Design Thinking Aplicado Recursos Humanos: o que é e como adotar no processo criativo?

Quer entender o que é o design thinking e como você pode deixá-lo aplicado para melhor o processo criativo no recursos humanos? Veja! Veja mais neste artigo!
Sumário
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Inovar está longe de ser uma tarefa fácil. Ainda há muitas pessoas que pensam na inovação como um processo espontâneo e livre de qualquer tipo de investimento, seja ele financeiro ou intelectual. Entretanto, a criatividade é uma consequência de inúmeros esforços com o objetivo de gerar ideias inovadoras, um exemplo é como o Design Thinking é aplicado nos Recursos Humanos.

Quer entender o que é essa ferramenta e também como é possível aplicá-la para o desenvolvimento de ideias, principalmente no setor de RH?

Então vem com a gente!

Design Thinking: o que é?

Antes de mais nada, quando falamos em criatividade, devemos nos livrar totalmente da ideia de aplicar fórmulas milagrosas ou qualquer tipo de metodologia estigmatizada para o alcance de resultados. O Design Thinking aplicado aos Recursos Humanos é uma ferramenta que visa a solução de problemas através de uma abordagem cooperativa entre equipe.

Para isso, o Design Thinking volta os seus recursos para a visualização da pessoa como centro do desenvolvimento de uma ideia ou produto, facilitando a relação do RH com os demais funcionários da empresa.

Por exemplo, numa empresa que apresenta problemas com registro de ponto com os seus funcionários, a melhor solução desenvolvida será aquela que permita que as pessoas envolvidas neste desafio possam enxergar a melhoria em sua rotina enquanto funcionário daquela empresa, em termos de comodidade, eficiência e facilidade de uso da solução.

Caso contrário, recursos serão aplicados de forma ineficiente, gerando desperdícios e frustrações não só para quem está desenvolvendo a solução, como para quem ela estará sendo direcionada.

Ou seja, todos os envolvidos na ideia devem estar sendo levados em perspectiva no momento em que ela está sendo construída. O processo do Design Thinking nos Recursos Humanos consiste em realizar o mapeamento e a integração das relações culturais, permitindo assim, que os desenvolvedores consigam uma visão mais completa da situação.

A partir dessa abordagem, conseguimos enxergar mais claramente quais são os empecilhos existentes na situação, bem como também somos capazes de minimizar riscos e novos desafios que possam surgir no decorrer do processo.

Como implementar o Design Thinking no RH da minha empresa?

Alguns dos maiores erros dos empreendedores atuais estão na crença de que para resolver problemas é necessário dispor de um grande montante de recursos, alinhando assim, preço e ideias mirabolantes para a construção de um projeto inovador.

Entretanto, a solução de problemas nada tem a ver com a dificuldade de implementação de uma ideia. Na verdade, o verdadeiro processo de inovação e criatividade consiste na capacidade das pessoas de desenvolverem soluções de boa acessibilidade, capazes de resolver ou melhorar situações que geram problemas reais no seu corpo de funcionários.

Um exemplo para isso está na questão de controle de ponto nas empresas atuais. Ainda há empreendedores que utilizam sistemas arcaicos de folha de ponto, que exigem longas horas de coleta de dados impressos para a análise de situações como: atrasos, banco de horas, troca de turnos e etc.

Com a utilização de um controlador digital de registro de pontos, podemos agregar inovação, conforto e acessibilidade sem precisar de ideias mirabolantes, fórmulas matemáticas nem de tecnologias jamais criadas para resolver o problema. Tudo isso possibilita a otimização dos serviços de recursos humanos de maneira pouco custosa.

Assim, tanto o funcionário que está registrando o ponto fica mais feliz, quanto os profissionais do RH conseguem obter um melhor controle de suas operações. Ou seja: as pessoas são inseridas como foco central na busca das soluções.

De maneira geral, podemos dizer que, para aplicar o design thinking no RH de uma empresa, precisamos seguir os seguintes passos:

Imersão e Análise do Problema: design thinking aplicado em recursos humanos

Como o próprio nome sugere, a etapa inicial de aplicação do Design Thinking consiste em sermos capazes de observar e compreender a situação a qual estamos lidando. Para isso, devemos mapear os fatores que circundam a situação além da perspectiva óbvia.

Por exemplo, quando lidamos com uma situação de atrasos no registro de ponto numa empresa, a situação óbvia é: o atraso gera um problema que está repercutindo por todo o setor e as consequências para o RH e o funcionário não são benéficas para nenhuma das partes. Agora, quando paramos para refletir além do óbvio, podemos perceber por exemplo questões como:

  • Possibilidade de distrações levar ao esquecimento de bater o ponto: com a rotina diária; cumprimento de metas; resolução de problemas no turno e etc.
  • Funcionamento limitado do registro: alguns equipamentos funcionam apenas com o acesso à internet, limitando assim o acesso do funcionário à registrar o ponto de trabalho;
  • Defeitos no equipamento.

