Mapa estratégico BSC: o que é e como fazer seu modelo

O mapa estratégico BSC é uma ferramenta de de gestão indispensável. Neste artigo, você descobre como ele torna mais clara a execução de objetivos. Veja mais neste artigo!
Sumário
Sem-titulov

Não é pequeno o número de gestores que encontram dificuldades para organizar a estruturação de uma determinada estratégia. Nesse sentido, os processos de desenvolvimento encolhem e refletem em todos os campos de atuação da empresa. Para não cair nessa armadilha, no entanto, o time de gestão de projetos deve contar com o mapa estratégico BSC.

Mas como usar essa ferramenta? Para que, de fato, ela serve, e como é o seu funcionamento? Qual a sua importância para a metodologia Balanced Scorecard [BSC]?

Neste artigo, você encontra essas e outras respostas sobre esse assunto. Continue por aqui e, por fim, o seu GPS será atualizado para pegar a rota correta da elaboração de estratégias que envolvam a metodologia BSC.

Vamos lá?

Para que serve um mapa estratégico?

Para responder a essa pergunta, pense na utilidade das duas palavras que formam o termo. Logo, temos o “mapa”, para direcionar, conduzir, etc; e a “estratégia”, que é a parte que envolve o planejamento que acarretarão decisões. Em conclusão, entende-se que o mapa estratégico é a ferramenta que mostra qual o caminho que deve ser seguido no desenvolvimento de estratégias.

Agora que você já entendeu as utilidades de um mapa estratégico, chegou a hora de aplicá-lo à metodologia BSC.

post banner testar Genyo

O que é o mapa estratégico BSC

Antes de partirmos para a explicação, precisamos relembrar o que é e para que serve o BSC. Em suma, trata-se de uma metodologia de medição e gestão de desempenho que inovou o obsoleto sistema de avaliação, que considerava somente a perspectiva financeira. Foi criada por Robert Kaplan e David Norton, professores da Harvard Business School.

Para desenvolverem essa importante ferramenta de análises, Kaplan e Norton sugeriram quatro perspectivas:

  • Financeira: analisam como as decisões estratégicas impactam a empresa;
  • Clientes: verifica a atuação no mercado, bem como a satisfação do cliente;
  • Processos Internos: foca na qualidade e na inovação dos processos realizados;
  • Aprendizado e crescimento: avalia a satisfação interna dos colaboradores.

Observe, abaixo, uma ilustração que relaciona a interação das perspectivas que movimentam o Balanced Scorecard.

mapa estratégico BSC

A partir dessas perspectivas, é possível traçar o mapa estratégico BSC. Para elaborar a rota mais correta possível, no entanto, o gestor precisa seguir as 5 coordenadas abaixo.

1. Definir a visão de futuro

O primeiro passo para elaborar um mapa estratégico é usar a conhecida abordagem top-down. Nesse sentido, parte da visão macro [mais abrangente] para a micro [mais específica]. Logo, a primeira coordenada do processo é definir a visão de futuro.

Como fazer isso? Simples: chegou a hora rever ou estabelecer três fundamentos essenciais para uma empresa:

Missão

Aqui é preciso, literalmente, determinar com clareza e objetividade, o porquê de a empresa existir. Qual é o motivo dela estar ativa no cenário? Conforme os conceitos de Kaplan e Norton, a missão deve descrever como a organização espera competir no mercado e agregar valor aos clientes.

Visão

Agora, há um par de eventos que podem ser explicados com a relação “causa e consequência”. Sendo assim, a organização deve estabelecer um grande objetivo a longo prazo. Por suas vezes, os colaboradores encontram motivação e inspiração para desenvolverem o seu trabalho. Em suma, a empresa precisa contemplar um futuro que seja interessante para que os funcionários “comprem a ideia” e vistam a camisa.

Valores

Por fim, nós temos os valores! Sua função é determinar as características de uma determinada empresa. Em outras palavras, essa coordenada representa a maneira como uma organização se apresenta ao mercado e à sociedade para alcançar a visão e cumprir a missão.

