facilitar a operação, o Banco Central categorizou o DREX em duas modalidades: varejo e atacado. O primeiro é voltado para a população em geral, enquanto o segundo atende a bancos e instituições financeiras.

As transações eletrônicas realizadas com o DREX se diferenciam do real físico, permitindo um controle e rastreabilidade eficientes das operações financeiras.

Isso é garantido pela tecnologia de registro distribuído (DLT), que assegura a segurança e a auditabilidade das transações.

A combinação de inovação e regulamentação resulta em um ativo centralizado e gerido pelo Banco Central e pelos bancos participantes.

No cotidiano, os consumidores precisarão contar com intermediários financeiros autorizados, como bancos, para acessar o DREX.

A estrutura tem o intuito de oferecer um ecossistema mais eficiente e seguro, ampliando o acesso à economia digital em um ambiente regulado que minimiza riscos de fraudes.

DREX: quem criou? Entendendo a atuação do BC

Para quem quer saber DREX quem criou, a resposta é bastante simples: o Banco Central.

O DREX foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil como parte de uma estratégia de inovação e modernização do sistema financeiro nacional.

Segundo Roberto Campos Neto, presidente do BC, este projeto ambicioso visa impactar significativamente o mercado financeiro, de forma ainda mais expressiva do que o que ocorreu com o PIX.

A criação do DREX Banco Central reflete o compromisso da instituição em implementar soluções que aprimorem a eficiência das transações financeiras no Brasil.

Com a implementação de pelo menos três transações já realizadas dentro do projeto-piloto, a expectativa é que o uso dessa nova moeda digital se amplie nos próximos anos.

O DREX permitirá transferências diretamente entre indivíduos sem a necessidade de intermediários, facilitando transações digitais, especialmente para pessoas sem acesso a sistemas bancários tradicionais.

A estratégia simboliza um avanço significativo na inclusão financeira, um dos objetivos primordiais do Banco Central na modernização da economia.

DREX vai substituir o PIX?

O DREX vai substituir o PIX? A resposta é não. O DREX, que está em fase experimental e será oficialmente lançado em 2025, foi projetado para operar em conjunto com o sistema de pagamento instantâneo PIX.

Enquanto o PIX continuará sendo a ferramenta preferida para transações cotidianas, o DREX se concentrará em facilitar transações mais complexas, especialmente no mercado de bens e ativos digitais.

De acordo com os testes realizados em 2024, o DREX promete oferecer taxas mais baixas e maior segurança digital, aproveitando a tecnologia blockchain.

Sendo assim, essa inovação pode transformar o mercado financeiro, permitindo a digitalização das transações e anseios de inclusão financeira.

Mas, de qualquer forma, tanto o D.R.E.X quanto o PIX têm seu espaço assegurado na estrutura financeira do país, complementando-se de maneira eficiente.

  • Ou seja: o DREX não tem a finalidade de desbancar o PIX, mas sim de expandir e aprimorar as opções de pagamento no Brasil.

DREX é criptomoeda? Está no blockchain?

O DREX é uma moeda digital que se diferencia das criptomoedas tradicionais, como o Bitcoin e o Ethereum.

Logo, se você deseja saber se DREX é criptomoeda, a resposta é não.  

Afinal de contas, a moeda digital é centralizada e emitida pelo Banco Central, o que a torna mais controlada e regulamentada.

Isso implica maior segurança nas transações, ao contrário de criptomoedas que operam de forma descentralizada, levando a incertezas, como volatilidade e riscos de segurança.

No mundo das criptomoedas, o Bitcoin, criado em 2008, se destaca como o primeiro exemplo, e é visto como uma reserva de valor.

Por outro lado, o Ethereum possibilita a criação de aplicativos descentralizados através de sua plataforma blockchain, utilizando sua criptomoeda, o Ether.

O DREX, enquanto moeda digital centralizada, promete facilitar novos modelos de negócios no sistema financeiro brasileiro, que já se modernizou com o sucesso de sistemas como o PIX.

Abaixo, mostramos as principais diferenças entre o DREX e as criptomoedaS:

Características DREX Bitcoin Ethereum
Centralização Sim Não Não
Emitido por Banco Central Comunidade Comunidade
Uso principal Transações seguras Reserva de valor Desenvolvimento de aplicativos
Início das operações 2025 2009 2015

A implementação do D.R.E.X está prevista para 2025, com plena utilização até 2030. Sua introdução representa um passo significativo na modernização do sistema financeiro local.

Antes disso, é crucial que as pessoas entendam as diferenças entre essas tecnologias financeiras, especialmente em um cenário global onde outros países também buscam aprimorar seus sistemas de pagamento.

post banner testar Genyo

DREX: data de lançamento + cronograma

O lançamento do DREX está previsto para 2025. A estreia da moeda digital é escalonada, o que significa que alguns usuários poderão testá-la com antecedência – e a primeira transação, inclusive, foi realizada em 1º de janeiro.