Tudo isso só poderá ser percebido se formos capazes de identificar esses problemas para encontrar a solução ideal para o desafio. Assim, você deve:

  • Estipular quais são os resultados almejados;
  • Identificar quais abordagens já foram aplicadas;
  • Levantar informações pertinentes;
  • Mapear os recursos disponíveis para o desenvolvimento da solução.

2. Análise e Planejamento

Agora que você já possui todas as informações necessárias para construir um plano de ação, chegou o momento de organizar todos os dados obtidos para colocar o planejamento em prática.

Para isso, relacionar e sintetizar as informações de acordo com as tendências e contribuições que elas oferecem para o andamento do projeto. Em seguida, devemos ainda considerar quem será o responsável por cada etapa do projeto dentro da equipe.

Ainda que todos tenham um objetivo em comum, é importante que as tarefas sejam divididas, possibilitando uma maior produtividade para o alcance do resultado almejado. Essas tarefas devem ser dispostas em projeto visual, facilitando assim a sua execução.

3. Ideação

Com todas as informações organizadas, planejamento realizado e responsabilidades conferidas a seus devidos agentes, chegou o momento de colocar o plano de ação em prática: precisamos desenvolver uma ideia inovadora baseada no problema apresentado.

Primeiro, como dito anteriormente, devemos pensar em como solucionar esse desafio a partir da perspectiva dos que estão envolvidos. Se o problema no controlador de ponto está na sua limitação de uso, não adianta desenvolvermos uma super tecnologia que possua a mesma limitação, ou ainda, que gere um novo problema para o seu usuário.

O primeiro passo para desenvolver uma boa ideia é através da aplicação de brainstorms em toda a equipe. As ideias de todos os integrantes devem ser levadas em consideração, para que assim, possamos construir um produto ideal para o nosso público alvo.

4. Prototipação

Uma das etapas mais importantes do Design Thinking aplicado ao setor de RH está na capacidade de produzirmos um produto modelo. Aqui, seremos capazes de avaliar se as ideias escolhidas realmente podem ser colocadas em ação.

Mesmo através de uma seleção minuciosa de ideias, no momento em que colocamos a mão na massa construímos o produto e aplicamos a sua funcionalidade é que poderemos ter noção se essa ideia realmente tem a capacidade de solucionar o problema indicado.

Isso acontece, pois na maioria das vezes estamos suscetíveis a encarar situações não previstas no projeto escrito.Como recursos aplicados, quantidade de material, usabilidade, adaptação do consumidor e etc.

Dessa forma, com a prototipagem podemos enxergar as falhas e adaptar os fatores que precisam ser alterados para ser lançado ao público alvo.

5. Implementação

Agora que todos os fatores foram testados e adaptados à sua realidade de mercado, chegou a hora de realizar a implementação do produto ao consumidor. Essa etapa deve ser feita com bastante cuidado, pois dependerá diretamente do comportamento do público-alvo, suas expectativas e anseios.

Quando implementamos um novo contador de pontos numa empresa, por exemplo, estamos aplicando uma solução para o grupo de funcionários daquela corporação. Assim, precisamos realizar treinamentos gratuitos, oferecemos períodos de teste e adaptação, visando o conforto e a melhor comodidade dos nossos clientes.

O Design Thinking para o RH é uma abordagem maleável, por isso, é importante lembrar que a forma como este método será aplicado depende diretamente dos objetivos de cada empresa. Entretanto, é importante sabermos suas etapas e quais pontos devemos levar em consideração para isso.

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Quem pode implementar o Design Thinking e fazer com que ele seja aplicado aos Recursos Humanos?

Quando falamos em design thinking encaramos uma série de opiniões controversas sobre o assunto. Existe uma parte dos empreendedores incrédulos que pensam que Design Thinking está restrito apenas a pequenas empresas, startups e novos aventureiros no mundo dos negócios.

Entretanto não é bem assim que funciona. Enquanto isso, existe ainda a outra parte dos empreendedores que imaginam que o Design Thinking é um luxo para grandes corporações. Da mesma forma que o exemplo anterior, não podemos dizer que essa teoria está correta.

Na verdade, o Design Thinking é uma abordagem para toda e qualquer pessoa que deseje inovar, gerar soluções e ideias de forma eficiente e organizada. No RH não poderia ser diferente e a empresa só tem a se beneficiar com a inserção deste método no setor.

