Queríamos começar te fazendo algumas perguntas: seus funcionários sabem responder qual é o propósito da empresa? Você sabe dizer quais são os exemplos de culturas organizacionais que a sua empresa se identifica?
Formal, informal, focada na qualidade de vida dos colaboradores, com gestão participativa ou alinhada com os avanços tecnológicos? Essas características refletem o tipo de ambiente que é oferecido aos profissionais que atuam na organização.
Para que você possa ter um negócio sustentável, toda equipe precisa ter consciência da razão de ser da organização, e ela deve estar alinhada por meio da cultura organizacional.
Neste artigo, o Genyo vai te mostrar o conceito de culturas organizacionais, como identificar os tipos que você quer evitar na sua empresa, porque elas são importantes, entre outras coisas. Acompanhe a leitura e fique por dentro de tudo!
O que são culturas organizacionais?
Quando falamos sobre esse assunto, estamos nos referindo a um conjunto de valores, princípios, crenças e comportamentos que estabelecem a identidade de uma empresa.
De modo geral, é a cultura que guia as ações de todos os membros da empresa, servindo como ponto de referência para as dinâmicas internas e externas apresentadas por elas.
Estamos falando então, de valores e crenças que expressam a forma de pensar, sentir e agir de todos os integrantes de uma organização e que norteiam o processo de gestão organizacional e de planejamento estratégico.
Isso significa que, tanto os líderes quanto colaboradores devem agir de modo a cumprir com as diretrizes da cultura da empresa. Isso vai desde a relação com a equipe, até a relação com clientes, fornecedores e qualquer outro agente externo presente na sociedade ou no mercado.
Uma boa forma de descobrir quais culturas organizacionais está presente na sua empresa, é respondendo perguntas como:
- A empresa é mais rígida ou valoriza o aprendizado?
- A empresa se coloca receptiva a ideias e a inovação?
- Há algum tipo de exigência para que processos sejam seguidos à risca?
- O que usamos para medir se os nossos colaboradores fazem um bom trabalho?
As respostas para essas perguntas devem vir dos líderes da organização, para que se tenha uma representação real dos objetivos do negócio.
Por que as culturas organizacionais são importantes para as empresas?
Se você observar o mercado, as organizações mais famosas e bem-sucedidas têm algo em comum: uma cultura forte e amplamente compartilhada pelos colaboradores.
Possivelmente, isso se deve ao RH, afinal, de nada adianta ter profissionais qualificados se as lideranças não sabem como mantê-los comprometidos com os objetivos e valores da empresa.
Naturalmente, como se trata da aplicação da ética e da moral dentro da empresa, a cultura orienta as decisões e prepara a organização para o que está por vir. Além de, desenvolver o capital humano, tendo em vista que ela potencializa as características individuais e respeita o posicionamento dos colaboradores.
Consequentemente, a empresa passa a conquistar e manter, desenvolvendo equipes motivadas e tendo resultados acima da média.
É exatamente por isso que manter culturas organizacionais sólidas e estratégicas motiva as equipes e incentiva a conquista dos objetivos profissionais e empresariais.
Não podemos esquecer de falar que, é de responsabilidade da gestão da liderança o dever de implementar a cultura entre os colaboradores, porque isso fará com que as diretrizes que nortearão a empresa para os melhores resultados sejam desenvolvidas.
Do que são compostas as culturas organizacionais?
As culturas organizacionais são compostas por três níveis que se diferenciam: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas. Vamos entender cada um deles!
1. Pressuposições básicas
Elas compõem o nível mais íntimo, oculto e profundo das culturas organizacionais. Abarcam as crenças inconscientes, as percepções, pressuposições e sentimentos dominantes que as pessoas se orientam.
Dessa forma, a cultura também representa a maneira que as coisas são feitas dentro do ambiente organizacional, muitas vezes através de situações não faladas ou escritas.
2. Artefatos
Esse é o momento de construção do primeiro nível da cultura, aqueles mais perceptíveis e, naturalmente, superficiais. Sabe quando um indivíduo se depara com uma organização? Aquilo de concreto que ele consegue enxergar, ouvir e sentir dela, são os artefatos.