Desde 2022, o Banco Central tem trabalhado no desenvolvimento e implementação dessa nova moeda digital.

Os testes piloto realizados entre instituições como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil sinalizam a eficácia do sistema, preparando o terreno para a ampla adoção do DREX.

Sendo assim, surge a dúvida: DREX quando começa? Embora a data oficial de lançamento ainda não tenha sido divulgada, as expectativas são altas, com muitos especialistas acreditando que a estreia se aproxima rapidamente.

Como você já sabe, a nova moeda digital também promete facilitar a inclusão financeira, oferecendo acesso a serviços bancários para aqueles que hoje estão fora do sistema tradicional.

A segurança e a privacidade dos dados do usuário são prioridades, com o Banco Central adotando rigorosas medidas para proteger essas informações.

Desse modo, o Brasil se posiciona como um dos pioneiros na implementação de moedas digitais emitidas por bancos centrais, seguindo uma estratégia semelhante à da China, com seu yuan digital.

DREX vai ser obrigatório?

Em meio ao lançamento da moeda digital, o povo quer saber: O DREX vai ser obrigatório? Mais uma vez, a resposta é não.

O Banco Central do Brasil planeja que a adoção dessa nova moeda digital ocorra de forma gradual, permitindo que tanto indivíduos quanto instituições financeiras se familiarizem com a tecnologia.

Seja como for, a implementação e adoção do D.R.E.X será uma opção adicional dentro do sistema financeiro, não sendo compulsória para qualquer usuário.

Atualmente, as instituições que participam dos testes incluem grandes nomes como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal, além de várias fintechs.

Com a introdução do D.R.E.X, não se busca eliminar outras formas de pagamento, como o PIX, mas sim integrá-las, modernizando o sistema financeiro brasileiro.

Entre os benefícios esperados estão a redução de custos operacionais e uma maior eficiência nas transações financeiras, promovendo uma competitividade saudável no mercado.

Aspecto DREX PIX
Obrigatoriedade Não será obrigatório Obrigatório para pagamentos instantâneos
Fase de Testes Iniciado em março de 2023, prevista para terminar nos primeiros meses de 2025 Em funcionamento desde 2020
Integração Complementar aos métodos existentes Principal sistema de pagamentos
Transparência Uso de blockchain para segurança Transações instantâneas
Acesso Promover inclusão financeira Acesso já consolidado

Portanto, a resposta à pergunta sobre se o D.R.E.X vai ser obrigatório é clara: sua adoção será opcional, buscando sempre a inclusão e adaptação ao novo cenário financeiro no Brasil.

DREX e a tecnologia DLT: como funciona?

O DREX, moeda digital em desenvolvimento pelo Banco Central do Brasil, utiliza a tecnologia de registro distribuído (DLT) para garantir segurança e transparência nas transações financeiras.

Com uma conversão de 1:1 com o real físico, as transações digitais se tornam mais seguras e eficientes.

A tecnologia DLT assegura que todas as operações com D.R.E.X sejam registradas em um ambiente imutável, reduzindo o risco de fraudes e aumentando a confiança.

Esse modelo é ideal para transações de grande porte, como compra de imóveis e veículos, onde a segurança adicional é um requisito essencial.

Confira mais detalhes abaixo:

  • Contratos inteligentes oferecem operações financeiras mais complexas com a tecnologia DLT.
  • Mecanismo de “split payment” permitirá o recolhimento automático do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) durante as transações.
  • A integração do DREX com instituições financeiras trará maior transparência e conformidade fiscal.

O DREX vai além de uma simples moeda digital, representando um novo modelo de intermediação financeira, e apresentando oportunidades significativas para a digitalização da economia brasileira.

O Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, observa que o D.R.E.X sinaliza o começo da tokenização no sistema bancário, diferenciando-se das experiências globais com moedas digitais centralizadas.

“Na verdade, o mundo financeiro do futuro é um mundo tokenizado, que é diferente. A tokenização não é uma digitalização com sistema centralizado é, um sistema tokenizado de plataformas onde a gente consegue fazer coisas, negócios, onde clientes conseguem interagir entre si”, explica o presidente do BC.

Esse avanço permite que os bancos integrem a tokenização em seus balanços, melhorando a gestão de riscos e recursos.

Benefícios do DREX para a economia brasileira

O DREX promete trazer uma série de benefícios significativos para a economia brasileira – tanto para empresas quanto para consumidores.

Como a versão digital do real, a moeda digital busca otimizar processos financeiros, reduzir custos operacionais das instituições e acelerar transações.