2. Estabelecer temas estratégicos

Depois que definir a trinca “missão, visão e valores”, é preciso estabelecer temas estratégicos. Na prática, esses temas são as grandes dimensões que a empresa seguirá. Além disso, funcionam como um resumo das estratégias. Confira alguns exemplos de temas estratégicos:

  • Internacionalização;
  • Expansão geográfica;
  • Crescimento por aquisições;
  • Foco no cliente;
  • Excelência operacional.

Tem como trabalhar com todos que existem? Sim, claro. Porém, o ideal é estabelecer de 2 a 4 temas estratégicos. Dessa forma, você consegue mostrar explicitamente o que a empresa planeja para o seu futuro.

3. Escolher as perspectivas do negócio

A empresa pode ser enxergada por várias óticas. Nesse sentido, conforme vimos no começo deste artigo, o BSC sugere quatro perspectivas. A essa altura de nossa conversa, certamente você já compreendeu bem os conceitos de cada uma delas. Todavia, vamos fazer uma pequena recapitulação:

  1. Perspectiva financeira
  2. Perspectiva do cliente
  3. Perspectiva dos processos internos
  4. Perspectiva de aprendizado e desenvolvimento

Essas visões propostas por Kaplan e Norton são as que mais funcionam para empresas privadas e com fins lucrativos. Assim sendo, não funcionam para órgãos públicos ou organizações que não pautam pelo lado financeiro. Nos casos em que o lucro não é alicerce, pode-se pensar em perspectivas que visam cidadania ou justiça social, por exemplo.

4. Traçar objetivos estratégicos

Depois de selecionar quais perspectivas de negócios farão parte de sua estratégia, é hora de traçar os objetivos estratégicos que se enquadram em cada perspectiva. Antes de tudo, é preciso entender o conceito em torno de “objetivos estratégicos”. Assim sendo, saiba que eles são direcionadores que demonstram as mudanças que a empresa quer executar. Nesse sentido, pense na “otimização da logística”, na “construção de uma equipe capacitada”, nas “melhorias dos processos internos“, entre outras ações.

Os objetivos estratégicos devem ser distribuídos nas perspectivas do negócio. Por exemplo, se a estratégia é melhorar processos de gestão de pessoas, a empresa precisa lançar mão de ferramentas modernas como, por exemplo, o controle de ponto digital. Esse objetivo se enquadra na perspectiva de processos internos.

5. Sinalizar as relações de causa e efeito entre os objetivos

Por fim, sinalize as relações de causa e efeito entre os objetivos. Em boa parte das vezes, o cumprimento de um objetivo é necessário para que o outro também possa ser alcançado. Logo, de acordo com a lógica do BSC, os objetivos associados às perspectivas mais abaixo são indispensáveis para a execução dos mais acima.

Com base nas cinco coordenadas acima, você consegue elaborar o seu mapa estratégico. Abaixo, você confere um modelo de um mapa direcionado às atividades ligadas ao comércio e prestação de serviços.

mapa estratégico BSC

Com esse planejamento, você vai otimizar os processos que envolvem toda a cadeia compreendida entre equipe e consumidor final. O mapa torna mais clara e entendível a ordem de execução dos objetivos estratégicos. Dessa forma, todos entendem com mais clareza a importância de alcançar cada um deles.

O próximo passo é executar as ações projetadas para atingir os indicadores e, por consequência, utilizar o mapa para guiar a jornada. Se organize, ouse, inove e – sobretudo – conquiste resultados!

Outros artigos relacionados

Consentimento de Cookies

Nosso site usa cookies para melhorar a navegação. Ao continuar navegando, você declara ciência dos: Termos de Uso, Políticas de Privacidade e Cookies.

A gestão inteligente que o seu RH e DP merecem

Este controle de ponto digital permite acompanhar remotamente as atividades, presenças e ausências dos funcionários internos e externos.

modal controle de ponto blog