Neles estão inclusos os produtos, serviços, padrões e o comportamento dos membros de uma empresa. É como falamos, quando um indivíduo visita uma instituição, ele consegue perceber como as pessoas se vestem, se comunicam, se comportam e o que é importante e relevante para elas, naquele ambiente.
Dessa forma, podemos dizer que os artefatos são todas as situações capazes de mostrar de forma visual ou auditiva como são as culturas organizacionais das empresas.
3. Valores compartilhados
Eles compõem o segundo nível da cultura, são aqueles valores que tornam o ambiente organizacional ainda mais importante para as pessoas e definem os motivos pelos quais elas fazem o que fazem.
Geralmente, esses valores são criados pelos fundadores da empresa. São gatilhos mentais que servem como justificativas aceitáveis por todos os integrantes de uma sociedade.
Qual a diferença entre cultura e clima organizacional?
Enquanto as culturas organizacionais se referem aos propósitos, ações e valores que levam uma empresa a alcançar os seus objetivos, o clima organizacional tem relação com a percepção dos colaboradores sobre a qualidade do ambiente de trabalho, se os benefícios, remuneração, colegas e estrutura física da empresa são agradáveis para eles.
A estrutura física da empresa e satisfação, o relacionamento do colaborador com seus líderes e pares, o cargo e remuneração do funcionário, são alguns dos fatores que influenciam esse conceito.
O clima da organização tem tudo para ser o melhor possível, Quando as ações da empresa são condizentes com a cultura que ela divulga, afinal o funcionário sabe o que pode esperar da organização.
Por outro lado, o que piora os níveis de satisfação e engajamento dos colaboradores no trabalho é quando o que é dito é diferente do que é feito. Situações como essa podem trazer problemas.
Quais são os tipos de culturas organizacionais?
Pode não parecer, mas sabia que é possível encontrar, em uma mesma empresa, diferentes tipos de culturas organizacionais? Pois é, vamos conhecer quais são elas e como elas se relacionam com os colaboradores.
Culturas adaptáveis
Empresas que possuem este tipo de cultura costumam ser mais flexíveis e voltadas para a mudança e inovação. Essas organizações fazem constantes atualizações e revisões criativas e inovadoras em suas culturas. A mudança não assusta elas!
São divididas em dois lados, em um há a necessidade de se equilibrar para garantir a identidade da organização, e, de outro, a necessidade de mudança e adaptação para assegurar a sua constante atualização.
Esse tipo de cultura é muito comum no Japão, apesar de ser um país com tradições milenares, está acostumado com mudanças e a inovações de forma constante.
Culturas tradicionais
São as famosas instituições conservadoras, que não fizeram nenhum tipo de mudança em seus costumes, ideias, valores e tradições. Elas seguem agindo como se nada estivesse acontecendo ao seu redor.
Culturas marcantes
É comum encontrar esse tipo de cultura em empresas que compartilham os seus valores de forma constante, o que acaba influenciando os seus colaboradores através de comportamentos e expectativas. Entre as organizações que costumam fazer uso deste tipo de cultura podemos citar o Google e a Honda.
Culturas influenciáveis
É a famosa Maria vai com as outras, sabe? Aquele tipo de cultura que se modifica facilmente. Geralmente está mais presente em empresas que ainda são jovens. Nessas empresas, como ainda não tem tanta solidez, novos valores podem ser comunicados sem que isso seja uma grande questão para os funcionários.
Qual o papel dos colaboradores nas culturas organizacionais?
Os funcionários são a peça mais importante da empresa quando falamos de cultura organizacional, apesar delas serem criadas pelos líderes e gestores, são os colaboradores que aprendem e disseminam a cultura organizacional através diversos meios, como histórias, símbolos materiais, rituais e cerimônias. Então, se você quer contratar funcionários, primeiro precisa se certificar que eles:
Refletem a cultura da empresa
Como já dissemos aqui, os funcionários são representantes da empresa, isso quer dizer que, eles não só precisam refletir a cultura, mas também contribuir positivamente para que ela seja consolidada em seu segmento.