Uma das grandes referências em inovação e disrupção de mercado, o empreendedor brasileiro Marco Poli, afirma que a inovação é uma necessidade para que sejamos capazes de gerar oportunidades e estabilidade de mercado frente às demandas da sociedade.

Por isso, para aplicar a abordagem de Design Thinking no setor de RH de uma empresa, precisamos nada mais, nada menos que a vontade de fazer inovação, estudar suas etapas, possibilidades de erro, riscos e como ela poderá nos ajudar a atender o nosso corpo de funcionários.

Ou seja: qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, pode aplicar o Design Thinking em seus projetos de RH, visando assim a melhoria e a fluidez das relações de trabalho.

Principais desafios de implementação do Design Thinking

Toda empresa pode implementar essa abordagem para criação em seu escopo de projetos. Entretanto, isso não significa que não existam desafios na aplicação do Design Thinking no planejamento da inovação.

Isso acontece, pois, para conseguir aplicar essa metodologia precisamos entender muito mais do que apenas suas etapas. Mesmo com o objetivo de organizar e simplificar o processo criativo, o Design Thinking ainda é uma abordagem que exige preparo e estudo sobre sua atuação no desenvolvimento de ideias.

Os principais desafios da aplicação do Design Thinking para o RH são:

  • Medo do novo, gerando assim uma resistência pelos funcionários responsáveis pelo desenvolvimento de produtos inovadores: assim como toda ideia nova, o Design Thinking deve ser aplicado considerando as frustrações e receios dos envolvidos. É um processo que exige paciência e treinamento dos envolvidos para melhor alcance de resultados;
  • Falta de abertura da gestão da empresa, gerando assim um receio dos funcionários para realizar o compartilhamento de ideias: o processo do Design Thinking exige um ambiente colaborativo para que as soluções possam alcançar os objetivos almejados;
  • Dificuldade da gestão em aceitar a melhora constante: alguns líderes não conseguem entender a necessidade da melhoria contínua para o desenvolvimento do processo criativo e da construção de ideias inovadoras;
  • Propensão a reações negativas a falhas e erros: os seus funcionários devem se sentir confortáveis em cometer falhas e erros, já que elas serão fatores inevitáveis no processo de construção de ideias;
  • Falta de empatia para compreender a demanda pessoais e profissionais de cada indivíduo: antes de mais nada, todo líder precisa entender que cada pessoa tem seu próprio processo e isso não reflete em incompetência nem incapacidade de cumprir com suas tarefas, por isso, devemos respeitar e compreender que cada indivíduo possui o seu próprio processo.

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O Design Thinking e a cultura de inovação? Veja o Design Thinking aplicado ao Recursos humanos!

Apesar de existirem diversas abordagens, métodos e teorias que rondam o processo de inovação, é importante lembrar que um bom processo criativo só tem início quando há investimento em uma Cultura de Inovação. Por isso, devemos salientar que apenas o Design Thinking não é recurso suficiente para que mudanças significativas aconteçam em seu corpo de trabalho.

Antes de mais nada, é importante que os funcionários da sua empresa façam parte de um conjunto de hábitos e padrões de comportamentos que colaborem para a resolução dos problemas existentes. A cultura de inovação é algo que tem origem na liderança, e a sua postura reflete no comportamento dos seus subordinados.

Logo, quando um funcionário entra em uma empresa onde a criatividade seja sustentada por: um ambiente colaborativo, disponibilidade de recursos, treinamentos, troca de ideias, e a possibilidade de compartilhar sugestões, poderemos perceber uma mudança em seu comportamento que levará a um aumento de produtividade e de desenvolvimento de ideias.

Diferente do que muitos pensam, a cultura de inovação não é um luxo, e sim um artifício necessário para que empresas inovadoras sejam capazes de permanecer em competitividade no mercado.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para sanar as suas dúvidas acerca do Design Thinking e suas aplicações para o setor de RH. Caso você queira entender um pouco mais sobre soluções empresariais para a melhoria dos negócios, basta acessar o nosso site e conferir alguns dos principais conteúdos sobre o assunto! Para fazer toda essa soma de horas, descontos, etc, o sistema controle de ponto eletrônico é a ferramenta indicada. Nesse sentido, um serviço igual ao Genyo atende empresas de todos os portes. Afinal, a plataforma foi desenvolvida para automatizar toda sorte de cálculos necessários para chegar no valor exato do salário.

Por isso, não perca mais tempo e inove o fechamento de folha, cálculos de horas extras. Chegou a hora de contar com essa ferramenta, que é inteligente até no nome, aí na gestão de sua empresa? Fale conosco!

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