Você com certeza já deve ter escutado a expressão “imprevistos acontecem”, não é mesmo? De repente, um equipamento importante na sua casa pode quebrar, você pode enfrentar um problema de saúde na família ou até mesmo uma situação no trabalho e ter uma reserva de emergência vai te ajudar muito.
A pandemia foi um grande exemplo disso: uma situação completamente inesperada e que exigiu dos cidadãos do mundo inteiro uma grande inteligência financeira para manter os negócios em dia.
A boa notícia é que, apesar dessas imprevisibilidades, é possível se preparar para possíveis problemas, sobretudo os financeiros.
A reserva de emergência é uma importante prática para lidar com essas eventuais necessidades e, com um bom controle financeiro, você fica menos propenso a se endividar.
Quer saber mais detalhes sobre a reserva de emergência? Então, continue a leitura e acompanhe dicas úteis para ter de uma vez por todas a sua segurança financeira!
O que é reserva de emergência?
Como o próprio nome sugere, a reserva de emergência consiste em um montante de dinheiro separado para você exclusivamente cobrir gastos de emergência, ou seja, imprevistos e despesas inesperadas.
Vamos entender como ela funciona na prática? No exemplo da pandemia que citamos anteriormente, as empresas e trabalhadores de todo o mundo se viram diante de uma situação de risco. Aqueles que possuíam uma reserva de emergência, no entanto, estavam mais preparados e conseguiram passar pelo período com menos dificuldades.
A ideia da reserva de emergência é justamente garantir uma rotina mais tranquila e segura, cobrindo os gastos extras sem comprometer tanto o seu padrão de vida.
Basicamente, a prática é essencial no planejamento financeiro e não deve ser utilizada para nada além de emergências.
E quando usar a reserva de emergência?
É comum que as pessoas tenham dúvidas sobre o momento ideal para utilizar a reserva de emergência. No geral, as situações ideais para resgatar o dinheiro acumulado são justamente aquelas que aparecem de repente e demandam recursos financeiros que fogem da sua rotina.
Confira alguns exemplos:
- Perda do emprego;
- Gastos com saúde;
- Manutenção ou reparos inadiáveis na casa ou carro;
- Viagens necessárias e não planejadas;
- Despesas com burocracias imprevistas.
É importante reforçar, inclusive, que essa reserva deve ser unicamente destinada aos imprevistos e toda vez que você utiliza uma quantia parcial ou total é essencial que você a reponha.
Metas para montar a sua reserva de emergência
A verdade é que montar a sua reserva de emergências é uma tarefa muito mais simples do que você imagina! O principal é entender a importância dessa prática para as suas finanças pessoais ou empresariais e, a partir disso, iniciar o planejamento financeiro.
1. Calcule o valor da sua reserva
O primeiro passo é definir quanto guardar em uma reserva de emergência. A conta básica recomendada por especialistas para calcular esse valor é:
Todas as suas despesas x 6 = Reserva de emergência
Nesse caso, as despesas consistem em todos os seus gastos mensais — desde os essenciais, como aluguel e luz, até mesmo compras com viagens, lazer, alimentação, entre outros.
Ou seja, se você tem uma despesa média de R$5 mil por mês, a sua reserva de emergência deve ser em torno de R$30 mil.
Contudo, é importante conhecer a sua realidade: autônomos, por exemplo, podem pensar em um valor maior para reserva de emergência. Servidores públicos estáveis, por outro lado, podem não precisar de uma quantia tão elevada.
2. Faça aplicações mensais
É muito importante que você avalie também todas as suas despesas e receitas para saber quanto você pode separar mensalmente para a reserva de emergência sem comprometer as suas finanças.
Em métodos de divisão de salário, por exemplo, 20 a 30% do seu salário devem ir para essa prática. Por isso, faça as contas e crie uma meta para o prazo para sua reserva. Aqui, é importante ter em mente que quanto mais você puder separar por mês, mais rápido você atingirá o seu objetivo.
3. Comece o quanto antes!
Não adie mais os seus planos de uma reserva de emergência! Caso você esteja em uma situação financeira mais delicada, comece com pequenas quantias, mas comece.
Aos poucos, você passará a controlar melhor o seu dinheiro e poderá depositar valores maiores para a sua reserva. O mais importante é a consistência para que, com o passar dos meses, a prática de guardar dinheiro vire um hábito.
Onde guardar minha reserva de emergência?
Você decidiu iniciar a sua reserva financeira? Parabéns! Agora, o próximo passo é entender onde depositar esse valor não só para maximizar os seus ganhos, mas também garantir que o dinheiro possa ser retirado a qualquer momento — afinal, emergências não podem esperar!
Muitas pessoas optam pela poupança para guardar essa quantia, mas a opção, apesar de segura, pode não ser a melhor alternativa por causa do seu baixo rendimento.
Tesouro Direto Selic, CDB e fundos de investimento funcionam melhor para construir a sua reserva. Antes de tomar a decisão, avalie fatores importantes, como baixa volatilidade, liquidez e segurança da aplicação.