Entre as vantagens do DREX se destacam:

  • Transações mais rápidas e eficientes.
  • Aumento da segurança nas operações financeiras.
  • Redução da emissão de papel-moeda.
  • Facilitação da integração econômica internacional.
  • Democratização do acesso ao sistema financeiro.

A implementação geral do D.R.E.X está prevista para os próximos meses e tem potencial de impactar positivamente tanto consumidores quanto empresas.

O ritmo acelerado de sua implementação surpreende, especialmente considerando que o Brasil já testemunhou os benefícios do sistema PIX, que revolucionou pagamentos instantâneos.

Embora a transição para uma moeda digital encontre algumas resistências e preocupações em relação à acessibilidade, especialmente em regiões com conectividade limitada, a expectativa é que o D.R.E.X simplifique o acesso financeiro para milhões de brasileiros desbancarizados.

Entretanto, especialistas salientam a necessidade de uma governança clara e a segurança cibernética em relação ao controle total que o governo terá sobre a nova moeda.

Impacto do DREX nas transações financeiras

Como você já deve ter percebido, o DREX representa um marco importante nas transações financeiras no Brasil.

Com sua introdução, espera-se que a dinâmica do sistema financeiro mude significativamente.

Um dos principais pontos a ser destacado é que, após o lançamento oficial do DREX, cerca de 30% das transações digitais devem utilizar a moeda digital, facilitando não apenas transferências, mas também pagamentos em tempo real.

Os bancos brasileiros têm reconhecido essa tendência. Em 2024, os investimentos em tecnologia ultrapassaram R$ 47 bilhões, o que demonstra uma busca crescente por inovação.

A transformação digital está alinhada com o DREX, que promete reduzir as taxas associadas aos meios tradicionais de pagamento, aumentando a competitividade entre instituições financeiras.

Com o D.R.E.X, a inclusão financeira se torna mais acessível, possibilitando a todos os cidadãos participar de um sistema moderno e eficiente.

A mudança deve promover um ambiente competitivo saudável, estimulando novas soluções financeiras e melhorando a experiência do consumidor.

FAQ

O que é o DREX?

O D.R.E.X é a nova moeda digital do Banco Central do Brasil, que representa o real na sua forma digital. Ela é regulamentada pelo Banco Central e promete modernizar o sistema financeiro do país.

Como funciona o DREX?

O D.R.E.X funciona através de contratos inteligentes, permitindo transações instantâneas e seguras. Ele é dividido em duas categorias: varejo, utilizado pelo público, e atacado, usado entre instituições financeiras.

Quem criou o DREX?

O D.R.E.X foi desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, com o objetivo de modernizar o sistema financeiro e promover a transformação digital no país.

O DREX vai substituir o PIX?

Não, o D.R.E.X não substituirá o PIX; ele funcionará em conjunto com ele. O PIX continuará a ser utilizado para transações cotidianas, enquanto o D.R.E.X se concentrará em transações de bens e ativos digitais.

DREX é uma criptomoeda?

Não, o D.R.E.X não é considerado uma criptomoeda, mas sim uma moeda digital regulamentada pelo Banco Central. Ele é centralizado e controlado, diferente das criptomoedas descentralizadas.

Quando o DREX será lançado?

O D.R.E.X será lançado oficialmente em 2025, após um período de desenvolvimento que começou em 2022.

O uso do DREX será obrigatório?

Não, o uso do D.R.E.X não será obrigatório. O Banco Central pretende que a adoção da moeda digital seja gradual, permitindo que os usuários decidam se querem utilizá-la.

Como a tecnologia DLT se relaciona com o DREX?

O D.R.E.X utiliza tecnologia de registro distribuído (DLT) para garantir segurança e transparência nas transações, permitindo o registro seguro e imutável de todas as operações financeiras.

Quais são os benefícios do DREX para a economia brasileira?

O D.R.E.X promete reduzir custos operacionais, otimizar processos e aumentar a agilidade nas transações, contribuindo para a inclusão financeira de mais brasileiros.

Qual será o impacto do DREX nas transações financeiras?

Espera-se que o D.R.E.X mude a forma como as transações são realizadas, facilitando transferências e pagamentos em tempo real, e aumentando a competitividade entre bancos e fintechs.

Como o DREX pode aumentar a inclusão financeira no Brasil?

O D.R.E.X busca eliminar altos custos de transação e barreiras, permitindo que mais pessoas e pequenos negócios tenham acesso a serviços financeiros, promovendo uma mudança social e econômica significativa.

Outros artigos relacionados

Consentimento de Cookies

Nosso site usa cookies para melhorar a navegação. Ao continuar navegando, você declara ciência dos: Termos de Uso, Políticas de Privacidade e Cookies.

A gestão inteligente que o seu RH e DP merecem

Este controle de ponto digital permite acompanhar remotamente as atividades, presenças e ausências dos funcionários internos e externos.

modal controle de ponto blog