Por esse motivo, você deve contratar funcionários que tenham identificação com a cultura, missão e posicionamento da sua empresa. Caso contrário, você vai estar criando equipes desalinhadas com os seus objetivos.
Falam a mesma Língua
Neste caso, não estamos falando de idioma, mas sim da forma de se comunicar. A linguagem, até mesmo dentro dos setores da empresa, é a forma de identificar os membros de uma subcultura ou cultura. Quando os seus funcionários falam a mesma linguagem que a sua empresa, eles confirmam a aceitação da cultura e ajudam na preservação dela.
Qual a melhor forma de construir as culturas organizacionais?
Não tem como você criar uma cultura organizacional, sem antes de fato entender quem é o seu negócio. Para isso, você vai precisar elaborar e descrever qual é a missão, visão, valores, meios e medidas que definem a sua empresa.
Na hora de elaborar esses pontos, pense assim, o que eu quero que as pessoas pensem sobre a minha empresa; como eu quero impactar as pessoas com a minha empresa; qual a imagem eu quero que a minha empresa. Isso vai te ajudar!
Mas vale lembrar, de nada adianta criar tudo isso, colocar em um quadro bonito no centro da empresa, se esse não será de fato o reflexo da empresa. Para você, conquistar uma cultura corporativa eficiente exige muita dedicação, principalmente da alta liderança.
Alguns pontos podem ajudar, como:
- Ter uma comunicação eficaz: É através do que a organização diz e divulga que o público constrói uma imagem dela, por isso essa comunicação pode e deve ser colaborativa. Suas equipes devem construir esse processo juntas, para se sentirem vistas e ouvidas.
- Confiar nos líderes e CEO: Esse é um ponto que sempre influencia a cultura organizacional de forma direta. Afinal, eles são os responsáveis pelas primeiras contratações e por formar o time da empresa. Por isso, é necessário que a postura da organização e dos seus líderes estejam alinhadas. Qualquer contradição nesse meio pode prejudicar a credibilidade das duas pontas.
- Transparência nos resultados: Os seus colaboradores também são responsáveis pelos objetivos e metas alcançados pela empresa. Então, nada mais justo do que terem acesso aos seus números para acompanharem o seu progresso em geral. Isso vai servir de motivação para eles enxergarem o resultado efetivo do seu trabalho.
Por que optar por um sistema de controle de ponto eletrônico digital na sua empresa?
Como vimos, as culturas organizacionais estão inseridas no dia a dia das empresas e os grandes responsáveis por elas são os líderes e gestores. Esses profissionais possuem muitas demandas e atribuições, desde demonstrar familiaridade com os valores e a cultura da empresa, até se certificar se os colaboradores estão cumprindo a carga horária. Para essa última, um sistema de gestão de pessoas pode ajudar bastante.
Além disso, vale lembrar também, que um bom gestor precisa saber que toda empresa com mais de 20 funcionários tem obrigação de fazer o controle da jornada de trabalho dos seus funcionários.
Por isso, poder contar com uma solução prática que permite o acesso diretamente do smartphone ou tablet do trabalhador otimiza o processo e dá segurança.
Fazer uso de um sistema de controle de ponto eletrônico digital é a melhor escolha para quem quer gerir o seu negócio com segurança e qualidade, além de diminuir as muitas demandas que fazem parte do dia a dia de uma empresa. O Genyo está entre os melhores sistemas de controle de ponto do mercado.
Com ele é possível fazer o registro de ponto pelo computador, celular ou tablet, seu funcionamento é online e offline, ou seja com ou sem internet. Além disso, através do aplicativo o funcionário consegue ser notificado na hora que deve fazer o registro do ponto, evitando esquecimento e gastos com horas extras que não eram necessárias.
São muitas as funcionalidades e vantagens que este sistema oferece. Inclusive, é possível fazer um teste grátis. Ou seja, você não paga nada para experimentar e ver se realmente funciona. Bom, o difícil é não se apaixonar pelo sistema que é inteligente até no nome.
Ficou interessado? Conheça o Genyo!
